Revista A Semana - Maio v3 n 666
~ À ELiíl:ITYATOR1A ENTRE LUSO x P .Á.R A,lfOUNT Não aos, enganamos na previsão sobre o . valor das equipes que s~ 1~m bater domingo, prognosl1cando a superioridade dos hvmens do Luso- Ninguem póde negar a performance que o •team» de camisola b r a n e a vem revelando desde o principio do campeonato findo e, se de principio teve o Paramount 0 ensejo d~ fazer dua~ bolas quasi seguidas, deve lS'>O á facilidade com que ~ sliu valoroso contendor qu1z ex– perimentar um homem na posição d~ zaga, onde so– mente Du-ca, pela; segurança de seu jogo, podta _figurar. Recotnposto o tnangulo, não foi difficil ao Luso ~obrir a differe nça e fazer mais um pomo, ficando a cidadela de Eldonor exposta a um ataque· cerrado. T echnicamente, o jogo of : f ere ceu poucos lánces apre– ciaveis. O Paramour.t com~– çou jogando bem para calur depois lamentavelmen_te. Com 0 Luso deu-se o inverso. Preparou o bote estrategico co~ 0 exgott_ament_o dos contr~rios, cobm~ a irregu– Ja.ridaqe 11ue _havia . no onze, dhorou assim o Jogo pai a ~ncer.. Ha _equivoco da p~rte dos que Julgam ter s1d~ conquistado o ugoah . da Vi– ctoria em «pleno of s1de». Quando o .extrema recebeu a bola, o cb~ack» ?ireito do Pararoount, mexpltcavelmen- Os clubes da segunda di– vi,i!l.o tiver11m' a mais dolo– rosa das deaillusões. N'fn– guem os quer e ninguam os tolera na F. P. D. t'm cujo orçamento passaram a ~gur&l' coD10 corpos dispen· diosos, sem expressão defi· nida.' Maa, só agora 6 que a velha entidade-, de vicios originario!, enxerga isso. No -11eu selo, quando se quoJ· fa· zer politica, oa pequenos se agrupam para o servilism• da e11ca~a e a complacencia dos grandes vae ao sacrillcio de saldar debltos atruzados. Que se queixem, pois, os sa tellites da RUa propria orientação. No momento de _ alijar carga nagua, o, sen– timento geral ou quasl ge– ra! esqueceu o passado ... Se Isto nrio vale pela me– lhor lição, ao menos consti– tuo seguro aviso para situa– ções futura9,, Rcflictam bem 01 homen9 da 2a divislio, Pobreza não constitua entrave á fode– pendeuoia de caracter, e a époQa determina uma pro– videncia uoica: a de agir cada clube na sua cspbcra prop1'ia, relegando o patro• · · cinlo de nucleos extr11nhos. '.rodos t~m -perao,nalidade diitinctR e gosam doa mes, moa nireito~. YOLEA. - 1 te, desceu pua quasi junto de seu ar.-;o e aqtielJe ata– cante · te~e que fintar dois homens para, folgad<?, desfe- rir o tiro. · Isto, porém, não adiante. O mélhor •. argumento es!á nas condições de resistenc1a dos elementos do Paramount que· nós sempre julgamos incompletas. Jogam apenas viot~ minutos. F alta-ihe (olego e os seus medias de ala pouco valem. , Por emquanto, não póde · o Pararnount competir com o Luso ou Julio Cesar. Foi sempre está a hossa opinião. AMA1<7IÃ o TQRJ:.'l!JIO naaIO A federação vae de vento em popa. Estamos em .111:iio e o campeonato vae começar am.anhã para finalisar . em 1932, sem . . . data prev1~t~- Continuarão as du as d1v1- sões, · pelo que se diz ah i fóra, •ficando a sf'gunda com os ares bonançosos das manhãs de dvmingo. Já é uma gra nde cousa. Quando não ba dinheiro ao menos. appareça oxygenio para o~ pulmões. Não fosse a escassez de tempo e entraríamos · em comm~ntarios ·!:mbr~ as op- .portumdade de fundtr as d uas divisões dentro das normas previstas pelo Conselho. Fa– laren:os _m~is ta:rde, porem, .' pois a s1tuaç~o dos clubes da segunda, no que toca ao ponto financeiro, continua malteravcl.
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