Revista A Semana - Maio v3 n 666
JAZZ-BAND REDACÇÃO -Provisoria– mente na •A Sema,aa•. ÜFFICTNAS - p o r em– quanto na •Â Semana•. GERENCIA-Tambem na redaçdo da •A Semana•. PagamP.nto de a:1signa• tura., - isto só deue se1· feito direciamente eom o 11osso director. Seria abu– sar da nossa confreira. O nosso prélo synchro– nisadq marca -Barban– te• é moderni.uimo e tem o privilegio de ter si<!-o o unico dessa marca vmdo ao Pa-:-á, funccionando pCYr meio de uma engre– nagem complicada e dif– ftcil de explicar. Como foi tommemorado o tJ de mai-, nesta casa Este jornal comme– morou coudii:nsmente o dra ,f 3 de maio, data da lihMtaçâo doa escravos no Brasil. O nosso querido dire. etor, que fui vm dos mais ardoroso& batalha– dores pela redempçào dos pretos, 118888 dia bai xou uma ordem interna neste grande semanario, determinando que os que aqui trabalham só ru masst1m cigarros cGato Preto• , tomassem CCl'VC· j" prat11, vestissem ca– misas fascidta e só can– tassem a •Bola Pretat, em homenagem aos nos– sos irmAos côr da noite. Nosr.o confrad• Bene• dicto Cordeiro, em nome dos morenos do Umari– sal, fez urn discurso no e.enro, fal1rndo sobre o carvão nacional, emquan– to o «Jazz Los Cre,,11- l011. executava o samba •D-ixa ai1 cadeiras da negra bulir.. O j ornalista Eustachio de Azevedo leu a8 tne– morias dB e Preta do Ba, hú•, mas quando se re– feria a vario& collegas della, a coisa ficou preta e O jorRalista, bratrno de JA7.Z-HAND 2 ,nuiversa-riõ de um nosso · flomp~nb,iro o poeta Josii Guueni Simões, auctor de var101 sonetos dedicado~ ao va- pllT •Almirante Aleum– drino,, pois quasi todos elle::i sAo alexandrino~, f11z annoR esta semana. A imprensa de~t& ter– ra noticiou o evento f'e– liz e o no~s 1 querido aedo nAo pouje fugir A ma– niiestaçí\o doe 11eu11 ad– miradores, que lhe offe– receram uma himgala de cano de l'tirro embrulhada em papel de sed11. De posse do mim<>so pr!3sentti, o primt1iro quo l~•e experimentou a re– tilstencia (oi o dr. Edgar Proença, caggredido> no Peu barbeiro numa cpel- 1.,ga> de cinc,,enta, cnm que o anniver~ariante pagou um almo~o aos 1eus amign11. O peeta Il:medicto Ser• rão, auctor do livro cCa– vallo Marinho• radio– gra ph11u de bordo do eMnacyr> pBra o seu querido crollegs, nos se– ia-uintea termlls : •No dia dn teu C+'ntenario eu t9mo a liberdade de fe– licitar•te, desejaodo que este dia se reproduza no cruzamento dos seculos,. ..,., medo... azulou ne poei– rão. ,!.' 11oitt este ,iorul INVENÇÃO 00 PIN~AlVLHO GERENTE O nosso a– mado, queri– díssimo, ido– latradd, ve– neradissimo gerente Os– marino Pin– garilbo in– troduziu nes– te jornal um systema mo, derno de 'va– les' que mui– to honra os seus meritos . de financista de papo amarello. A invenção (nào pas11a mesmo rle inveoç.ão de circo) consiste em fazer-se os vales c~m os 1.eros seguidos ao cifrão, sapal'ad•1s e ~,ntre-p!cotad_os. . Si, o vale ê muito "p~sado , o Pmgarilho 1m, mediatamente o "allivia'' dA um ou doia zero~ no logar picotado, sem dar trabalho ao "cndaver' dtt escrevtir novo vale. Feito A8&1' serviço, Pingarilho manda o camnrada voltar om outro dia qualquer. ti ~ .Tá é uma esperança. offereceu um espectaculo n·o PalRcio Theatro pela companhia ' da Mulata Brasileira, comparecendo · ali aw. o «paP .Jol\o• do r•oeta Barannn de Me– nez1,s. Foi um dia de alegria para.•• a negrada. ... .b festas da eorila Comu todos os aonos, tiveram inicio no dia da eubrda do Senhor para o Céo, a ti.m de se vor livre dos reporters 4ue viuham pedir entrevis– tas, a resta do Divino Espirito Santo. Levantaram-se varice mastros pela cidade, ten– do compecido o, Mara– há, vestido de Rei Ca– lttn~a. o Barauna. ba, tendo caixa, e o Xisto, carregan.-lo 01 pendões. Vamos fdzer umA re– portagi>m especial J,ut1H festa1. ,., .uus,t 111.:s rnc.rn. ,s 8alafuá pras molalall Z:,P,go n gs.ncá, co1·ro d eu– , t ,.,,, firo 11m côcodoarrebi11da. A roda aperta no canto. Lâ '"ª" marreta ! Quem me a_q11e, 1.fa ! Q111m1 ( 7•emexe . Quero molhá tre.~camisa! Não déxa que o 1·oda feche· La vfle imbiuada ! Estes versos en• contramol -os á porta do Pa.lacio 1'heatro. Pelo eetylo, parece– nos foram escriptos a, alguma •altista.- da Companhia Muh1 pelo poeta Foguete Brandão.
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