Revista A Semana - Maio v3 n 666
~-~=- -·1)· 1 '· ... ,A·· I \í 'A· NO~ LA B IOS 1 D ,, ~ ~ 1 l ! l.L2Jll i 1 1 l i IIIIHl 111l1111.11t 111~1111111111111•lllll lll !il l!l ltl.ll "ll !'l 1il l l!ll l"l l"l l'll1l t'l lll lll lll lll l'I " 1 1:.1• 11l ',1"1' 1 l '•I 1•11~ 1.:; 1 l 1 e I T 1 1 1 1 a 1, 1 ' 1 • ---------------"'.".""~~~--::-- ~ ~ ~ : ( Por BE IULLO MARQCJES ) ~ ~ ... PALAVRAS... TEUS olhos não stlo o es– pelho de tua uli!ia. Tita nlrna é ·que se 1·efiectc no., teus olhos... 'l'eu ro1·11çtlo e nm grandP. illudido, •. Ac1·edit,t qne ...en– te o amor, qw.mdo apenas os leu..,; labios é que pronun– ciam esta phrase. T1tas nu7os ás vezes fi· ~am, tremulas como se um JJ<wido le1•1•01· as do111ina.Yse. Sao os avatares dos felinos <]ue se agitam nns teu.~ -ne1·- 1·os . . . Tu nr1o és uma estatua, mas o teu c01·po modela a 1•,órma, Pe?'feita. * * !1: Tua cabe<;a é uma ven. loinha empennaclwda de helianfos. Teus cabellos, tin• J..os de sol, m-repellam-se ao ""f•ento e ri luz . . 'J.'11n bocca é cortada 1w p ôlpa de um /i'llc:fl') aciciu– lndo. . . '11e11s beijos de1;e111 ter 11111 yosto rifrinn ... Tod.1 i nfefra és n1t1ll1er... .lias ,,uai a 11111lhe1· q11P será toda i,1teii-n a tua i11111ye111 ? C O ~l P A ~ H I A M U L A T .-\. 13RASILEIRA ESSE conjttncto de arti,g. ta.,; gemtinam.mte nacin– -nae,;, mesmo pela mestiçtt· ,qem de .<;PttS typos, 91ui actu– almente sttrg'- á 1·ibalta do Palacio 1'heatro, é um con – }nncto muito con.,;ciente de s1w11 1·ep1·ese11tações. Mulato,; nat1iraes ele ou– frns Est.idos, nos seu.~ tra– balhos nao ent1·a o pernosti– cismo tão comm1tm nos dP. sturs condü;.õe~ 1·aciae,s. O cantn é claro, bem syll,1.bado, o di.JlrJgq é exJJlicito, dito com natural 1Jolubilidade, a~ i,i. terp1 ·etai:i.íes p1 ·ocur.wi se ap- . p1·ox imm· do 1·eal, sem affe– ctnções g1·otescas . Boas musicas, P~<~n.s de f lng1·antes, como ,,Flor _de Sapo fy», guarda 1·oupt1. sm– gelo, pnrém ottmltenf P-, sce– nm·ios muito verdadeiros e 11111if.o thP-af1·aes. Nao quero diz-?1' que seja um mtcleo de artistas rep1·e– senln.nte.r; de uma a1ü es– pecialmente bmsilefrn, mes- 1110 po,·que, todct a f~Pl'P:S· soo artistica no Brasil ai,i. da é, mais ort menos, fmn– cezismo de tanga. Comtud-0, as mulheres tem agilidade noti gestos, evoca ,n a rigor as dama.v popul(l- 1·es, afinam a-'l vncalizc1çií,,.s. quasi qu,e agradam plP.na mentP.. Os 1·apa.zes, se11te-se que l!11t1idnm os se,is papeis: 1m tram sem ti.bieza.'I nas ,'lce– -nas comicas, fi, zem 1·i1·, 011, emocionam, confvrme a ntt• ance da peç(I,. O que o no.~so ptthlico pre– cisa reconltere1· é <me es.rn gente fa z um thec,trÕ de 01t– tros centros, com sPns eos– titmes, suas i,,te1',!_11·etações populares. Enr.aremos a Companhia 111ulata B,·asilei?·a por ,wM modalidade e fo1•<;,0s0 será 1·econhecer que CIS s•,as n– prcsentações têm mais qual– quei· cpisa daqutUo que é, e'!'· bo1·a bastardamente, muito ncsso, demasiado nacional. ACALEN TO DO MF. {T XODOº Põe no S a -rede di varanda larga, i•este uma camisa di palrr di 1·enda. Imbala pra frente, imbnla p1'a ti-az, nós dais bem juntinho nem d1"umimo mais. Teu co1·po tem fogo qtti ckega mi quema, tu fecha tt u zoio chamando meu nego, •• !mbala p1'a frente, imbala p1·a fra z, nós dois bem juntinho nem d1 umimo mais·
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0