A Semana 1924 - Novembro v6 n 342

., e • •• • • A SEMA..'lA • 0 ó verdadeiros "aguias"... Faz as coisinhas em segredo, e não deixa nin g-1em vêr... Naquella festa, que elle e l<U sabA1n!l~, ''bancou" lindA. morena, de olhos encf111- tadorcis. mas "bancou" na surdi11a... Não, que elle não queria nada de ex:hibições !... , l\1as nós, que somos escovaJo e nã.o. va: mos no embrulho, descobrimos tudo, e s orrimos·... _ , Com toda certeza elle vae dizei· que não é verdade, que é " intriga da ·oppo– sição"... ••• - E' muito elegan te! -Dizem tambcm que elle é um ra- , paz culto e muito serio... - Pelo menos, quando dorme... -Não; quando está acorcl.ido e... :rnn· gado! t - ·Mas elle gosta muito das par;trn- ses ... Dialogo numa roda de g r,1.:iosas se- 1 GRAVETOS Carta recebida conta tudo. Mal o paque te "Ceará" deix:iva o cáes e SE' desvencilhava das ~lvaren– gas, (das a!varengas vejam·bem) que atulham o nosso porto, elles se olhs– ram. Ao principio, muita delicadeza de a-estos, e depois a coisa foi so gmdu– ~ndo, a té que, maiç tnrde, alcauçou o zenith das ambições do nmor... Aconteceu que elle ficou no Rio, com receio, quem sabe? de voltar.:· A,,.ora vocês não sabem d& •complt- " d . cação da coisa: e lle em tu o, ate n~ amor é ''cometa" ; a lguern que fot comp~nheírn de viagem é impossibi– litada de prendei-o materialmente; e alguem, aqui, tem ra7,ões para ccom– plical-o~, pois elle prometteu uma af– •feiçâ.o indíssoluvel... O que fôr soará . .. E o q11e 11inguem sa/J ~ e o que niquem predi! é que o r·oma11ce acabe num gloria infeliz! ---- Mm \CY. nhoriuha;:, na "tcrr/lssc" .. . Emq11a11to fala,·,1m. nll,:1 ,·am com i11sistencia pnra ,,, ladc,s d, ü lympia, onde o dr. J-'.eo– l'ºldo Peres cnnversava com u m amigo. Seria co111 elle ?... ~L'ah·ez, talvez... Essas coisns ,í.s vezes são terri veis . •. In1ao·inem que o dr. Gentil Braga, 1:11oço comportado e distincto, teve um d1ssn– bor tenivel. Disseram que elle costu– mava passar em uma rua qn_11lquer. • . Mas o dr. Braguinba não foz isto... Gos– ta ele pnssear, apenas, na avenida Na– za1·eth, onde alguem o prendeu ~ fe:i: medrar em seu coriiçã.o um amor smee- ro e puro... . Disseram aqmllo e elle ficou aborre– cido. Contos, boatos ... Ninguem escapa a essas coisas, por mais comportado que seja... . .. Dialog o na sala de espera do Olym- pia: -Elia j á entrou..• -E' certn? Eu atrazei-me... -O v·elho veio. - Que caso serio ! -Então, hoje não póde ser... ~lftt,i · -Combinas amanhã., pelo tdephone... E lá. se fon1m os dois elegantes al– mofadinhas para o recint,1 das proj ic– ções, a proc1~r~r, avidamente, 11quel11\ que elles arnb1c1onnvam ve r.-. ••• Lindn gnrôta... Meloso almofad inh l\... E fazem o seu en·c1111to na missa rias cle7. horas e, cm VflZ de resarcm, cnnver~nm cm voz baixa, talvez trocando j nr.1~ amoros11s. Elle fica ti10 satis(eito, tão satisfeito.!... ••• Elia móra em S. J eroriymo e vae à tarC:e de domingo flsperar qne P.lle pns– se no bonde e raça o seu adeusinho da pi-agmatica. Uma coisa inn1,cente, como se vê l • •• Co~1íeital'ia Central...Hora clo nperiti– vo. Numa bancn conversam diversos der– llortistas... - O dr. Oseo.r d.e Carvalho vae ser embaixadc!l' • ..

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