A Semana 1924 - Novembro v6 n 342
1 '– MARTYRIO ESTRANHO (De Franci;;co l\fan g·abeira) , 1'e,n a ua9a ll'isfc ;a· úos poe11lhs, ,, no e11lt01fo b1·ilho·11 como a aluor,,,ta ..• .Vaquefles olholí /;wdos e cl eme11les l'i a r;cme1· líllll alma 1,119ustic,da. ' l e111b1·a nma ,·ola em 111úd11lus pla11!1e11/es. ,, uei:i:a ndo-se /J/11' ue1·-se aba11do11Cllla ... . .-Ih ! pob,-e ,·ola <{e w,as i1 11oce11/es, qu em l e mmulou nmar, sem se,· amadcd_ Vive dio1·a11do, mas á~· vezes canta ,·01110 se vis~·e, p,·a::.en/ei,·a e lo1wa, / ugi,· a ll'euct que u vive,· lhe espa1t/(l. 1; llfl)'(/a comsi(IO uns inlimos 1·eceios• . , g s6 a bta é que lhe bei.ia a hocca .' , _ 8ú d fo p1·opric1 é q11e111 lhe afa,9a o; .,,,:-ios ! ••• O verão no Mosqueiro - Cont,muam,emquan to permanece a qua• dra veranica, as nossas lindas patrícias a procurnr as mag nificas e encantadoras praias mosqneirenses,· oncliendo:-as da sua gm ça feiticeirn e da alegria dos seus sorrisos seducentes. l\Iosqueiro, nestes dois ultimos mezes do anno, é um pequenino pnraizo, onde a gente vive feliz com a contemplaçüo das ondas, das folhag·ens aliando ÍL cari– cia do Yento;: e escutando a psalmodia querula do mar, que orn murmura, ora rug ita, desfazendo-se cm rpsas brnncas e osculo~ frementes... Aos domingos, principalmen te, a for– mosa villa- a P e tror olis marinharesca dos paraenses, toma auimat;ào festiva, cheia de seduções e de bellezn. . O navio da linha conduz centenas do pnssng-eiros, que ali accorrem em busca de um rofrig·erio ao cansaço de unrn, semana de fadiga e de esforço na luta quoijdianf! J9 trnbalho, ou ao ener va– mer:to requin tado da cidade... E Mosqueiro fica toda poetica e_ d[r.– nos a impressflo •de uma· pequena cidade encan tada, cheia de fadas e princeias... ••• PALAVRAS ... ·, SORRISOS· . . . OLHARES... •'J-azzma1~ia" ... Ê a eleg·ante seuhori• 1· 11ha recordou um dentista que é muito conhecido em nosso meio social. Conver – sava, risonha, com uma amig uinha, na ,'tenasse"... E disse que o mesmo sofhia dessa doen– ça, principalmen te quando r.ae " ping;ari– lhnndo" num salão, onde parece que elle toma o mundo, a vida, tudo por ·um gra nde e bello sonho terpsychoreano... -E r-n fim, ('ada um tem a sua man ia, 0 an tes e,~a. que é recreativa e stilutar, e não oflonde ninguem..: · ••• P cn\c.,tcs, ó ,,aroias de plag as distan- º . . tes; as. nossas elegantes pa tl'lc!lls ven- ceram porque o Vadico não embarcou... Aqnellas fizern.m promessas para ver de novo o " coqueluche" da embaixada do anno passado, mas "não levaram"... As preces da~ daqui ci, Vir.,.em de Nazare.th foram mais fil'rnes, fer v~rosas .• . E elle adoeceu r epen tinamen te, e nilo seg·uiu... Andam mni toa corações radiantes por isso... muitos, JH, rque o V ndico é desses que não escolhem e n em se excusam... O marmaujiw 1 ••• O Xaudico 'l'l'indadc é bicho ba ita..• Queremos di~e r : com aquella pose me– ticulosa de innoc·ente, é um elos nossos .....
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0