A Semana 1924 - Novembro v6 n 342

·• • • • • 1 tr1 as. 1 O no sso lirilba u te collnborrulor \ ºicen– te Ab!·a n cb es, que segundn- feirn proxi– ma, seg-ue para )fana u:< a bordo do cAqi1i1,y .» O apre ciarlo jornal ista e homem dt• le– _tn:1s, ,que é ru11ccionario posta l fui 1:·aus– ferido dos C11rreios J11 Pi,rá pam M do A ma:t.01111s. ·r~rY~~·"t ··rr O sorvr.le da Camara N üo julg uem os meus caros ltiitoms. se pt r acnso os tenho, pelo t itulo desta ch ro– nic~ lig eira, que t ive a it1·even,n cin de pensar SAr a Gamara urn vinho de fnwt o.s conge\ado para a delicia d oR g u losos. P.C;· f iro- me.- somente. a9 sor~ete qne. d iuria– iuente, un:i deputado paga para acalm.ar.os ;:eus illus tres uqll~ as, com a tm:n perat um elevada pelo calor çia 'cl isci1ssão. Si niio fos – se·<> sór'"ete com o seo frio agraauvel. o que n ão aconteueria aos drs. Uscar• Barre– to e Ama1.ouas de Fig-ueiredn, t.iio entl~u- ·· &i.asrnad o;: qua ndo discursam'! O sô vvete ó, voi~, umu 11ei:e&!:õid11dt1 na C.11~:a ra, me~mo porq ue serTe de p retexto Pf\1'ª umas ren ·11i1ies a1l0,·ave i><. em Cille os H $,. congTeR– sista.s demonstram que. se niio· c0_1;t11m no ,,,:çamenLo. o fazem 1ulmirnvel111ente 11a pelle alht>ill. Ontro dia. o d r. ~ewton Hurllll11a411i <li· :,:i11 para o d r. ,\r na ldo Moram•, com nq ucl– le ge ito hla 11clir.ioso, t ifo do seu uaturu l: - . '·0 lp-naci<> Nogueira at~ dormi ndo j:~ pre:,ide its s i~, ves du C11ma1,:a M rúta,:; ve- ......_._ . • • ;,,es acorda, fala ndo em ••cta . <'xpnclienr.e, etc. O ,nosso caro 1/l'P,;idente é u m viciarl<> pelas formu-lus parl11111en ri,re, . O caso é •1ue_. nu vida part icn!or. e llP se g ui..u pe lo 1:cg1me11to aqui da ('umurll . Como o men nobre collegn. s ahe. 111111 i ~t"• se acceitaw req ne rirt1Pn tos na 1º pa rte Ja ordem do dia. Pois o lg uacio. umu. 111rde– ~es tas. estava em sna p har111ncia n ,~~1:rP– ver .•111nndo chegou um pretenrle nt ~, 'la m11- riundo mberi11~, justifi,·ando a s uo d rt,, a li, ~• no fim d.a arenga. fe;,; C\ sen p t•,i ,do - uma simples cedu la ele I $0 11 0 O f.,.nacio permanecPn impassível ,iwn •·s~e ,~h;. 1 ue e~ calmo. corn o seu fa lar g ",l',1u ! ho,.i1·c1. sem. s us pender a v ista do pupel. reRpondc1 ao pobre: ' 'Deixo d 1-, tomnl' e)n cons i,lerur1i" o se1 reguerimento por já est uru1ns na '!a. parte <la ordem do dill." Pura o l:.('nu•·i" a l a. parte é 1:,ela manhã.. quando t.li ~ 11» 0> sae de ,,asa. . , .: llia· m~ !linda da t repnç~o feliz do il i-is · t re reprP_Sen tl\nte cln Delegaci11. · yuiw ,lo ouço, nout ra ro,la, o d r. Fr1ocisl!o ~ amp,)s affirmar no dr. L::ii:t. Barreiros: - :;o homem e ra de act ividade as;;om– hrosa. De tal formo mult iplicnv'a''o~ seus afazeres que perd ia o noção do que t i11 ha ,iL despachar. A's vezeR, levava t re;; me;,,P.s ~nrn a_ssig nar uma i:,etii;ào. A h0rri vel cl i– lrgen~ra do _A nnibal j unto á dclle tleso p.. p,ar~?~ll- .E t ,nhu um cuidado pelo asseio da cidade... ~lu ndava vAner ºto.rito as cul – ~,ndas !)Ue_estus se enchiam de buraco~... ludo vroisp_ernva . 1Jni dia, elle ,11:'spediu nm modeRtp 1 fuoccionario, um Gor•>"nlho 'J Ualquer, destes que furan, n. v ícla · 6~m a. heroi~i~~-d6 qne ·o seu homony mo o fa:li num ,e1J110.: • . Interessei-me p~lo dc,•·g ra– c;ado e pe~, .~ s 110. reinteg raçà-0. Prompt11- mentc ·o:,,1ornen1 attenden-me. la •estlúdar o ,;_a~o e Jaria o neto de j ustiça por m im so · ~citado. Os ter~pos i,assaram, fl nadu. O . ornem estava preoccupado co111 nea ooios importa_nte? é' esq uecera o me u p;d ido– L eUlbre1-lti,.,9 novamente. Novas promes– ~8.S'.é _novo e;;ç2.amento àe mezes: Voltei a ms1st1r e nlle, final mente.. . · 1 • ,, ., - ... re_integrou o po'bre .contiQn~? in· dagon, curioso. o dr. Barreiros. (' - ~• verdade, respohdeu o ' d~~~ 1 :Ch ioo Jl~mpos . Ma~ _de uada mais valeu, '1 porq1 1 e o nor~ ulho .lª morrera de fome a espe· rar · · · Nunca Jrnde s11her qnem ' era es:,e homem do t anta actividade ... ffi ui:sim, o !lorvete d a Camara esfria o llStoma"o de al~uus " esqneuta as orelhas de :iuita. gente. . . 'l'llEODOHO BRA2ÃO L' 8 e. .ILVA•