A Semana 1924 - Novembro v6 n 342
• • • • 1 j dos ma les : - O de que a França prel:i,,c1, é de mà e l 1 .Nesta hura, e 10 que a situação rnuudwl é de Jesequilibrio estontea:. dor, em que a propria Jucta pela Yilla uxagera desmedidamente as suas proporçõas, é o de que precisamos nós pam a gara.ntia de nossa estu– biliclade, como Patria e como povo. E' d'ahi _que nos poclcrá vir a. or– ganisação indispem;avel, num instan– t e de tantos a tropellos, accrescidos de gritas revoltadas, maril i11conse– qoe:1ies, pol' que n~o se originam de solirlas causas, a licerçadas pela mora l. E, po·r que não clizel o? Falt-a-nos a fé, a fé Vt\r<ladeira e a lentadora, tL fé incorrupt,ivel, 1111ica força capaz de arredar montanhas. Elia firn1iL os propositos a bençoa• dos. E é <;om estes que sa,iremos vencetlorns pêtra os grnnd es destinos do Brasi l. ---•--~- Distraccão .,. K peri;1.,,:sn cov.f i a r aos .1u1zes a ceremo11i:t rio éo ntrncto <·ivil. Es– tPs magisl r<1 <l o,; V•m, no seu habi– to de rondPmnar nilpados e inoo– c· untes, um tom a;, pe,·o e severn. e propenrlem ,L t ransportar nas salas <lo c11l acP le~al nm tempern.mento do j n,.;f.icPiros . Ar,~ olho~ llrsi.es representa.ntes ,ln !ri. o:; 1111bn11tPs c-ompnr(lcem co- 1110 ,H' fo;,~,·111 dois rí•c,s. co ul.ra. quem Themi::; tlen~ desclobrnr a, ornlt.iplici– datlP ,I P seus ri!!'.orcs. De cada vez ,~ ne ::;1' ,lJll'C'sta a <leclarar unirloR o moço e a. m0ça, o juiz toma tippa· n>ncins de quem nui mand ri.r parn a t ,df'in. o casa l. S1 1 .i ,·l)z 1em II inf!r~ão dP q11P111 • ·• • o • tle,weta, seis mezes de µri sáo sim– ples, e não de quem declara. con– sorciado·s dois seres que se querem amar, pelo menos durante a lua de mel. Um dia destes, numa cidade do interior onde o doi-itor é conhecido pela sua implaca.vel severidade, com– par eceram dois pombinhos qufl pre– tendia m atar os corações nas mea · das do lar,:o lP-gal. A sala esia.va cheia . Parentes, testemunhas, convidados e curiosos enchiam o recinto, que servia a um tempo de cama.ra pa ra os inqueri– tos correc-cionaes e criminaes, e dP salão para os consorcias juriclicos. . A sala tLpresentava o aspecto de uma, • ,.,cssiio do jury, tamanho era o ru– mor da assis tencia e o vae-e- vem ri os interessados . Mettido na. suu casaca de vür :CL De11s. oma.gist.rado esperava pela hora. de uuir us noivos e, para não per• dor o tempo, ia pas-,ando a vista num processo por fe rimeu tos gra.ves, ha– vido,; ua ult ima eleição est adoa l, q □e correra. calma e sem e_ff l!sfi? . de s,u,guc. corno dizia. o re'atono offir..1a l. Cl1e,,acla, a hora <lo casamento, o digno ~-eprcsentante do codigo dep~– si lon s0.bre ,L mesa os autos do cri– me, e c11trou <le lt•r os nrt.igos e pa– rn grnphos nupciaes, . depoi.s de t ~r i111posto silencio no 1rrcri111Plo 11.11 ch– t.orio. Por final, perguntou ao noi vo: - () senhor 11 uer rcct>ber a s,~nho– ra : q11i presento por s 11n lagil.imn mulher·? .-O{ll~ro. s iui. senhor l \' Pi~ :i. v·P.Z da 1 ubente. - E u st>n hora acceita. curuo seu kgitin1r1 ma.rido o senhor aqui pre– ,;Pnti:•~ --- ,\Gceíto, sim. senhor Pronn1wiarlo n rl uplo sim fatal,
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