A Semana Janeiro v6 n 299

{' ~~~~~~~ \ ;;J.;M i\Nâ ~~~~ili~~~~~ mo do espongiolo... A bocca, numa con– tração ti tanica, entreabriu-se, num len– to e terrÍ\'Cl rolar de dentes, deixando fugir, CQIDO uma aguia allucinada, um g rito qúe era mais rug ido, soturno, lou– co, rouco, pavoroso... Toda aquella gente ,contricta, num desalinho de gestos, em tumulto, recuou, levada pela mão do espan t-0. E cllc, cuj os olhos esta vam cravados na corôa de espinhos cio Senhor morto, de um sal to, impetuoso como uma !éra a quem roubaram o fi lho, desvairado, tremendo, atirou-se ú. cabeça do Rcdemp– tor, beij ou-lhe as faces lívidas e, mais rapido que o pensamento que lhe tu r– bilhonaya no cercbro, agarr ott com a:; duas m[ws, nervosamente, alguma coisa que repousava junto â sag·rada cabc,a e, mais allucinado ainda, recuou, eugolpha• rlo no delírio de fug ir! O sacristão, porem, volt.1.ndo da estu– pefação, se lhe atirou ao encontro, se– gurando-o com ferroas mãos, a g ritar: - Ladrão' Ladrilo! A esta attitud e varios homens accor– reram e detiveram aquelle que roubara J esús.,. alg nma offcrta valiosa que fi– zera um crente, talvez..., :\Iario Savio, sob o domi'nio de v_inte m~1os e uma •infmidade de olhares seve– ros, v iu se lhe a brir aos pés num abys– mo o solo que o queimnva e, 11um cur- . to tatalar de dentes, num estrerueção, ro– lou como um páo, de d1ofre,, inopina– damente. Estava morto. :Ji;ntre as mãos apertadas como duas conchas de a,n, uccul t_ava-se o que quer que fosse que rou búra.. A cu,;to, 1br iram-nas. Lá estava, amar rotada., em pedaços, uma bolsiuha borda· da a seda verde. E utre r s frag-men tn~ da seda, dois retratos minusculu5 e.;ta– vam maclrncado5. Àlgnem, um vulto ele menina e moç;~ (a confidente, quem sabe.:'), com snffri– men to inaudito, explicava: -E' Cecilirt... é Cccilia... a· esposa e fil ha daquelle homem... E sob o ·olhar de infinita piedade com que o envolvia aquella gente, :illario 8avio jazia para alli, iner te, inteiriça-·. do, com uma subita expressão de g·loria e. de marty rio, elle que morrera sem co– nliecer o segredo fatal daquella santa, daquelles treze annos de formosura so– berba, que lhe davam a mais profunda certeza do céo. J l a 1111 ,CI Ili• O Q 1.11 CI •Cll Ili ,"■. Ili , E1 111 111 •a, ~11"1 .lll, IU 1:11 Ili ■ C:l SI: g li 1.11 ■ , ll:I J Grande armaz em de estivas .. NACIONAES E ESTRANGEIRAS Commissões-Irnportadores -Consignações Ca sa fundada em 1 904 Dispondo sempre de completo sor timent o de todos os a rtigos dos s eus gcneros , que vc1 ;i.de a preço sem compctencia. 1 Executa podidos de mercadorias para o interior, forn ecendo tambem artigos qnc nú.o sej am <lc seu ramo como: fa zendas, droghs ferraO'ens etc. por preços minimy,,; <lo mercarlo. ' 0 Hecehe consignações de todos . os l!eneros de exportação que' colloc, 1111 a o1, melhorrs pre~0s da praça na occas1ão. · Cons ultem Rempro os seus preços a ntes de fazcrr m as suas, coit1prns. Isa ac J . R offé Caixa postal, 609- -End. Tcl. Hoffé - - TeJephono, JGO Rua 15 do N ovembro, :~o. :3~ - Delem P.\H,\ '

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0