A Semana Janeiro v6 n 299

'<91-aços ~ 1-iscús !''~·••1••"· "·~ ·.:• 11•11••·· · TÓda,q as noites o mor:o triste scdiia do sei: caseln-e e se en– rmwinl1a.1;.a va9aroso para o " cabaret" ln– xuoso da cidade. mens se atirtwam be– l11Jdos e ·inconscientes por cimci das mesi– nl,as e elas cadeiras. A mu.,ica infernal, uina musica cL ava– clie, grinchcwci des– co ,npasscu.li pel~>.an– troiclo i·iriv.-E tle;·1m· ma expi'r_. <ttl!-"'t..1,J11asi de irliotiêi~"l!ClJíâvaga– rc::,amente . Então · a~r;itr.)n se approxi– niou e i?1dago11 quNn clle era. Elle ,~w r1 rou-o e dei:x:on e.si :a– par ma·is um sor– riso ... Ninquem o conlie– <"ia, 1i.in9uem sabia quem era. E elle, com o olhar qa::;to de quem está acostwnad:)(t sof· fre1' com a suU·ime re– signaçcío dos que ncio amalcliçomn o seu des– tino, passava JJelci vida como uma som– lJ?'ct, so11mcimbulo e es• quecido, sempre f ti– chado no seu myste– rio. E emquanto os rapazes devcissos e as ,n..ulhe1'es gastas de prazer se chaf urdci – -vam numa orr;ia des– O ultimo rt!/rfllo da formosa se11/10ri11lw. Ode– lfc..• Acnüwa.r.r,í l\11111,:s, Roinlw da B ellc:::.n Pn– rneusc. gc11time11/e o(ferecitlo ultimt1mc11te ,í "A J e11u11111. - Quem sou ? Mas si en mesmo não sei quem sou ! Dern ta sido homem que per– d eii a sua f elicidade no caminho da viela e hoje se 'compraz em apreciar os outros lw– mens1Jerc{eremasna. .. enfreada, elle, estranho e mudo, sor• via uns qoles de cerveja em silencio e como que J"Yrocura-va se esquecer da vida. No .entanto em certo clia al.r;uem an·ancnu de seU,s labios nmas valavras qne sahiram a custo, como soluços. Era numa noite em qne m·(Jict tlie_r;a– ra ao eles-vario. As 11111/herr>s 1, os 110- Deoo tr,r sido um homem, meu ami – go de acaso, mas agora, neste momen– to, não sou mais elo que um louco que se diverte com a ·loucura dos on• tros . . . E scihin porta a-fora, 'rwmo do sen CCW'Úre . •. SANDE. ·------------------·--------------------- --~-

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