A Semana Janeiro v6 n 299

P,u·a o cearense o inverno é nm hem, é a mais preciosa daili va da 1 erra,. . Para nós elle Á o causador do td stozas e desconsolos, se pre,iu– dic,i as mu lti plas diversões, fructos das nossas alegrias. ___*___ Epistolas pr-aíanas II A SEVRINO SILV,\ C.-1.RtsstM::> POETA. -- Chegamos 1·1 Jdi dosa, e I ind a quadrü do Natal, ,1 ua n<lo o nosso Bom Deus enfeita do risos o SL•mb la.nto dos velhos o das ere1L11ças, o n.nda a semear a .ilogria nos cornções rp1e aí11Lh sabem sentir. Hnnvo um tempo cm que, ptdmi • lha ntlo juntos , a estrada da vid a, n•pn.rtíamos as hora.s da noite festi– va pelo trabalho e pelo contenta • mento, C0mo inn,rmeros outros . emmos, ent.·Lo, liohemios, desfru cta,ndo as ul– Limus delicias que i.1 vida a legre porle– ria nos pl'nporcionar . l l urante u cpoca da jnventudo, com esse ardo'r proprio ria oda.ele em que cu itivmnos sonhos e illusões, atra • vessamos o turbilhão da vida, r,nl– :;:u ndo a lyra gemeelt 1 ra e vendo rasos onde agora defrontamos cardos. Um dia, no oceano da existencia, uma vaga t raidora nos separou e de~– lle então nos vemos de longe, ou nem nos vemos, qm1ndo n. noite <las ,1 lPgrin.s (, chegacla. Yoc '- , caro amigo, homem ele n.cção, la nçou-se no trabalho e fez-se um evangeli sta, pregando aos homens a doutrina qne se fez seu idóal. Cer– tamente, haverá, por ahi algum sal.. gneir o, anele carpindo a mudez elas cousas inanimadas, dorme a sua lyra. r•,uso11 n e\~ do t:Orl'cllfe n dnln 11atnliclrt da qra .. cla.rn 111c11i11n ,Vnn'n A11_q11.sl11, d i/i•cta / 1°/ld11'111 tio sr, llusfrrgeliso StJdré Gomes e .cun c.r/Jos<1, d, C,1rnw11 Costn ·sodré G()lllt'.f, Gug,í, como n chnmnm .,c11s c.,•I J-c1110.ro ., /Jncs, re~ ccbcu, ur.r.rc dla 11111,"tos bc,j'o.r e cnricin.s de .suas n111r"g11i11hns. r ·'!it'·~ -rT·-z-·ry·r"TY"!t ·-r Eu, como voe(\ ponco a ponco, abanclono a, vida, turbulenta ele ou– t r'ora e j~i não sei pulstLI', como nos idos elias, o hcptacordium elos meus sonhos . Escrevo lhe das praias, 0 11<lo escnto as ostrn1cic1s rlo ma r, o ocea no rnmo– roso .- ohre> a ai vma das a reias de– h1·11çnrn se ns arvores flo ridas, que se vestem com o cla rão do lua r o om cine Pae Noel prega frnctos sazona~ elos pn.rn. n. rlelicia this crea,nças. Por felicidade minha tenho nos meus filhos o es pelho do meu passado. ROCHA MOREIRA. _____*___ O nmor é um prnzer que nos dá tormon· to, mas um tormento qne n'ls dó. prazer. SERIBE. ------ --------

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