A Semana 1922 - Setembro v4 n 232

N u)rbonde, a cam inho ria egre,ia, a senhorinha, vestido de preto e acompanhada de uma irmã. viaja– va quando Elle, o seu muito amado, typo americanisado e trajando ele– gantemente, 'tomou de assalto o vehicnlo e lhe dirigiu palavros amaveis. Palestravam os dois, despreoccu– padamente, felizes, recnrdnndo o mar tinto com os côres dos seus sonhos e promettiam fidelidade mn· tua, guardada a sete chave. t-:** H A muitos dias il!'snppnrecen dn cirru lariío, ilo!ixan<ln sanilades aos qn<' _n c~niiecinm e llrn apreci– avam a original idade de estylo, o chap1>u cinzento ilo dr. 'Mogno e S ilva. ••• Q bonde ia r.om a lotai;-iío r.n111pl<'- . ta. Linl,a S.. Te ronymo e umn · d1nva tonencinÍ d!'i::ahnvn, mnlhau-:– do prnvic1encinh\rnnte a cirlnde, po– rem acompanhada el e tro,·ondns que intimidC1vam nos mnis corajosos. Ouvin-~e um forte estampido é o sr. Maximino Cardoso Filho, catho– lico, npostolico e romano rla g-P.m· ma, benzen-se rapidamente. l'nssogeiros nchnrnm g ro ('n na presteza com que o official ila re– parti\iio criminal fe;,: o s ign~l cln cruz e nqnell e, pallido e t imiclo, mal pc',dé pronnn cinr: -Pelo amor de Deus, não m,rn– guem de cousa seria! ... ••• Q uAxno casas, meu velho? --- F, o joven co-proprietario da uPalmeira», que se via apepina– do com a mesma pergunta, re,po11- dia com certo enfado e affirmava. qne niio pretendia canclidntnr·se ao su icidio, comparação que fazia no casamento. J ndag uem·Jhe, entretanto, porque, ult imamente, não perde nm passeio de antnmnvel aos dom ingos e á lloite. na rodu de altos cn11,mP.rcin11· tes no terraço do ,, Grande Hotel•, a que foz numero, sP.:npre Psló in' quieto, cleõejoso de ver nlg nma crcatura que tanto lhe np rn·~. O facto é que o ~ympnt!ti 0 0 socio da casa em que o «doce nunrn amaro-ou" flcon evide11temente en· feitiç;do por alg nm par de olhos qne estão arce;:os nos deliciosos boll'bo11s preparados e aco11dicio11n· dos na «Palmeirn• . .. 81sH1!.HOTF.lRO " • • A l:!E1lâ~A ....tt'k***.. ****~tt*****•****j ~~ J .• Uma data portugueza ~--- =-~--- - -- O proximo dia ;i é pnnt os portn · gne;,:es umá g rnnrie d11ta: ass ig nula mais um anniversnrio da p1oclarna· ção da republica em seu paiz, que /J,·. . /11/ia ti,, Amaral. c, m.ml d,• J?or/11_,1,d, no nosso p~rmnnece lig ado por la· c:os de affeiçiio i11rlestrnctivel. K·nos g-rnto, nntecipndnme11tc, snndtLr a di g-10:1 colonia l11sn no Purri , na pe~sôa de sen operoso e distin, cto cons11 I. dr. Juli o do Amaral. ---o- -- A' trav. Ruy Bar– bosa 45-a, plissa-se e e nsina-se a plis , a r sa i– as, pelo systcma arne ri- ' ' cano, e faz-se J1oi11t -11-;·011r. 1: 1 Notas sociaes ,tfan·. qulaufe filhinha tio ,>ir, Josi tia l'ei,111 So11Íos: J>lwlo_qruj,l,o d 'A SJ:.',1/AN A, ,. ,juc faz ,111110.f t1111rml1ti. A r l'it icn . é , a maneirn..dÕ ,en r<'r. adnpLf da pelo ncophit~, nas Bellas Artes 011 n11s Bellas ] ettras . P1,1ra o e~ rito de tae;; f'riticfs.– como não podem fü g,i · <r~~-ltrár rpie têm talento. .. a Slll)l'emn victoria é clizer que todos sãoJgnorantes. B. - ---i,..---- No largo da polvora. ~~- - -T~--- ~ A's Vf'ZP,, á noit,•, quando me si1,tn rn terli:irln, saio c111 liu ~ca dos aniigM. \'011 rlireilo ao café Chir., qur. ~r11do chie não dri:rn rlci ser dP lo,1 /10 r. pnr issn mesmo , li1 se 1<11- ro:1l1 a toda,: as noitCJs urn, pi eiade riP. .. .' /HomJ.;/os, ó pP.1·dfto !.. . de podas. novos r. vrlhM, em ll1n uma prorn~i'Jo rl,i lal entM ... 'Pois hr n1. nn ma rias ultimas noites, Jll'lll'!ri:i 110 Chie di ~posto a gn,a r a rlc·lici:i rle uma 11 viuvinhan 11 li1 drpnro uma plialangr dr «arlis– l:1so que, hnqniahertn,, ouviam re– ligin,amcnlr. urna ligr.ira prnli•cçiio li1LPr,1ria cfo 11rn dos co nvivas ... Sa urlandn-ns corlrzmente 1.rnssni aclia11l1\ r. 11 e íni sP11Lar ao l:1do dns 111r.11s an1i~n8 Sa lvarlor e Llli7. F lo– res ... l'nra aco111pa11hal-os na cvapori– ~açâo da, o viuvas» chamei o gar– çón e pc!di ou trn ... Or. nn vid os ntle11 tos pror. urni per– c~hr.r e, q ue s,) trata va na roda pro– x1nrn ... A li! cmli m... Falava- se d3 rr– cnm nascida /1/aqucllc,da Associaci'to ·rios Novo, ... Teciam-se-lhe 'os 111ai ores elogios ... - Que lal essa J;/aquel/c? E' hôa ? - Qual 11nda ... Elle, hem sabem o Sl'll _11r11 h11m va lol', nrns 11111s con– vc'•m <'irgiak1, disso-me o Luiz Flo– res num tom irn1iico ... _-E soh os cll'eitos duma prensa nao sae nada ... nem hagaço, l'PJJli• ca Salvadol'. . - ·E' a lal cousa, mr,11:1 amigos . . . 1 1 111 ha .,l 1 aq 11r. qunlrp1C'I' ::rra11ja 11111 so11rto, r.111 e11ilado o rr,111,•111laclo por ~1ilrP111 f' , 'lús, p11hlir:1 ... l'rompto. O pOr[P11lo !.... \lais lllll I IIOVO» (\ '1 i,1s dr pnis e~ inlPressa11tr vr.1-o 1111 Cl,11: c11111 os h11ls11s l'f'fdl'lus rle pri- 111o rosos l't?rso~ .. . - ~- issn ITIP.SlllO COllli l'lll íl Salva . rl or..lú t'.• ' 111n:1 ~pidPlllia de litle ra– l11s haratos. Co11 vú 111 acahar t·n111 P.,ta 111:111i2 . . . 1l,ivP.111ns co11trnrla r o l111?11r. para /n~vcos/a/-ns . . . l'1na garg;dl1 nda ff:1111:a pflz Lr.r1110 ii 11ossa pnlr., ira. f.rn a11lamo -11os 1 fo 11111s e~ pc•rar o bo11d qu e nos con– rlnzis ~e nos prnatcs ... ~JAUTl:-S \ '1ANNA,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0