A Semana 1922 - Setembro v4 n 231

01:10 -Cem quem? in1 uiriu, receiosa e debil a voz femínioa. -Com a Irene, que estava itja- nella. D. Belhania Ancruzou colerica– mente os braços. sobre o tormento– ~º o!Tego dos seios e repuxando as mangas de lã, protestou: . -É' n.eutira, perro ! Queres 111- trigár-me C'lnl O Estevão, e inven- taste essa mentira perro ! . Soltou ucna sonora ga rgalh aqa I e- boante, e proseguiu : _ Já falas em casamento, fede– lho! Tu precisas casar-te é com uma bôa tunda de laço doh_rad?. Acompanhando com uma iuclrna- ; ne1·vosa de cabeça um gesto de çao - - castigo traçado no ar pela mao con- vulsa, ameaçou : . . . . -Fica s-a!Je ndo que se a s1rrga1La da Natalia \'OILar aqui CO!Jl o ~eu derretimento, levanto-lhe o vestido e a ago-lhe o . fogo com o taco do me~ sapato. Some-te! Vae-t~ para as rofundas dos i11íer11os. . P t· do esvahir-se na somh1 a o Sen 1n • r 1 f ·t·vo do sobnnho, ec 1ou volto ugr 1 • • 1 • havc fi cou ,mmove po1 a porta a e • · to ·nstautes. e, nu01 ,mpH ' alguus ' . um per1ueno quadro arra~~:~dáo parede, junto á cama, susp , ldu1•a espedaçada com t"rou d·1 mo ' • 1 . e dor o retrato rio Estevão, ar- od10 d , dc~de Jorro ao fundo de remessa o, · "' ' uma gav_e_ta_.__ *_____ uncio saltido nas pagi– Urn, anSEJúA.N A; é real victo~ia nas d A faz· trave,,sa 7 de Se- a quem o ,, par 33- Pará. terobro, .~~;~~~~(%)~(Li 0 Verao ¾ t ~~~~©~~~~~Vl)~ 0~ Minha am;ga. d'as são c laros e ca11lan– Agora ?s. 1 os de I uz e de mu– tes, vert1g1nos . sica.. . a em festa tAm um mys- A natures 11 ~n , 1 ,H, se reprud uz . dA l.)A p, ' ' d terro , ' !las iucendidas as 11111- P.!D _as p111l:1i ! é a unsia de 1~nrndP1: Jhe1as. • · 1 ··ncar cum :i vida, ele a vida, dP:. 111 I gastcll' a v,_odaS. 'à os 11al'IJUCS f PCOffiP-_ As avPOI a . , ~i rnen lar ... çam~ se 11! 1 1{ 0 ao Uos11ue aRodl'i- F111 rlomrn Uma multidão dtt lJP11- Auos Alves». ,•ud ia as suus vcrd Ps te e l~ga nt" ,n a ;1ra((l' íll l1•V•~, p~r– alomedas, sol> an hà Joi, a do •·~t10. forn ada. d,•ssa lm,,iarlio u111 1•cllu li - o t. cada c11 u O 10 da pa•snri.ida 11 · llran no, sonoro, VI 1vorada da 111_%! ern frsta ... A 11 ,nnlo sorv ia 11111 No •IJnr•, _ernrit;1a f11 rnaçada do jlole do r,orveJa -~ u .ac:orniianllaollo, meu cigarro 1u_1i;o, OCH~ A SEMANA REGISTOS 11' 1 1'11 :lf lll lfllll lílt111f1t1liil O sr. Joaquim de .Almeida, digno funcciouario do Telegrapho Nacio– nal, neste Estado, agradeceu á re– dacção d'A 8Efü\NA a. noticia publi– cada sobre o seu filho, o joven ci– ru rgião Wenceslau Ribeiro, residen– te no Recife. - Enviaram-nos as seguintes publi– cações: Folha feminina, de Campos (Estado do Rio); o il1unicipio,. de Alenquer; A Cidade, de Santa.rem; A Escola, orgão das alumnas dn Escola Normal do Maranhão, e Ar– chivos de bielogia, revista mensal do laboratorio paulista de biologia de São Paulo. · -A associação dos antigos alumnos dos Irmãos Maristas e nlumnos do Gymnasio N. S. do Carmo, em com· memoràção no centenario da nossa 01:IO OJ::10 Independencia, realisaram no .do– mingo ultimo uma linda festa litte– raria, para a qual recebemos coiivi– te muito attencioso. Entre outros numeros do attra.– hente programma houve um elo– quente discurso do dr. Ignacio Mou– ra, presidente do Instituto Histori– co e Geographico do Pará. -A voz do mur é o titulo de uma revista, orgão official da Confede– ração Geral dos Pesca•fores do Bra– sil, que nos foi remettida da capital da Republica. F.' bem impressa e utilíssima nos que se interessam pe· lo problema da pesca no nosso paiz. -Concluirnm o curso primaric, nos ultimos exames realisados offlcial-, meute nesta capital, os applicados estudantes A!•istophenes e Elza, in– telligeutes filhos do caoitão Silves– tre Monteiro Falcão, 7.eloso e esei– mado <:hefe de secção dos Correios do Pará. ~ NA FACULDÁDE . ~ ~=®===========~= ~ IV Fatinho- novo, lenço pe rfumado. Pyramidal gravata bonitinha. Centenario modelo de calçado. Uma «pose» gracil de almofadinha. lnfenso ás luctas fortes deste mundo, Tendo no bolso respeitavel " cobre", No futuro, será: Doutor Raymundo E, porque não dizei-o? tambem Nobre. com o olh~r, as espiraes revollas, iudecizas, ✓lentas como o proprio pensamento humano, tinha a im– prnssào de que :i vida era sempre a•si111 : hóa. alegre, compassiva ... De reponte passou na minha fren– lo, uma silhu~ta' media, esgalga e )Ave num del icioso lailleur de seda cur de malva,erguen:lo o·grilo phan– tastico da moda .. . Lembrei-mo de Yocê: do seu lin– do vr.~lido uwl, da côr do céo, na– quella ma nlrã oe amôr em que nos errcontramns ... E alli, sob a alegria vnrdo das fo– lhas e o delírio suavisbimo dos sons, ao com passo dd e:--cellc11tes ta11go8 que uma nrchPslra oxecula\·a, a sua c;o111paohia ~el'ia , mais do q11e nun– ca. ngradavPI, mar~vil hosa ! 1h I niinh:1 <1miga, não~"' porque e,1a11do uni homem em um loJ,?a r r,•~li vn , Plll lllt'ÍO ,lo Lanlos 11111lhll- 1'1-'S nova~ e bonita~, é ' ainda a IPm– bran,;a dfl <>ul1a mullrrll' que o vae e11 lrislcccr ... l.c1111Jrci-mr de von' e liquoi lris– l<'... tri~lc pela •sua sa ndada . .. M. CENTEIO LOPES. tri!>te por não a sentir perto de mim naqucllo mome nto ... . Mas a trislesa ta1111Jcm ú uni goso; s1111, um goso da :.dma ... E, por isso, olhu_va com insisten– cia para aquella mu lher quP tinha qualquer coisa cio si, ela sua IJ0 !IP.sa ... Ah l mas vocc ê mu1Lo mais Llonita ! E nunc~ 1111-, ~enli tão vaidoso de ~i, da sua arn1sade, coooo 1wssa manhã Em dado momrnto a descnnh;: cida fixou -mP. la r111J <' m e rd lexa n •pnxou a saiu, lentando esconde,: 111ais a 1rn rna lrnm co ntornada ... Ah! fremi clu indiscrepçào; mas o me~ olhar se volv<' u fPbril, voraz, delirante para n co llo. Ah! o collo alro e macio! Podia lú CO IJtt' I' a ~·ol upia do OICU ' olllar !... l~r!lào_,_ minha amiga, o quo eu s,•n tra, Ja 11ào " ' a tri ~tr~a; era 11m d"~Pjo 111nior ª" ~i , 11u111a Mpecie rltJ pltrP11P~i P do d'!slumhramr.11t•1 pela helle~a fPmi 11lna q11e flo:·Pscia, COPIO as arvore~, aos primeiros l,u– flo,; do verão! ...

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