A Semana 1922 - Setembro v4 n 231

I IC -F 1 , li Estrophe de~ De Gonz~gu Duque li Um sus 11rru Lremia tJUa11clo Elia pa~, ava, ocl:.:ada, d t-1 um d11lgadu fl e,ivHI u haloui;a nle 1lt! cHg1111ha hO liLa ria, bra111:a como us 111ar1110- res lavados, t! r uiva. ma,, desse r11ivo fü1r1111ia11Le e ruhro qne lem– bra o cubro a resfriar, cmµós oca– lor da forja. Sohre a a lta flO lila dH velludo. a mais das v,•zus rubi, d..-slacava:s,•– llrn a cabeça nuur aspero oval d es– c ulplu , a prr,11iL1va, nwutu agu<;adu A liso. a cisura da hucca 0 111 goll!ª de la111i11a, o aq11ili110 fr (o do :,a n z t en11i11a11do Pm Ye11tas dilatada, dA :ihi11:a l de caça, olhos cim.,rntos tmL rc j)Pslauas <Ili p, ala f!IU orl11tas dtt c n111H t1 subra11r.11lhas ,, tra<;o de 1 ,rucel. Da Lesla 1Jllrce11ia -s11-lhe dois 1ledos aµeuas. e o ma,~ era a trunfa lul111i11e o inceudio ~ata uh:o, dP uma cabritei, a 0 111 (JU!l pou– sava111 escaudalo-o, chapí•o• rfe pre– c;os. da~ mais IJ\Lravagan l,•s fón_uas da 111od~ e lfa 111ais 111lida conlec- 1:ao dr luxo. · ,\'s Lru~ horas, pelas rua, d'e,– hi biçãu Ella surgia 1mµressiooa 11le– meole fa111asmago rica, 110 SPU µas– so íi rn11i 13 la11çado de pe111a lln, l••· ciclos riens amortalhando sou PS– <Ju nleto hi za r, o, trescalanlc ctn aro– mas 111 0 1'1111s cfp ffll í' S!' u11ch1a o ar uo movi111e11Lo da ~uu ma rcha. Os dandyoados vad iu~, quu se pre1,ara III para o_s hosplc1oa o pa1::1 os CJl'Ct!l'HS, lap1dava11H1a COlll p,- 11.irri.. ~ ult raja11L<•s, que l!:lla '"~º ouvia ou fi11 gla 11án ouvir; os sen is e os parvos. eufrn nhado~ 110 res– JJCilo con~rllwira l de Hias sohra11 - clllhas 011 rum Psludado~ desdP IIS de acartP1nicos. c hasq1.1 t!ava11,-lhn ao bater dos Lacõrs; e as. vel II li na– das 1>011ecas d,1 elega nc1a cns1,a vam -lha o~ lahios t:0111 despr,.sos ofJ'eosivo•, i11 v1•ja11do;-llw, por~m, 0~ paono, do \l':. tnano, o rP<J11111te dos 11 LP.0~11io, J111111da110s : desde o drse11ho 01iginal dos grampo• de ou ro, das ra, te1ra~ de mão_ filigra– uadas em Yi·do sobre ma rf1 rn afr!– cano. da singular_ 111111eza dos alfl - 11etes da~ g~ r::ant1lhas e cios n~:to· lcies dus pulsos. Lt• os ll11dos para– s1,es do castnc~ arli~licos as cba- layP11sPs» rP111ladas Clas :.alas o a lJel l11za das luvas. Corria pt!la hishilho t1ce rias ca l– calçadas. ,, u,. l•:Jla, P.~sa p11ra111bu– la11 Le caricdtura da M111'le lllll al to «cbicn de «saiu11~ o polvilllus per– íuu1adu~, P.ra 111um ia hem que, ida â oxcenlr icid ade d11 u111 l11rd 111i– l!o1rnrio, c11111 vaga mu11dPava seu sple,m µor paiZHS dti sol e terras virgP.us. 1 \ e cPrlo, porém, ninl!Ul'lll lhe conhecia a origem 110111 lhe sabia o \' Íver. E11Lrel~ 11to a P!ltra11ha crr.:itnra, qun excitava' lw-tllidades e r.. c11 11 - dava 1uv... j11s, allrahiudu o olhar da mu ltid:"10 sem ~e i11q uiP!ar com e lle i11diffl're11le :i~ 11or,11as ll rom– pendo co 111 a íiruwza duma Evit1e11- cia a LL•ia \'Ísgo<a dos c11m111P11La– rios da hv11ocrisia. era u III s11 r dt>– licado, ,1;piril11ali.11•11 tr. 1111111,!0 e bem dl\'erso 1•111 Ludo de<,a ;1µpa– re11cia do i11111 ia luguhre dr Hop ps. Surprch1•t1dida 11a >lia ;ulimid~– cte. 11us aposH11lus du111a «é:11g)s1h Pe11sio11» alca11cln1 ada 11c,~ 1ebordo~ a1tauei ros d11111 111,mle, pan•dcs liran– cas eu Lro v1•r::aila, 111a11;:11Pr ras \º<'- 1 has t-1 µouco cli,ta111.t1 rl fl pPd re:: u– lhos 1uu,µ11:.os 1:ufosladus de a,e11- cas, 11or ondll cantava uma estre ita fai xa dagua 11asce11t11, abi surpre– hendida nessa locauda de ville– f.!lall:ra a que o seu entendimento de arte e o •e u ed ucado gosto dfl pern11rina das ch•il isações deram ~ e11ca11lo dum peqneuo Corol pen• dr nle sobre o divan, e t,m rut:làotc ocaso marinho de Tuner, eucheo– do tr11s palmos do muro junto ao qual 111011d11ra collocur o pio nu para defaslio de suas leituras, é r1ue se a admirava ern todo o seu valo r de mul her. como os inap reci;l\•eis exnlis mus duma fl ora faota~tica ~ob os vidro~ das estufas. Ahi, sim, ahi linha-se o ameaço. a aura da verlige1.11 de uma Lam1•.– le11cia prazerosa, ouvindo-se lhe a vo1. clara e ar., e, ta l deve ra ser a das Ni:l.w:i. aca•o falassem e llas. porqu,:1 ha via IIPSsa bucca o fresei , sulohro de urna vag,1 tiue espada· 1 ao sol de melo-dia canicular. 1 ChP:iava-se a duvida r da realii de por parrccr 1>n1iauadora a sr S sacão auditiva! E e~~a voz, que ~e cln:;prcndia /'onora e fresca, ia-8e pouco a pouco sPmi-tornando em graves d,.. uma bellrza vagarosa. mrnte do111iuado1a que nos deix~ va m1lnrn a resorwucia ele um 41 nave abohadada; em como um1 t ,-– rPuln dPse111:a11tacla tlll sons, d:J pena ne$sPs capncho,os iDslrumen lus IJarhar:os do ürieu te, talhado" P!II bar11l!us e peuden tes de ll()~ en,n hnn zonlal , q1.,e os veotos sa– c•:(J"'!• 11 ln"~ f.!'1llle r nu ma mel _ 1w1a 111Lrndr11.1 \·r 1, e .is vezes sem~– lhautes ao espu roo~o marulho 0341 01~das d1JSllla11tPladas, que SP •·e– l1 ae111 do IJflllteado do::. arri1r.ifes, Casar comligo? Nunca, minha flôr! Não sou homem que faça la l asneira. ,\o cas~m ento cu lenho grande h orror, ~ cllc não p enso n em por brincadeira. ªª Confesso que lc lenho immcnso amôr Que csta minha affciçào l; vcrcladeir~. Mas Lrarci sempre <' rguida, com fcrv~r Do celiba to, fulgida, a ba ndeira ! • Ca::.ar comligo, filha? Orn, desiste . .. De certo um hom fu turo tu não queres Qua ndo me fa las nes ta coisa triste. • Se _confi as cm mim, muito lc enganas . .. P ois sabes que cm makria de mulheres ~ Sou m<'smo ... que macaco por bananas! • Zé Vicen e d f

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0