A Semana 1922 - Setembro v4 n 231

'cftlsas de · 6or6olefas 0 A. SElMANA 5ilío tio talentoso /1oeta Nau/ Machado, nosso confrade J1er11amb11ca110, os versos que se 11ão lêr e por e /le es/Jecia/m ente destinados aos leito– res d '"A Semanà". 1 1 1: 1 Asas de borboletas :- aguare lia Miniaturesca e original, com traços For.tes, de tin ta asul, vê rde, amarella, E rabiscos minusculos, escassos ! Pétalas de vell udo e seda be lla Chamaloteando, em nu vem, nos espaços ... A rtisticos reta lhos de uma tela 11 Chinêsa, feita ao vento e ;11 mil pedàçós ! Vós sois com o .sêrd es rútilas e vivas, E assim qual e m vos vendo vos s upp on ho, - Fátuas, voluve is, leves, fu g iti vas. Como a «sa de um s:xriso que se espalma, Como as asas de um beijo, e a asa do Sonho Bo rbolettando, inquieta, de ntro d'alma! ... Recife- 922. R AUL MACHADO, ======~ =========== 0========= -~ · LITTERATURA PARAENSE , ~ .....-- . da 5 ecçiio A uclores ,. r ·tra h1n1os · ,x . d excel :ente revista Liv ros, n . ' • ª . 1 R'o de .Tn- ··ca :Rrnsile1ra », l O .i «,l\me.11 , . neiro. e <ln qual é director o notavel c,criptor nacional d r. Ely$io de C11rvnlho. ns li11 hus abaixo, muito honroRns para o nosso preclaro col– .laborador J. Eustachio de Azevedo por pnrtirem de onde partiram : ' "L TTl 'F.ll, 1T111u PARAF:NSE, por J. Eustachio de Azevedo, ed itora A 8 RMA:-IA. rará. sem data. E' uma synt hese his torica do movimento litterario do Pará, acompanhada de varios sonetos de poetas paraenses e de poesias esparsas do A. Na in– trodncçiio o. A. revela erros, equivo– cos e faltas ácerca da litteratura do Pará provenientes da ignorancia de nossos crit icos, o começar por J. Veri~simo, q ue embora pnrnense, no seu compendio de h istoria da Lit– teratura Brasileira, não se referin a um só escriptor ou poetn parne11- se, viRto como no seu entender. «ao Puni a civilisaçito brasileira nada; absolutan1ente, deve ,,. O A. n1ostrn qne, nl,•m dos conhecidos Ten reiro A rnn hn e Brnno Seabra, o P uni pos– s ne uma plei11.de d e prosad ores e poetas che ios ele talento e inspira– ção, mnitos clelles d icruos de fi crura– rem em qunlq ner a nt hoio!:!'ia brnsi– lica. Assim ,, q ue cita, en t{e outros, os no1~1~s de 0-on~es de A 111orim, J n– \'e11al l arn res, Sonza Filho, ,folio Ces nr de· Sonsa, Santa li elena l\fan-– no, Rayol, D. Macedo Costa. In "'l'~z ele Sousa, Tito F~nnco de A IJ~e'faln Paulino lfe Britto, ;\!a rques de (lã,-~ valho, Alves d·e Sousa. ,Toão_. 11e Deus Rego, San t ' A n na 3 \' er\' l e :Theodqro Rodrigues. O liv ro 'vnlle c~mo, ~im exccllente.s ubsidio parn n h1Rto1:111 das lettrns pnt.rias . O A., anten onnen tt>, havia publicado nm bem docu~enlndo vol nme intitulado Antholo_q,a A m a::onica cuja se– g unda edição augmentad~ n.ppare– ~eu en1 l.!:!..1 8, no Puni, em que figu - 1um as l1~teraturas dos dois E stados qu~ const ituem a Amazon i11. No pre– ;,ac10. rla _A nthologia, o A. escreve·: d; J1tte~utur~ brasileira está no Hio aue1ro, eis tudo. Pois bem tra– t~mos ~e nós,. mostremos'que ~esta nes,dga a pat n a onde o 'Equador es– co a e o A mnzonas rebrnme lrn ~: ;ir~t~ded .de poetas disti netos e _o_, ig nn de acatamento e veneraçao» O '\. 1 . 1 · • · sa 1 1n-se o-alhar- c nn~ente da empl'esa.>• .., êa:~t:fd~ºu:~~/ªz.endo jus tiça nn . .. ... .. ~ ~ SEMAN~: ;;~~;ada fa br1ca de Carimbos de b . cha. orra- TRAV. 7 DE SETEMBRO 33 Telephone, 27S ' ' ......................................==·- ~---· Foihas seccas. ~-7,~.°'° ... \.V ~--..-- o Meio-D· , · d· te, na V·ct in e in iscutivelmen- recon-fo:toª ·1 ª hora preciosrt do T lllmano odas as co· · · · momento ern isas rendP.m, ao eia, o culto que Alie se annnn– soluta reve/ªg!·a d o de nma ab• Rol II p' encrn pelos raioQ do ' ll)O e - Deus f t'· qne, mandados por teinn,' 0: s \g um 11 1'en a e éhico– Yirt ude . iomens inimigos da S i ª F elicid d muita o-ente · ª e. fosse, como ôca, e ~em .P~i~s_a, uma palavra t encia do 111 ;~;~ithcnção_na exis– p rehender iai o _nós nao a com– hendida e ~~s tau bem compre– nt ravés da que ella senão si.no que n ot !ycl!.olog ia de um 1 diariamente r t\ isa por habito, r.elesti:i.1. ' e ert a d e g randeza 1 A.s J'.l • reloo-· - PUncncJas de tod .,,10s da Cid d _ os os , cnmstancias ª é, Por cir– ni nd a não s~ue se,~lescon hecem. f som un ison; ~L~ i.hruram para lora en1 q ue T ' invocação d a n is:i com as ai1:óvah se lta 1·1110- Qnando ·- as . · · co i~so si: c1, nve ncerin "'sse nús nos F elici clade' ~~os, ? e certo, oue a no i\le io-Dia de~s te, de fàcto, , mundo gasta . !~oras q ue 0 --- - -- P lll (l \' l \'et• . . .

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0