A Semana 1922 - Setembro v4 n 231

' . • noite ante rior, fui assistir ao baile .infantil. S im, ás c rean= ças ia caber a p re ciosa tare – fa de, num mome nto de de– lirio queima r deante do ~1- tar da Patria o ince n30 elas preces palriotícas. Mas santo De us ! como a velhic~ e a mocidade, a in– fancia sentiu apagada acham– ma que devia· alimenta r o e nthu s i::ismo durante as Fes– tas da Li berdade . T e rminava a ~so ii·ée~. De i– xando o Palace, e u eme1 gi no b . rborinho da praça, onde e rrava o povo, o g ra nd e:: a no– nvmo da vida. Havia um qua– s Í silencio ... Nem aiegria nem canções patrioticas ... Dir-se-i:~ o desenrola r d e um film, sem as harmonias da orchest:-a ; uma s imples ex– posiçã0 de escudos •~ cor_re n– tes com Iam pa Jas e lectricas. Então eu ti ,·e a noção exa · cta · ela t 1 risteza b~asi le ira. ,._..,_,.,~~~..:,\-~ ~'-"!,\-~~··,,~- , ... ' i;,- _,. . -" . 1) NI . '-· l . 1-, ·• ~~ .............. =---- A h orinha Olgn Souza . sen 11 . d 11 05 ~a capa de hn :\ 11 1 Cast1 o, ª 1 1 . cioc;n filha do l r . .e é a gr 3 - ' 1 I .1 ' C t . 0 ao,·crnaJor do ;• ' Sou;1a as , ' ,.., ' •j • e fez an nos hontern . J1 1 Est ado, _ :-- ., ___ ,.:!.J 1 -~---- ~-" A SEIAU,NA. No Jlssembléa Quem vne .-~ Assemblca sen te que est:í num ambiente elevado, no contacto do que é fino e em– polgado pela multiplicidade ele encantos que nunca falha nos seus alegres salões. Mesmo numa reu– niiio toda intima, como fo i nqucl- 1:. de ·7 de Setembro, o bom g·os– to prcpondern .:: n fidalg;uia niio csmaece, parecendo que os diri– g·,!ntes ela elegante sociedade se esfon;am por que as suns festas npresentem sem!'l'e o earacter de ineprchensivel rlistine<;ão que nel– lfl=-.; se tH•tn. Bem dilf. o nns,o excellenté ca- 111nrada dr. Antl•nor Cnvalcnntr : -n Asscmbléa é «federal>. Tocaram o hymno brasileiro 'lunndo entnwa1110s. Deparamos, nessa occasiit0, com o sr. Nenrod Valle, fordarlo de capitilO da Bri– osa, que ouvia os acconles daquel– la parlitnrn incomparavel, clistrn– liidnmente, cl(l ckepi • ,i cabc,çn e m,1ns 1H•s bolsos. Coi ncidia co111 a chegada do dr. Ü:;waldo Harbosn, o elegante ma– jor Os,rnldo, na ex prnssi'10 grnei– o,n d<\ suas ndmiradorns, que cha– mnn a nttcnc;ão daquelle seu in– f<·rior em patente, pel:i mnneirn .]p,;r 11 itbd:1 por que sp portara em relnçito :"1 musica nacional. O ca pit.i,o \Ten rod nifo pôde es– conder o se11 espanto e o medico illustre, de lesta franzida, eon– eluia: 1,, . t - ~ 1s o mesmo; em matel·ia de 111ili lnris1110 não tenllo amio•os nen 1 'J o 1 COI\ teCIC OS. Falando- se P.m hymno é de 1, l'Csu111ir qne estivesse no meio 0 dr. Augusto Meira. O aba.lisado professor ele Direi– to, que de Vl\lf. em quando afao-n . e"VI\, o seu «eava1g·11ac, a Affonso Cos- ta, n!iproximon-re do dr. Carlos Nasr· 1rne11to ~ os dois falavam <ln. I ndepenclenc1a do Brasil, desde os seus proclro111os ;'i sua realidade, e como o assumpto exg-otn:;se rnme– morararn a fundnção de B 1 e em, vindo em scena o sr. Cnldeirn Cas– tello Brnneo, ln. i~ palestra enthusiasticamen– te quando o sr, Clemente ele Sou– rn a interceptou com a execução ele um maravilhoso snmba. O dr. N . aseunento, que em mnteria ele dança tem feito suecesso nestes ultimos tempos, levantou- se e ro– g·ou ao seu interlocutor que o dis– pensasse por alguns minutos, pois voltaria incontinente para recor– rlar a aeçiio cios hullnndezes em Pernambuco. E partiu, soffrega– mente, trocando a historica prosa do nuctor cio tN,\ suino) por uns momentos adornveis ele con versa– çiw com a senhorinha R. S . O dr. Meirn, depois de muito esperar: rezing·ou qualquer cousa ao ouvido cio dr. Livio Cezar, co– meu tres <sandwieh ~, e foi em– bora. _-De st a vez o Alves da Cunha nao veiu· ma 1 . . . , , s eu e eseJaria qne elle l\<tui e t" . s 1vesse para constatar qt~e nmg uem leva vantao•em com- m1 n-o q11n d . b º · " 11 0 me cl1spo11ho a não • ser vencido. Paln\'ras f .d pro en as pelo clig·no corodnel J osé Chermon t., f'alnnd:.i M l' p · · enna de Carvalho. E dis· se a v1~rdad · . n, pois se mostrou de uma resiste, · Çando . ,:'ª a toda prova ctnn- 1 ' scgn1dnnrnnte com o nr a e 0 -re d ' " "' e quem está i::-ostnndo chi cousa. '" O - dr. Pedro M' 1 ta e 1 irn.nc a e\ oculis- n enxerga demais. '\\nem se Ih · • ceberin. e nv1z1nhasse per- < os seus c . propo·it d 0 minent.anos n , 0 e tudo ria. Nem I o que occor- nesmo o · • sante co ge1to 111te1'es- miu n-os Am que clnnça o dr. Do– º catauass · N lÍ sua analyse.' 11 unes escapou . -Olha, dizia li t ,n t e e a uma clis- . c :t senhora assú est,. ' ' eomo o Acatau- <1 pe,rado perfcitame t"'' naqnelle tango, ' n e com d meninos cln 1 ° ançam os b moea tod ra ndo e l ' o se reque- c e cabe,, · 1. o Indo. ya lllc mada para

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