A Semana 1922 - Setembro v4 n 230

' 'V 0- ;- -e AMP O J ~ ,:-~ ... LAn1i;oo eslava deses– perado. Um infàmeja• caré-assú havia.comi– do o mais bonito cor– 'deiro do seu 1:eiianho. De munhécas cru1.a– da~ sobre o pAilo. au meio do terreiro, Cla • rindo olha1•a indeci~o a r.orre11teza, no rumo da ponte. -Que devo fa1.cr. ruminava ellt1 fisgai-o •· -: num a n zo l va lante ~ com uma büa isca, ou quebra r lhe a· cabeça com u111 liro de rille ? Mas a compan heira a ollé~a d. Thomasia f . vendo-o naqnell~ pos- tura intPrvrio como sempre autori– ctari'a. d.ind,, :1 ulti ma palav,ra: - Você ainda «111agi11a», horne rte l)i•1t~. Arrehnnte logo os miolos desse ~atanaz cios i11fer110.s, i\ão te– nha pe na cln hala. lla1'en~os dr. comp1ar outra caixa oliacla, r: ado c11111in110, PnlrH as 111:111~ du Cla1i111lo, o «papo a111an•llo• . () ) Clar i11do a1'1'Pgaçou as calça~, JI"· ul'lranclo 110 rio até pouco aci111a do tornoi.êllo n ho1h;j11u a I e 111ex1•r a agua forlementc cu111 a punia do pé. . . ' Os j:rca11•s 110 alv11;are1ro pre~11p- posto d•• qt:a u111 felizurdo ela nws– ma n~111~citi devorava u 111a pre:ia. (11 Hiíle. que esses que só vislum– bram a jelicidade dentro do r mbiente 011de se agitam os seus interesses, d escrei– a•n do Brasil. Vós, não,· com elle f eiizes ,,.,,· 1en1os e a nossa f elici– dade mais avulta quando v em os q ue a sua estrella é ,•_:H•hidn e . vaticina ventu– ras c.omo as que bordam o Cruzeiro, Pelo centenario da nossa i11dep e11de11cia, p ela nossa qra11dez a, p ela senda que ·palmilhamos, senda em que 'Je ha es/Jinhos, 11111ltip!,:– ca111-se as rosas, 1111u1 11111- ca phrase se casa b em ás aleqrias da nossa alma, slr! momento : - Salvé, Brasil. A SlllM.AN.Ã. re,po11diam atahalhoadamente ao ~ing1llar appêllo. Oir-so-ia que ao fun do do rio enco11trava-se um chi– queiro de bode~. De repc>11le o mais affoilo cios ja– carús mostrou ao 1111110 dagua o ponto redondo do focinho negro. -Foi esse alrcvino pensou o Cla– rinrto rilha11do a cacaria da hocca. E puxon do g~tilho. Xa outra margem a soturna vi– hração do disparo : túhéfr. ! -Arre desgraçado ! ,\gora vamos 1·cr sr. a luda te mellt>s a ge rico . (2) E clizenclo i,so galgou a ponte, rêmo em punho e precipilou-so 11a montaria ao lado. Chau ! Chau ! Cliau ! Devia aga r– rar o bandido rmq uanlo cógo dA dõr, r~llanava 11u111 ctesespero im– pottrnle. Uma llemoni ele a)g(Jns minutos r. o ampliibio iria jazer ao leito 1inlre as s('1Ta~ aliadissimas A /or11u•.,a 111,·11i1111 Lili,u/11 P,·n·irt1, dilt·,·tu Jilldu/111 ri,, .~r. nw1111,1111l1111t,· ./mio ./,,s,~ P,•. r,·ir,1 ,. IJllf' tJhf,•t1;• o :t· lo_,,ar ''.'" 110.~.~" rt111,·11rso df' IJ,·llc: 11 /11/111111/, das piranhas, para voltar úlona ,.-, tnl \'C·Z lit pe la ma11hà srguintr, «ca– tinga ndo». -Olhe home, (jllC o hicho 1hr. hnte '. - l,! llinchou ri Thomazia. cio c,,pi:·1. apreci:111<10 a tra:,:edia. Clari11do, Jl" f'l·•m. Pshur:uu 11111 rn r• rim allivo. sPm lh o dar a t' lla a honra ele ·um ci liar; na mon taria aclia va-:e uma corda ele couro, r e lle c:r,uoclo lt•gilimo 110 bai xo Ama– ,ona~. 11 :10 invi,jal'a 110 n1a 11rjo cio lai;o, ao 1,!ai'1clio dos Pampas. () jacarr'• ago11isa11tr. alirou no ar os ~arlanlros e~tricaclos como l'aria 11111 nau frago a pedir soccorro. lü a azado o 111ornc11tu. Cli! rin,lo cio pé it prua ela minu~– cu la Pmlwrcação, fez sihilar 110 ns– pa<;<. du as veze~. a curc'.~. O lai;o c inµiu o pulso da t'éra. 1.?) J11111,•11I~ !!aranli:io. )IC'lll.!r-:i,• a ;.-rrko– dri1r•~c nn•'- lllJporlantl-.;, wnstrnr-H\ rnleut:iu r e, · - Ent,·eb11cha malrndo ! e accrn– dendo um ciga rro arrastou pachor– re11tamet(LP. o seu tro1,héo precioso. - Manna o terc;ado != oritou elle á companheira. Quero ~nsina r ao vr.lhão (3) com qua11los páos se faz uma canoa. - Curt'• ! Curé ! Curé ! Os porcos appl'Oximam-se numa carreira_mol le, «saculêjando» as ore• lhas. Oe cauda em risto, Pinouito que logo-farjP.ou nesse chamalo do ~eu do110, alta novidade, levantou– se da ilacurúha, (4) ladrando festi- vamente. ~ -Me .1ª aiurja o terçado ! gras– nou d. l homa1.1a. Éu mesma que ro faze r o lleneliciõ. (5). E ele sul.lilo, perr.orrida '.de uma viol11ncia ahjecta, rosto e olhos afo– gtw_ados,. desferia e ntre as peruas do Jac:11y·, uma snrie de golpes. A e11~r111n ~uela oscancarada numa con tracção espasmodicn o rc>ptil espu1111\java. ' D. Thó111:izia agitou acima da ca– hrçn 1111) llervo hránco, 'fllaSfl ~e- 111PI hante a 11111 c!êtlo de~ca rnarlo. -Aqu i c~tit o l'1Jrgall10; O zirrlro delle! lfo111 w ecisa a lia Chica p:ira 0 ~••u I a1110 d" ar. \',du lfll'~lflu a ti•111 (Ili. E ti. Thn111azia l,!i 11µa11clo o arl'P.– pr.Jliaclo ,1;,, suas formas, PIICami – oho11-se para a h,1rl·aca 1111111 passi– nlro 111i11011. Clari11il11 P~tp1a1 L<>jo11 o jacHrú, .,,._ d11z11>-o PIII l'"•J11ei,11s la1'.0~ 1i :1li– r11u -11s _•·111 ~•·g-11i1la ao, ~11\11os qu,• ~" aluc111lrava111 e, 1ra1111•11te, a11lt>1JO– ~a11du o rnpasl••. '''! Pinguilo l 1H'7.Ut\'a O ~afl~ lll~ "~· cor, rdo 11a praia. Um cachorro hi– queiro. -;- 0' Cla ri11do ! \'1•m já Clari11do l~ra. a co111pa11 heira que cha ruava o heroe. - !~spia o so l, hor,1e; que horas ava luas? -As galli 11has estilo subindo 110 ga lho. i\qucl la pergunta não passava de um pretexto. D. 'fllumazia r.s limulada pela sce– no, fundia-~e num qucbrantanrnn– lo rte 111usculos. Uma estran ha sen– ~ação de t'el.lre, cha11111scava-lhe es– ca1 dalosame11Le a banha dos qna– dn~. E SUSHll'l'OU ofTpgfotr., coutrahin– do :ts irl~ humedecirlas, alastrada na ma,fllHira: - Cht"·:rn p' ra aq ui, me11 be111, clwga JJ·ra qui. .. Clarinclo l't>z. !lirar os olhos na a•11pliclf10 do occ::iso. CertiJic(111 -se cio <Jue a noilo, uma 11oitr. mórna e (lf'sarl::t, entrava nb placidez my~– lerinsu ti os seu~ domínios. Ji1 não (:n .\nim:,I tiuc ;1tli11~io o .:ru 111axirno des(lu– , oh irnenlo. ( 'i) Pedras 1111 fogiio em ,:nn,·any :- 1wdrt1c-"t1- 11tn. (5> Ben••fil'iar- 1repa ar~ rei ou a ~aç_a para sr·r lcv;Jtla ao rogo. Ul'uehciur o JJeue u e-sca~ 111al.11 e e,·usfal-o. r

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0