A Semana 1922 - Setembro v4 n 229

ºªº 01:101 A 8 .IIIKANA aao 01:10 -,.,., .~~(%10 ¼ Discordando.. . j 0~~~~~ 1)(%)© Procnrei vêL·, gentil senhorin hn através as lentes esfumac:a<las ele meus ocLtlos, nas linhas que esc-re– vestes, sempre de fórma bizarra. a e:-..-p1icação promettida flquellcs conceitos qne bordel em torno d~ vossa primeira chronica. Infeliz men te, cuda \' e'.t mais n ,•ejv em– ba ralhar-se uo intrincado cipoal J'l!i f:1.ctos inde:,I ructil'cis que ot, p.uz i\quillo que a s ens intellige ntes olhos pareceu um dcsCltlabro. Absolutamente, niio quero nU1eia r da mulher todas as rir budes . Jul– go-a até mais virtuosa do qne o ho)l1em, muis scnsivcL que o rei dn Crear,iío. B' do seu tcmperan~ento . Iilmborn ella colloque no seu 1mma– culado manto~ 11ó,~ ,9omos a for,:a cio dircito- niío s obr epujnrfi, como o tem demonstrado a pratica na ,·i– d a Ue todas ns coisas, o clir eito tia força,, e isto o provo facilmente, indestrncti\·<'lmente, com os divt>r• sos íuctos que se desenrolam dia– riamen te. Em syn tli!'se, o direito é <1 que bn de mais bcllo : ent retanto tem fallccido quasi sempre qnand•J niio tem a seu lado a for c:a. ,Nas guerras vencem sempre 'IS nnrõoo nl!lis fortes : nns luctns, cor – po 'a <:orpo, o>< que tenham mnis as– lucia e brnco for te, embora o;:; ven– cidos se dcgladiem cm defesa do di– r eito . Acha ta mbem, minhn gentil oppo– s itor n. falha n ednc11c;iío recehi,ln no lar, cleYido ao pap<-l apagar/.:> que procm·n,•am imprimir ú mu– lher. Discordo de v. exc . taml>rm ueste ponto. I<ln tcnclo que no lar FC' r ecebe a melhor clúse d t> edncnçiío : sob o dominio dos paes é qnc FC nrraig11m os sentimentos ma is uo– b.res ele que somos dotados; '"· !'xc . foi iuj ustn, quiz dcsfllZC'I' os nlir• 0 L"· ces cyclorticos da educação, os qunes são nssentadoo no cerebr o in -, fnutil dos filhos por paes extre– mosos e desvelndos . Sem a educa • c;iio domtstica, a da escola é ins ub– s is tente. Fallece ao menor sopro lln br isu. Os paes silo, pa ra mim os a uxiliar es directos dos profos– sores e ministram a educnc;iío mais difficil :- n domest ica. De que ser– ve, por exemplo, um pergaminho quando elle não vem precodldo de unia ellucnç:iio apr imoradn, r ecei.>1- da no la r ?° E ' como um ediflclo sumptuo<so e colossal sen tado em embazamen• tos fragilisslmos. Ainda é Condor cet , pela v02 mcl– liflua de v. exc., quem diz que é nrecis o que as mulheres sejam instruídas "para que p ossam edu– car os seus filhos", de quem silo a s mestrnB na tura es" . Entretanto, v. exc. desdisse, irreflectldamente, o que linhas utraz firmou sobre a educaç1ío no lar, a qual qualificou de " falsa", ha bituando as mulheres ao silencio, á modestla, á obedleu– cia passiva, etc. Acha, por acaso, v. exc . feia a ~!.;;;::= = c::!5 ===e=v=a=n=e=i=o=d=e=u=m==b==a,==Íl==e=~:r ~ - - ~ Para a alma encanta.dora de Virgilia Góes \ ~em, Visã'o do meu Tédio, e traze a taça de veneno do absyntho da Esperança . .. Sem a tua minh'alma j á não passa, nem meu olhar de te seguir descança . O' nova Salomé, ser ena e creança ! Lraze o Bailado da VaMade, lassa, colleiando ophidiamente; e dança, dança no apogêo choreographi'Co da Graça! Quer o... Vem, muito embora eu desfalleça na agonia baptistica e ser ena de te ter desejando-me a cabeça ... A'h ! lu me matas com teus gestos lêdos . . . - A'bençoa-me o aroma de açucena <lo pentapetalario de teus dedos . .. Ernani Vieira ~~~~ 0r. 1 A r.oanaj ás Filho ~,~ i\l c dico oper~dor e parteiro Consultorio :- PRAÇA DA REPUBRICA, 21 - TELEPHONE, 108 - :o:- Das 8 ás 9 aa manltã 0 aas 4 eis 6 aa tarae - :o:- Res idencia :-AV. GENERALISSIMO DEODORO, 96 Tl~LEPHONE, 893 AGENCIAS 1 DA «A SEMANA» • :\laranhão-~Casa Lauletta)I), Rua Oswaldo Cruz, 16. Ceará- J\derson M. Cavalcante, Granja. Piautiy- S. Gonçalves Medeiros. ~Janá o s--«Livraria Academica, Rua Henrique Martins, "'

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0