A Semana 1922 - Setembro v4 n 229

Panther e Guarany unidos pela mesma sorte esportiva, acharam por bem em– patar nas contendas passadas.. . Q u em se nba la nçon do min• i;?O ultimo, ao cn mpo d o í.lu~ d o Hc 1110, a lim ele assi s ti l' â p u gn a (iflic i:d e ntre o Guara – ny í.lu b e o Pa nther C:lu b, ba– te u , n lio h a que du1·id a r, o record da torcida fu lebolis li ca . P orque, s uppo rlar um en– contro claq u ella n a tu reza, é a gent e nHo te r o m í ni mo a mor as id gi beirns e ao commo dis– m o qu e recla ma o nosso "ca– daver", a pós seis di iis d e ex– h a usti vo la bo r n a celebre lu– cta pe la vida. O ra , nós fomos a lé til, e por isso nos julgumos incl uíd o na rói dos infinit a 111ente d es infe– lizes pe lo qu e fo 111os assis tir o ta l el e jogo d a bo la pont;i pa– teado no campo dos a zulinos. L 1 c h egad o. após a aggres – s iva "<!entada" d os cem re is da ca rida d e, passeam .,s o o lba r p e la assis ten cia, ass11 z diminu– ta, mas Le nd c a compol-a a luzid a presença d e Cados Le– mos, Home u Ma riz, .Fra n cisco Xa vie r, maj o r Da nin dos Sa n– tos, dr. Bo lh a r Barreira, ele e etc. Boa ta rd e p'r a burro, quan – do começou "a iua na". O ba– t e-bo la d esenfreoi.:- se a vn ler, no decu rso do qua l as tíbias dos c ircu nsta ntes se rvi a d e experien c ia pa ra os qu e qu e– ria m por i'1 pro ,•a o va lo r d e seu "can ella me". Já os especta do res boceja– vam num espreguiça mento r i– diculo, e o a pi to do s r , Ma me· de Ca r doso lina lisou a pa tu s– ca d a, co m u m empate de duas a d uas b olas. Uma segunda ed içao cone– c ta, augme n tada e revis ta ~r– los a ut ores , surcedeu en tao, 8 0 encootru haYido . -Agora, o Camurça vae cii– ze r p'ra que veio, concluí a , ra– di a nte da vid a, o Zacbarias da Graça. E o Pa ulo Qu ei roz, a esse in– tempes tivo d esa fio, re trucou, em cima d a bucha :- O Zé Pre– lo d a r-ll1e-á 1s tinias e e ntão vere 111 os o Camurca metamor– pbosea cl o em pe lle de ,•eaílo... O di a logo, qu e fôra assis ti– do pe la rn eia duzia d e g11 los, i.,inga dos (s<.'m a llu sno ao Chi– co ga lo qu t> brilhou pela au– sencia) a li prese ntes, provo cou serias a tlnhulações, o ríunda s d as surpresa s que a arrogan– c ia d e d ois respon!.a,·eis pelos c lubes em lucla, n ol-as offer e– c ia m.. . O 111aio r Da nin tratou d e empolei1 7 a r o charuto ; o .Jacyn– U.10 F erro fin cou no sólo, colll v io lencia a tble ti ca , a s ua res– p eitavel b1mgala; o Ren a to Ama najils poz- se no bi co dos pés, para pod er en xe rga r o /roço; o Anton io Andrade a ,·. mou-se a cavallete; o \Vladi– mir P enna p onha um "peda– cinho" d ::i cabeça por entre o esmera ldino dos c rotons q ue la d ea m o campo ; o Pedro ~l el– lo accu111ulo u os ca rgos de presidente e a u xilia r d a Liga, senta nd o-se na cad eira , (mo– cho é q ue é) r eser vqda á con s– picu a a u cto rida dc d os pa re– dros d n entida d e maxirn a d os d es porto3 t errestres; e, por fi – n a l, o dr. Belleza, cm desca r– gas e leclricas q ue o seu gar– galha r p roduzia, ges tic ulava e g uinc ha va a ba lir com os ner– vos da gente, em favor do Pa n– tber d e saudosas eras... Todos, por tanto, cm linha d e a ti u d ores, aprestaram -se com111ovidos a vêr o que sai- la. SEMANA ria da quelle·<lesengonçado fox – trot es portivo. Tocou a orchestra, isto é, o sr. Ma mede, dando moscd, api– tou e terpsychoreara m os \'Ínte e dois dansarinos does– tadia. Ningu em se r endia , esta– vam "apura dos". O coração do Ale~andre Fran·ça tic- taquea– va com tal furor que parecia despérlador de cinco mil reis', imitação a uthentica de pate– ck s- ceboleuns. Subito, a coi sn preteja. com uma bol a arremessada pelo Gua rany contra a s traves do Club de Paulo Qu eiroz. Sem tard a nçn, a o primeiro minuto da segunda phase, o Pa nlher, p o rque é filh o de a llemão, en– gaja ta lllbem a :ma , e em se– g uid a , po r cn usa tl us duvid as, clls tiga os rubro-a zues com ou– tra bola por contra- peso. E ssas transmulacões causa– vam a rre pios num ·certo blóco que, d esconsola d n 111e nte, via ruir por te rra toda s ns suas fa– gue iras esp eran ça s. De ntre os qu e ali se d etinha 111, um \'Ulto d estacava-se , e ncolhido, cha- 1 péo d e rreado até á nuca , dan– do-nos dolorosa impressão dum individuo 1,JUe se occul– teva para nilo ser denuncifido. O dilo c ujo, e ra um rapaz d e fei çiio sympnlhi ca, traj a va ele branco, 111a s tinha o séslro niio sa ue lll os s i pehi commoç}'io do momento. d e esgra va ta r o ros to com os d edos. Por esses traços, n:i o preci– samos o!Ter ecer um doce ao leitor, para d ecifra r d e quem se trataYa . Porta nto, van: os adiante. Não ta r cJou que o Panther sentisse o pronunciado lra• vor da d esdita após se ter de– licia d o com o a ffago eia victo– ria que se lhe a ce n:i ra a rd endo cm volupia . E' qu e o Guan.ny, ou1:1 ultimo e d ecis ivo a r ran– co, empa tou a peleja, a legr a n– do, inco11tine11ti, o moço do ch a péo d erread o olé :'i nuca. Com este r esulta d o , o juiz d eu p o r e n cerra dA a p:1rtiíla. Volvemos :í casa , ma ldi zen– do o raio d o fu tebol , sob re tu– do qua nd o es te é prn ticndo p ct:. gente que aind1\ uprend e o seu A 13 C. . , O Pan tber e o Guara ny em:. 1 patando, offe recera m aos olhos d e todos um exem plo <le ''cor . . ., , ,. d ia lidade esporllva, u esmen.· ~

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