A Semana 1922 - Setembro v4 n 229

1 O erudito professor 'R. R. vem se tornn n do o verdadeiro idolo cl11s me · ninas est udnntes. Vne pnra a B sr.oln , ti hora do in icio das nulas. PntrP o vozerio i nnocente e dôce d as s nns u.lnmnns, J;i. permanece cercado por e llas, num ngradavel con Yivio, mi· nntos sem li m , resolven do q uestões de H is toria , s atisfazen do c111 iosida · des. contando anedoctas, e ~a he 110 toq ue da com pu. ao calor estuante do sol das onze e meia d o mesmo modo por que · en trou: cercado. sempre cercado pelo n umeroso g ru · po dos chapeus azues que deixam con h ecer em lis tns brancas, pnralle· lamente dis pos tas, o anno do r ur,=;o em qne estão malricnlndns as s uas gentis poss uidorns. . E' bom de ver-se, então. o pit.tco– resco geito do • magister•. .Falln. gesticula, púra, lita os olhos inPx· pr!'ssiYOS e apagados através do /Ji11- ce-11ez Lranco, pnrn segn ir d e pois , e m procissão. para o ponto Je parn,ln do bonde. Que mndança brnsca vem pile soffrendo no sen nspel!to ! Ahan– dono n a um canto do gabinete d,, estndo a carto la hjs toricn, e t,rnjnn· do nnm reqninte de modernismo. o .-lia pen prPto de abas largas e o pll• letot saco ape, tndo, ')UP lhe rlú 11,r,11 feição de cnlnngo<lneporo. E 11iio é s ú: o sen rnprirho foi no 111>11111 <ir prepuror tnmbPm um f11ti 11h o azul ,·omo o,; «sonho~,. qne lhe ~•11•c,àPm n alrnu de velho. ngoru f1Pl'l 1, rh1f'tla J,e les il,entn,i\e,=;u ... l\lo ,=; ... dizem 'JUP o clr. Elin;; j,, ~u.be dus rn11'1uistns i111.1,c•P1.t es d,1 f urm osu Adonis ! .. . * Cnn\'e rsova· srnhorin hn. a!P2:1e· ,ne utt:', ,·0111 n ,ÍO\'f-"11 • 11l1n11fuJi11.lu1 1 • unte!! de e ull'or para II s nlii11 ele projp,•ção do Olynq,in, Pt11 f1·p 1110 uo· jardim P~q nerilo du p ~·nc;a da Bt! · publÍt'U, - Suhf'. n ão fui Pll R r11lpnrln. E lli– lrn 1n:. it o tempo \'i nho dan clo mns – trus d e ahorr;>1·i111P11to. dP rnfncln que,niío poclia s uppnrla r. Arno-o, nõn uegn, 11111:"•- n s r. rom p~Phr':d", nii. 0 µt')sso \·ivPr 1111trf' h 1.1n:ilhnr,.. Ps . suppnrtnndo O ge,;to 111.rrolo ele P 11 º emprP tPVP de m1nhn pa1te 'I" ' ~ . -. . Jll'c>VOS s in<'Pl'II~ ,111 atfprto f 11n11za dt>. Dt>ixei•n. . . -A S!'llhorn es tó eqn•~•orado, d1s· O e le u-antr compnn l1e 1ro ele pales· n " . tra. .. não e m. <'O paz de t anto ... elle está desolado rn111 u s ua alti– tude. 0 Que fazer ? E lle hPm sabe o mot ivo. Certamen te, o utros o lh<,s já o ottrahi rnm , não ti assim ? N:io. descu lpe. não. Nesta. u lt u rn n rn veli nho qne con– versava um pouco ud,mnte. n uma roda dP. umigo~. convidou a senhc,– rinha u i ngressa r 110 cloro salão d o fi,stejado c ine111a. -Jn vo u. pnpne. Olhe; um obse· •1u io 1 d iga a e lle qne me fo lie u111u- A e nca ntnrlora J;;t]l a ~[aríu. inl<irP-· sante filhinha doclis t inct1 eavnl lu+ roc,'l1itiio S it vest rer.l o ntelro Fu i..:'10, pr:ihirloso e rlig,nr, r hefe de SPcc:iío d os L'oneius do fi:stndo. e de s nn Px· l,rr>111osu nnn.~o rle. 1111111;. 1•:tel vIna <le 1'us trn Falcão. A ,·ivaz crennça con- L1t apenas :l me;,;es d11 1-dade. .... ........ , ........ ............ ~ 11hi1. s im ~ J.pmhrnnc:ns, lern bruu- · çns . . . 1--o ultirnn haile offPreci.:lo por 11 ,.n j oven jornu list.11. PStavum. unibos ju11t11~. mnit•,~ juntos. () lllllOJ', 0 ll11101' . .. * Senhorinha li. tlf. hrilho11 nar11111l· la l'Astinhn riP 2fi Os sens olhos cus· tanhos. de 11m fulgor divi1!,, e en– ..:antodor retrntavu111 o prazer que SPm prP llu~ nnto.mos. p razer que bem revPln o ~1111, grn ndezn df• P~pi– rit.o paru vP.ncn as intf'mperif'S dn l'ida . . . Não se f ixavam em nin– guPm, a ntes percor, ium o sr.Ião vos– tamente illnminndo, o que qner cl i· zer q11e sen horinh n não disti ng nin i,11tre os convi \•Ps 11m sú claq11e lles • festejados do amor» qne senho ri– nha tanto admira E uss im gosou a festa toda. mf'· 1•pcrndo II s ua nttitnde e logioso;, comment a rio 3 d as amig ni n h ns q nc SE\ mostrarnm appa renten,en tP 11<1- m irndas. P orque tanta indifff'rençn ? Se11h ori n h a umn com nrdor, rl izinm t r,d os a '"' " vn,·c . . . - E,ta n·, 11lle 011,;ente? Não, vi– mol ·o hnntem, d isse nm do~ con vi– dados. ] l a apenas u m le ve nrrnl'o e 11tre elles .. T odos entiio rom p rnh e nderam u •ranrn dpssn indifferPnt,a ::-le nho ri – nha ncrnl t1H1 muito b11111 n sna 1110· gua, n111s os "li11g 1uls», o~ «li n– i:{Ull3" . . . 11h ! nf'm fnllemos nisso. ~:i o <·11pnz!'s de ir des,•obrir a b isa\·,, d o <liaho nu di~pf'nsn do l nfPrno ... * ~ ahr.~~ ... O •ravnr?s. o rorl1 11n- ch 11d,1 1·e11Cli11lw dos fest11,; d e ~. ,í,1ã0. and a v is ivelme n tf' up aixo1111· cl,1 1 11ffi1·mon , mPio r.olpri<·11. umn ~ympnt.hi ~n mocinh n qne s uborea\·u, P 11l le11to,; trngo~. 11111 cl1orolat1• nu preroni$11Cla "tPrrus;;pn da ,. Liherda· c)p» :L s nn fon11o~n i,o n1 pa11lieirn Pm ü no ite d!' :!-1. A ncln mnt·a111h11~io, parnn,ln pP.lus rsqui nu;; em rr.nrn ltn a hill11~ti11 ho:< in<IPrif,·nvPis. 1•ivl' ,•r.n~t n11lt1111111-, prt'oc,·11 Jrn<lo :1 pn11tn d i! nii.o 111ui.,; dAIIIOl'ur nrHn ;,01111 co111n fuz i11 1111· ti g umenl P i-:~, us ni,·,·laçt,,,;; n~Rn ltnrnm o rs pirit n dA nlg11f'111 que Psl111·io11u\·11 J•' rtn rla l11111rJ11inl111. li:,;t,•1va d ..s,•n· hPrt11 ') ospgrPdo••. f,oi 11111 <lf',n~trP ! \o rlin segui nte o I uvnrr;:, em hnmholf'io~ diahrdi · 1•11!', lia ns f'nt<'rnPcidns linhns !'111 ')Ue Algnem pro1111"l Lin pi anP,in r 11 s11 ir.id io con, ;iclr.rn 11do-s11 "de~g-rn– Çl ldo• para to cln n v ida ... Pobre 'l'av:irf'~ !.. . O nmnr ') IIR 11- do penC'trn no ro ra ç:in ri o~ vel hns ,i um perig o ... Quan do não os nnni· qniln, cl;,ixo-ni; peno,nn,Pnte 1111 at– lilndP PSIJllPl'cin rle palhaço dr r irco. P obre 'l'nvans ! J(l!IOX Kt<t~•·H.

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