A Semana 1922 - Outubro v5 n 236

tão qu e ma ta, m:is o r1ue vom p9r 11lle. ,\las as ,ninhas clcscohflrt:is saó outra~ mais eerias, inahl im11orla11- tn~. Vais ver. ConlJ pr,r. a Na lhalia, aquc ll:i :idmi– ra ·, el loura dum ar tão pu ro fl mys– lico que lemhra as_ virgen~- cxtacli– cas dos prnrnphaellstas? Sao os do– ;wseis annos rn ai::; ca11diclos que co- 11heço. Pois, 111 r_u a,:nigo,_q~1?re11clo faze r uma P.Xper1enc1a def1 n1 L1va so– hre o lwijo, que os poe tas_ta11to ce– h•hra m e ducun tam, pnd1 a Na tha– li:1 ri u11 tncasse com os lahios iinma– c ulnrlos 11111a laminn la, •rue logo a s 11l1111Ptti ao micruscopio. Ah I meu a 111iµo , o L,cijo da virge!n deixou, co1no ra, t ro, tod a Ll llla fnuna hor– renrl;i quP 1110 rez JlflllS:11· naqunllt>S 11 1011stro~ prr histori1•.os CJ lW pn li11 ha– v;1m v;1~arosa, pe~a rla11w11 t,i_ a t~rra uai nda l111mirla e molle llo u1l uvto », como disw llngo· !;e viri+s ao 11iicroscopio, q ue é o espe lho ua \'crd_adr., os tr ucul ~1 nlos a uim:1Ps qu,• rl<•1xaram 11a lam1n11la os 1a11ins dP. Na thali a P.Stou c,•,to dn lJUP. nunca mais til atnwe rí1~ a pro– va r o ~;1hor do cora~·:10 n,1 hocca d 1s rnu lliHrrrn . Fiqnf'i horrorisado e, d,·sclr. ent:io, semprn qur. vnJo uma rapa riga 1Jo11i La do lullios hum idos e vcrm,;lho:1, t n,mo covarclemnntn, 1 A SEl!ANA ·C:ZC> como deviam Lrnm,,r os chrisliíos deanle das jaulas ou cu 1Tos do Co– lyseu . Entre um he ijoe um ti ro de iza r– rucha, não hesito. Preíih> o ti ro, porq11 P. a bala pode ser extra hida. Ha sAmpr1: proha b,il i<lade de salva– ção. Vivns 110 mundo do~ sonhos; eu não saio do real. Andas sempre cem os olho~ nns estrellas; eu nüo ti ro os meus da le nte do micro~co– pio e cerco-me de ca 11te las, forrun– dn-mn deutro as pcríldias que an– dam disper~as uo ar. ffoi de mo rrer qu audo <lesappa recer em mi m a ulti ma ce llu la. Não morrerei dn en– termidade, acab11rr.i comu um fogo que se nxlí ngne á fa ltn de crfo,bus– li vel;' como um fumo que se dissipa ao veuto. DPsin fecto tudo: a casa . .. Não estás Sll n ti ndo u ru c heiro e~Lilico de fonnól ? «;: a pri meira murnlha lnvisivcl. Deslnfecto a rou pa que visto, os li vros que leio; esteri liso os alimentos, a agua; pas tori~o o lr ite e o vinho. i;; é preciso, me11 caro. A vida é uma campanha acer– ri rna. E~t:is gordo e r.o rado e ris da minha pallida magresa.. . po:s en lasli mo-tfl, tenho pena de li. O ádi– pe é um meio, um maravil hoso oczoc====zoc:ro campo de c11l l11ra microhi:inn. Os homens magrns re~istr n> 111 11it o mais do que os i::ordns. 011cl,1 ha muito coml111s ti vel os i11co11tl ios são rn pi– dos e de diffid l cu rn ba to. A proposilo: vamos provar agora u m vr lhn cognac de com nnnns (] ll A ahi Lt> uho ... Ou prPfPres aquolle a lamhreado vinho syrio ! - Eu? Eu nrafl,·o a tua rede. ho– mem cernhrino. Olha qne Pstamos a rlisc nli r mil'l'Oor!!a11i~mos e a Ps– tuclar g,rngraphia iiPlos ca lice~ a,,s– de uma horll ria tarde, e s:io cinco. Comncamos ao a lmoço, polo~ víuhn– dos de França e jit chp'gamos ús ilha~ rio ~g-r, u, amada~ de deusr.s. Nada! Num mais um golla. E, par:i rPspirar, abri largnmrntn as janr.llas rPrehP.n<lo a aragrm pura e cht!irosa do jardim. - E rprn dizes dai, minhas idéas? -Eu ?... dP.ssa historia rlP vér- mino e as celln las, !netas internas e não !<fli qun mais? rli:.:o-tP. que osJon convencido dn fJII A aquPlle Vbnho f!l 'P.go tinha a lanma drngn, pOrlJUP tamhr.m oiio roe sinto mui– to. • . lá p~ra •1nn di~amos. 1~ sP. do r– missemos U!ll pouco uté a hora do jantar ?... -·-··--------·--·--------- -----------------o---c:it:::,,:,....0,---- - - ---- -- t 1 1 ,1,:1111 1111 111111 1 11111111111111111 1 1111111111111,1 ~J %o 1- No "Manduca" í ~ cy ,. 1 t •,I 11 11.ll lll !ll'l!lll 'llllllll ill lll llli,llll :11111111!111 O "moca » do i\landuca preoccupa ~p1•ianwnt11 o nosso a1U igo Dager Ca111 po~... . Tndu~ a~ ma11 hils, ao sah1rr11os (!' A S1:aus.\, t,•1110s o nMso café ga– rao tidu . . • ~. jú se sa lJe: Tudo a cusla do Coroué . ,. f<:stamos ai:o~tumado~ e. quando acon tPcu o no~~º amigo fa ltar â rn: darção, a pplic,111!10-n_os o bicu[, e para nú~uflla w•rdad(l1ra_dPcepç_au... J111agi 11Clll 411H tPr<;a-feira ulll lllll, ell 1: se ctonwrou n111 CIIP_gal' .. : . Oh ! s111 l111r ... Q11 n 1mpacwucia do Sn11u11 ! ()11,•ria Janto fala r_·!º l.la: !tJI' . • . '1'11111.1 u111 ass u111plo scn u u comhi 11 r eo111 Hllr1. . . . E assi111 visivd111 J11 le inqurnto a~– ~0111ava du v,·z 1'111 qu1111rl11 n janPlla ;1 v,•r si! dhisa1:i o v11 lt1 mig11011 <fq 11 11s"' l1r:rn11 ria 1·odada .. . -1Jr:1 !. . . ,\las, 11 IJngr•r .. . E~lil d1•111nr;111tlu !. . . . . - lt \1·1dad11. 1n tP1-ron1p1. .. Mas, h11 11l\'111, 11111 ili~~" 1 111 1• viria .. . - ,\h !.. E11 t:10 ,,11,, V(!lll .,. - .l(t Ps l:1, 11a C:l! rl , hP111 ? ! 111ter - rr1,np,·u Lr•r11::ul io'. ;.rnll1 11f;111do... Co!1 1é 111 1ki \.11 o 11c10... O rap ,z 11a11 i· coron, 1 • • • --11 ui t,, hr 111, Lr•ocutl; ,,.,. O Sandl' I'""~ª qur• i• :'(J 1,·.,. duas 011 trr•s 11111 vas ,: 1li-po1s .. ~l.111duc;~1 .• . ro– da lia ri r11 , t·1 du p:llll .. . Na11 1 IS<o llill) l) a,, 1111 , :-,;, 11(11• .•. JI OJI' 11:111 lia ~.-. p-1 ... Ah! enllm ... E11t ro11 o Dage r Can1pos, muito apressado o rli', íar– ç'ando um sorri~o ... - QnP. ha? 1. . . Já lêram a~ pro- vas ? !. .. -Alg umas, rrispondeu Leocadio... -Então, pas~a-mf) as restantos... Em tri nta mi nutos esta'l<a tnrm i- narla a rf'v isfi,1 .. . Sollimos todos ... Descíamos a n de Maio e, jú em fren te ao Maurl u– ca, o Dagnr nos convi da gnnlil – mente: - VumoR tomar nm ((moca n. . . - Oh! Já havia prnmr.tticlo ao Sande pa;;ar a rorlada de hojo... F.:lle r.stava inquiPln com a t na de– mora . .. -Sim... sim. . . vocOs todos são u11s li lantes . . . E11t1 a1110s e nos a hancamos.•. O garçon se apressou em 110s servir . . . -Ah I um ja csquocr ndo, llilr1101... O q 1111 foi aquil.o pr.la " Provinciab?... F:' con, vocc r. o So nr!A? !. . . - S im , mas não coohc1;0 esse bis• --*-- .. -·-······-··· .. ··: A' trav. Ruy Bar– bosa 45-a, plissam-sc e ensina-se a plissar sa i– as, pelo systcma ame ri– cano, e faz-se p,ii11t-á-jo11r. borrin e por isso não dr.sei a ros– JJostal-o.. • - Fizeste bom . .. Tamhr.m nflo o conheço... -R' um mata-mosquito mellido a /1oeta . i11 fo r111n u Sande . . • - Ahl já sei..• U :11 poeta por déclé ... -l~so mo~mo . . . Um simplns o s<lr<l ido f.! ll arda da Propllvlaxia .. . . O que ?!.! ! · - E' PXacto P. :iliús, rloloro~o di– zcJ'-se mas. infoli1.mr 11tP, o nos•o mr io lilterario vr.m soffrPndo. do ha muito. o l'PXamr <l n urn 1:nn tncto po11 r.o rl ip.no do ~eu~ mrrito~• .. · - Ou r,1 vc rrlad'l ! PXclamo11 Í.PO – carlio, Prrdrnmos rragir ... Ur ,P– mos ol)ql,1r a i 11va~ão d1issn bolsc/w· vismo i11trl lectua l. . . -Pr rfr ita n11• nt...,co 11~l ui11 RandP... Uma vPrda d1•ira praga rfo Iittera tos a n111q11A... Pois mnilr, hrm, mr n~ nmig-o!I . . . Nnda mrlhor rlo que o si loncio, di!!– SP-nns Dagr r J,,vantando-so... - E' a t'espo~La que URO parn M nnllo~... l)r~prdimo-nn!I .•. Emqnm1 lo L'PO· cad io e Dnitr r snhiam a 1:1 dll Mnin em <lirec1:frn ao CorrPin, 1•11 P Snntlo s1•1?11ia1110~ n Cnmpns Snll1 1 s com– mr ntondo n n11 llid:1rl0 deFsc i11 n– peru VB I /JOC'la . . • M,\OTJNS VIA:0.:N,1, ---*-- Um onnuncio snhltlo nus pnr·i– nns d'A ~E:\f ANA, ó real vidoria para CJ Ul'm o fa 1.: trnvcssa í de :,jo– trmbro, Bfl - P11rú. ' J

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0