A Semana 1922 - Outubro v5 n 236

1 se mui enojado, a tnl ponto que, ;is pressa; se purtiu para cnsn. Ahi, anto os'parentes e amigo~, niio disse nada afim de não fazer figurn tris– te .. .' Mas, entre si, nlhando as pn· redes de seu quarto e sentindo, como nunca, as contracções de neurnsthc– nia, elle se perguntava, amiude:– Por que, se nhores, por que?! Niío, não! Absolutamente não posso com· prehender ! 'ranlo enthusinsm.o. e exaltação, tanto prazer e delmo, unica e exclusivamente ... por um pontapé bem applicu:lo !.. . ARNALDO V ALLE. ___*___ MARINHA..oE__H.A ...M EI OJE.c.U.LO. O lll. llt:lll.lTO 11.\l'TiST,1 II " J1/ais doril. imuu•t!infn, S,·j11 lll(lis rloci/ ... /\rt. ,'.º ~ 2. 0 • Nãn cltr.gnr co111 pn•ci ~fto ú alvorada. 1IPp11is 110 111- 11111? do I e1111ir-vi11IH cltilrala1!;.1, . 111- 1·,11 rnralll 11e~ta pr11a os 111ar111ltl't· f'IIS 32, 4,_1, ] 2'.1, 2/i '. Arl. l-i.º- l'••cla111ar ~fllll mnlivo j11-L1licado co11Lra a n11;f111 rn.:,.J,;da -pn11a dr. [>IJ r.lrilral:1d;,s !111:orn•– ra111 ur.sla p1!11a u, 111~r111lt1:1r11s 130, 273 I! JS, E a voz do imnll!dia lo llapl i~ta ia, r11111'h!llra, 1•ro,ngui11d11 11aq11nlla Ili· :oda 1lolt'lll1! d,i q111•1n c11111 pri:1 11111 rJ,:vcr 111 1 1.,1!111, mas 11111 d1?v1:r. N:in so11 nu, ropt!lia a 111iullo -(• a lg11a– cia ... ri ra a le i, a l,·i, o rr.:;ularnl'n– Ln. ltojc alr111ic1o 1'1?liw1e11Ln. E, it sua voz quf' l:lllçava cal af:'ins 11:. cspi11lta cios i11dicad11s, Psles, paci lica111 u11l1•, ~"111 11111:1 rcvolla (~n r.ra as~sim 111es1110 1! q11 a11t11s jú li– lll larn soffrid o a rnizeria daq11ella 1Ju111illiaçün '?! ). saia111 da for111,1 ,. j;1 m nsp11r:1r a sna l'l'Z pai a as ,·,.r- 11a,tadas i11f;J111:111LP. . " O 11;1vio linlta 11111 ar cln ca111ara rnorluaria; rI,,scida•· ;,s sa11Pfas. lia11 • dt•i ra u11car11atl a, ri,· 11111,tra, ti,? lo• dos os ponlos d:1 lr:1lria sa hia-se q11n 1:~1.1va ,1!11do 111!111• p11~lo <•111 pralil:a o rPg11la1111•11l11 p,•11al. l),•pors, t'l'a 11111 t:t',rn li >' g1•111itl11s •~do hal•!r c11111pas~ado d;1 cllil,ala ... N,!sSa 1·•p111:a j;'1 po111:n~ ol'licial'S viam, s1!lll 1:011stra11gi111P11l11, aq111•l– ln a111l'~'111i11ltar cln irr11f111,- 111as, aci111a d,! Lndo, o tr 11P11l1• li;q ,Lisla era 11111 ro11l1t:cetlo r prnf1111tlo da d1 ~1:i pli 11a ,, 111:ii~ tio q11,• i~,11 11111 i:scravo da 111,:s111a. l)!J µ ril11!-! 11 11:,.~1~ í1ia I Í\'P 1n111 n pn • rJ,,,. dn ahala r '.1 r"r:•çfl o 1111. 1·11111- 1111111 i1:uJl 1• q111• 111LPl'flt'll11 11 11 1111111r.– lli11t11 : - ,llais dori l, llaplb la, s.. j ., 111 1 t1s 1 ., 1 ,.• , 1 ,, 1.,, 111 11111 p11 11c11 111ai~ d1: ( f'(;I , ' • . 11111 • 11 :;i .-~l i•\t i11f1•l 1i ,·s. (#) i111IIH'd rnl n r:d111t ·"'' ~11 dn111111 "" s,,.,11i11l 1• : . ,, e •l11•r >1 ,\rt !J." ~ ;3 ... j)1•1~ill ul' fl' 1 A SF.)IA !\A a sua raç:10 df! cacltar;a -prrna de 15 chihataclas: l11corrcr:1111 nr.sla pí!11a o 8, o 122 n n 3. Arl. 13 - DPi.xar tl1i co111parr.c1•r ao Lnq1111 rio co11li11n11cia ú tll!sciíla ri a ha11íll'ira, 111i11a ri,: S a rn chilra– tada~. l11 co 1T1!r;1111 la, s n La,:s. E os i11dicacl11s lâ ia111, c:1lrishai– xos, para a furnw . Apprn xi111ar:1111-se os C\Xf!!nlorr.s; fh,is 111a: inlr,.irus dn cur m11sc11ln– sns, furte;;, hr:i1Hl i11rlo alv:iru11i11ln a cltilrala, q11:111tl11 O llllll'lllt: liaplis– ta os f,,z parar: - Espi,n•111, li11jf! L 1 •11lto c1111,a 1111?– I lt or. . . I', ar111:1d11 Ili, 11111 µra11clt1 11raln cn111 111ar11wlad;1, approxim111,– ~•• dos i111'racton•~ ,,, a 11111 ('OI' 11111, ----··------- ----··- :N OTJ\S soe,,\ ES Sr. C,rr/ns ..1 rrr11j,.. ntJerosn m cn,– bro lia j"irmn T,•i:edrn Mnrli11s ,[· C.• e que r cgrl's~nu II cgfn c11- 1ii/11/, /111 1io11cos tlirrs, chc,qmlo do sul ria Repuh/icf/. Sua rcccpçli<' /oi mui/o cordial por parle dos i11co11!11ucis rrmigm· '/UC cnnla 110 nosso meio ........................ ·----------' f1?z con11?1' 111H pedaci11l10, clizr.nrln: /\lira a h,11 p li11lra, v:111111s, ltoj,! sigo II c1111s,!lh11 do 1:,;n11na 111la11LH- 01·0111 d11 i;111a, i111111,•rlialo, com do– ç11r;1... • Oséas Antunes. ___*___ Occorrencias lutuosas O sr. A,i,aro Abreu perdeu, ha <lias, na capital oa R epublica, umn fil h a- n me'g;:i Mnria José - ·que em moti\·o :Íc; a lcg, ias ele sua alma, agora en lutad::i e in– cnnsolnvcl dcantc rla perda enor- 1110 que n sou cnrnçiin s offreu. A doce cre.1tu·i,1ha era scb. i– nh;i do nns o hrrlhanre e .~ffc– ctuo::,o cu11frndc cl;-.. \llanu el Lo– bato. Nugas & Niguices . . ........... 11, 111 111 111 • • •• • , . , . , . . ... ... ... . As R r-:nsT,1s 1n: N .\7.All~:nr. -Dins npós o Ciri(), de retorno :i roça, es– tava eu refestelndo na minha chou– pana, quando, assim furn um fura– cão, me várn o domicilio o coronel :::iimplit'io Carépn, e me intPrpe lln junto ao ouvido, a voz ton t ,·uante, pavorosa: ·- i\[nito obri gndo, sim senhor! Nunca mais me dê consf!lhf's, do jnez daqnelles: -que fosse a Bolem, m·iis n mulher e 11s meninas, n go snr da festa de Nazareth ! Bellos gosos e bellas d iversões nos 11conse· lhon o amigo! Oh! QuP. ha? que hou ve? ! -O diubt ! E-to11 com n ednca– çü.) clus men inns perdi la. irrevoga– velmente estragada ! O demo le,·e o nmigo com os seus con~elhos ! Mil vezes os oivertimentos desta nossa villa. s1mpl11s e honestos, aos da g-runde civilisação para não dizer dn grande pouca vergonhn ! - Mas que foi, coronel ?! -Que foi, qne foi?! Levei as me· ninni, !is trrs rPvistns do nrruial, e perd i o meu tempo e o 1110 11 latim ! Borr11rnm-me os senhores intclle– <'.tnnes a a ustera e recat11cln ecl ucn– ,;,1o que, durante nnnos e annos, forneci ús minhns fil has! - \Jns. perdão! Eu ... -O sen hor. s im, seu grande cle- s11lmad0 ! Metteu•me em cnbeçn q ue 11 minha velhn e ns peqnenns de,·e· rinm ir ,í e i ade para matar n cn– runchn da tristeza da roçn. E tnes cousas disse, taos reclamos fez, qne n6s nos enthus insmn111os, e lú 110s fomos ú g rande festa. llf as. ah meu Dnns ! ns men inas estão, hoje, com– plelnmento estragadas! Onvirnm cnrlu phruse, cada irnmornliilarle ! 0 1he que nté n minha vcl hn corava como pimenta malagueta quando o sol lhe bnto em cima . -· Mas, coronel, perdiio. Não é tnn to assim. P,' que o srnhor não e11tC'11tle hr.m essas cousa~. ~iio tro– cnd ilhos, phruses nmbig11as, de sen– t i lo d11plo. A alta civilisnç:1n ho– dierna niio pt'de p re;;ci11d ir desses rl'q11i11trs do intr lli gencin. -Bcq 11iruo ; clu po1H·a vel'gon hn, rlign <'n. r.·1 na n i ,ha ! I•:st"agnram· 11111 11~ [ll'l}llt'IIIIH 1 (j11r• 111i~111·1tv,•i~I 1 1 : sahiu possf'ls~n. n •~orn1u.d Hf111- plirio Cnrepa, batendo ns portas, 11p11NLrnpli1111dn i11j11ri11a !' 1111,.nç11s, ,nhi11 mnis rn loi iso ']lle 11111 fnrn- A. V. I ,.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0