A Semana 1922 - Outubro v5 n 236

,- A SEMA.SA (Pf-lA.VTASIA DE NOZl.l:.~/?.l:.J Lá, muito ap longe. nos extre– _mos do mundo Oriêntul, Iiã ·beÍlas e lindas ilhas;encantudns... Em sonhos, galguei por vezes suas collinns nznes, descortlnei snns cidades de Clllllio.dns ·- tristonhas,' suas lui,ri illles al a'e.ins, e levado nus n,ms dn_med.itaçjio. ·.. ,.: . . .... O' l'hant;ns i_á ! O' bellezn g rand i– orn e s im15les:! . ,\ d e us a qne inspira . j os lrnbitnntes dessas i lhas, não é · pruaente e fria como Athenén. El ia ·a r rrnma por sobre e lles o filtro en,– bri::.gante do prozer e s uas de 1ica– dns mãos ape11:1s se nppli ~nrn Ia manufacturn de verdarleirns exqu i– sitices ! Pn.rn compree nder-lhe a. rr quin – tada arte, s ubtil e nnl i\'a, ca pricho– sa e lin<ln, fôra preciso vo lt-ar111os :i. nossa i nfancia_, á ednde em qtrn n ns enlevavainos~nos contos de fadu s ! S~~s filhos estudaram n terro , o céo e o mar, a fim de trnnspo rtnr~m para os seus vasos e taças rle po r-_ cellona, ns paisagens mai;; bellns da natureza ! Jovens d e olhos de amenclca, de pupillas e3mrtltadus, .de rosto cô r de mri;·fim · velho,- en 11:.isc•i entre os parisienses que herdaru111 dos he llfl– n os e d os latinos o a,nor imµei-ioso pela strictn logica ' ... , E is porq11e vos in voco. Vós m e ensinaes a amar a nat1ci'rezn ~em •· c la ssic ismo e nem tl,enrius ! t:nn l,e- -- ço as vossas o hras prima~, ntln:iro– a s ! Vós, rlesde ·o secülo :X l ll Hté ii'ossós d ias, vos n1:!ost11111aste; a amar a natureza ubertc s a ... P o rqu e ra;,:üo u'm de vús desen hn n coro precis ão pa mosa. nrs tu caixi– nha de pa pe lão, um ramo de µeee o-uei ro, c uja bellrz11 rn e enCltu~insma ; commove? Po rq ue o jul gou de 00111 ost o,-els tudo , . g e pintar numa t ampa t ri- E porq n _ 1 • dos e Jibe llulns von11clo:' aes JDC ,na . g . vos agrada a v 1!'-tn, e P o rqne isso mais nado. d e ser homens de · org u fhalDO-JlOS . , na terra fi ns . e em segu11 metliodo ' '1tte nção ... rvras, d·,,.nos oe' d serios e ,,,, - 0 inca pazes e · to res sa n ossos p1n imag inar. uma ~,e,itnrol n, e nos_sos l'SCul ptores não saberiam . ill'ventar nm cabo··de chap~o de scil, um bi· ornbojn ponez) _ · Vossos abat-jours <le papelão . nvoc·nm pnisa g-ens que , iJ as de vo~sa terra np.t-al. C,,ll .ervae3:.a t ,·:idi~·ão; sois .fiéis _aos _ant.}g-os Jng-os _e l r.n- NOTAS -SOE:1.\ F.S Sr. A rta.rer.res Teixeira de ,_e– mo.~. t.1,:r;110 e c.1·ti111ado coval/1eiro, .,·ocio da i111/1orlanlc //rma desta praça Teixeira 1lfarti11s ,(- (_a, De rc_rJre.,·so da 11ia_qt•111 que o !t·1Jo11 ti c a/.Jital da N c/J11/,/iu1, o di.,tincto co111111crcit1;,,e foi a h ,o de 11111a re- ce/1çt10 affectuosa cos: ,1 vosso thea tro ií qnarlro vi vo de tod us as d o res e de locl:i s as a le-· g-1:ias hu ma nas . IJ111 dos vnssos dirnrt.irnen tos fa– voritos é o fng-o. Co n hec, is os ca- Orna a capa de hoje o ;·e– tra to da formosa senho rinha Noemia Travasses de Sou– za, filha do s r. Anto nio de Souza Junior .resid en te em Ma náos . 1 priclios das chammas. Desde que pas,aram por ellas a argilla e o lm, ro, --g.u_iados pe las vos. as miios creac.lorns, fica m d;viniz·1dos. Urnas vezes, deixaes correr ao ac so os esmaltes, aos cnprh hos da _forn a lha; outras, os obrig nes a co– zer a-ié certo ponte-, com pericia que espanta! - J:'nzeis pnrnr um fil ete ' iloiradq__ lllllll ponto determinado e nppare- 5 er nos vasc:s, em linhas geometri– ca~, 1,eJ rns prec iosus ! !:,oi~ hal>eis, e não quereis mos trar vossa scie 11ci11 ; tendes honor ao pt– dant ismo, d etestaes a vaidade: suis um povo de bon, go~ to ! 1'1 uis de :1111 e u ro pPu co nservo no seu g abi net·e de trnl>alho a imagem de u111 IJOud hu, que um de vossos artbtas ea5cu1-pttt ro u. \'Qssa n1·te f ,,t il e poderosa , frívo– la e p1· ofonc.lu , j,i co nquisto u <> uni– verso, os irrniios G'l11co 11rt.s, e aqnr l– la s~r;11ori11a qne cullocon nr, tecto de seu q uarto de dormir u111 chopéo de sú l jojJary, feito de µappJ e b 1 11 11 - l,ú, para evocar c..n so .udo rumentci as vo luµia s <lo mundo o rie ntal. .. A 111ae, :t trac.li ~·iio; se as~1111 uão fu ra te, icis t roc1,do vossos amplo~ vesti-los ]Jclo te rno in g lez e pelo cl1111 éo d e fe ltro; seriPis homens d o prt,g-re ...~o e n:~10 g:e11te rl e horn gosto. Que rt ba ixamento. e n tão! l ' ' · ..1n seus tu g-u n o~;; nut i vos, ob~cu- ros a rtistas tian.-po_rtam o pemu– mentn para os ,;eus trnbalhos, 11nis - simos e cu,toso~... J,; q uando re– pousam das fadigas diurnas, e lles ,,êm pnssnr pPlo céo Llo o uro e azul tl e s uas il has e ncanLad us, p or cima de arvo ,êuos llo ridos, hn nclos de pussa ros e 111 festa, e111 demnnda <lo pa iz d o ~t.n ho, 'redo.le n te e s n.,rndo onde vive o l.'ropheta. . . 0 J AC:Qui,:s H o LLA. ___*___ AEPOPE'A DOS JANGADEIROS S" n11lros fi,ilo~ LP 11fi,1 h111tVt!SSfl lll 1 pl,al,ilitado _j;"i, 1111! J 1!Cil lwrnico ! oi,! n1(!11 ir111;,o dos 1'1!rcles ,nares 1,ra– vio~! t,a.-t.,va ,-ssn pnra a~so 111hrar os ll'IIS p,•1p1r 11i110s cl1!lractores ! M;1110,•l Chiqu e Clii1pY11 rios lllPUS :,ffr1·tn~. cll'i Xa IJII P. 1'11 Cilllll', au s0111 da 11,i 1d 1a viola cantadeira, a

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