A Semana 1922 - Outubro v5 n 235

OCIO 01:10 !1!111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 ~ V ¼ Guerrilhas entre visinhas ¼ <& f,\ ,Tt1111111111111111111111e111111111111111111111111111111111111111 - Ao Fabio Mattos- Tereocia Arapiraoga, tendo vislo a luz do sol nuru~ das 111u1tas vil – las que eidelem no àlarajó, era, nos ,;eus 15 a1111os, uma caliocla esliel ta e foruida d11 carn..s. Orµh à de pae, rnsidiu em 13tJl"rn, de~dfl meniuota <"Om sua mã.., a go r– dauchuda viuva Huuorata ,'\ rapiran– ~a e o J u4ui 11ha, uu icu Olho de Honorata, um 111olAc11 te, d11 12 a nuo,, levadi11h u da b1éca, numa casiuha lá para os lados do Unrnr1 - zal. Para dizer a vor fad", T!'reucia, emlJora no olvore,;er rrn fl or da juvc uLUde, uão era lá r•~sa hnllPza, nem tampouco es~a fc1 ura. E11 t ni u ma cou•a e ou tra tinlrn 11111s T«ll"Pll– c ia. Todavia, u,•,se me io ter1110, po~– s uia u :11 todo nada de e11ca11to, que a torua\'a reqw•,La da por to11os os raµa zeª da zoua e até me,mo 1,elos de fô1 a. l'iamorava por conveui,.ucia. Qu,•r diza r sA o 11 amurado li11liu chelpa ,, fazia- lho prP.sentes nlla o a tuniva u 111a sema na 110 ma, i11w. )la~ se o camarada sutrrh• de 1,ron1ptid:io ag u– da. e ntüo tre:- dia~ iurla 11fio hav,a111 dPéorridos do M'U pê dP llif,•r<'S ~ e lle já ia, suitado, ca11 tunuo o rei cbegou. .. . . E com 11ss11 ~ystema. frrnn cia t1- uha 11 amorado 111eio 111 u11do. Era a moça ma is 11 a111_orndeira _d_:,s redon– deza~. Os más l111a uas d11.1a.m dr lla c,,us9s do arco da velha. Co111Ludo 11 i 11 guem provava uru d~shze de puudonor e ntr:, as s4~s lev1a11d:l(le~. Assim vivia I e1·e111~1a, de~c u1do~a e fe liz, s1im ~011 tir as verdadc ira,– palrti tações do :.i111or. Porem, sobre tauto_prazo r, um caso a preocc11pava sen a 111e11tu: Pra <J luxo o~L1•11Luso Asemprn cresceu– te das q ua tro 'J'avares, as _Pa pagaio~ ,·orno e lla e ~ua 11,ae haviaui, 11um i'mpeto de odiu, a lruohado. As Papag;rio~. como d'orn avan te licaromos co11heco11do. (J IIA t>rc1111 ,rlha~ tambem duma \' ÍU\'a r~ca ui- OCIO fra rt:1 e ::nú q ue s«i as cobras, mora – \ am h 0 m defronte da casa das Ara– pira ngas, e como, ,:intre as duas fa– mili:i~, existisse. desde longos tem– ,,.,,., um pe r dur eir o iueendio de oó1ozidades, raro rra o dia em que sn não registra vam violen tos dual– los dA bocca 1111lr>! as Papagaio• e as Ara pirangas. Um 11:s.r> n111l o: Tere ncia estarn a j,,nella. Uma Pa pc,gafu a olha\·a ou– \'iam-SI' 10110 phra~e, como estas : -QuPestá me olhando, 11ua peste '? - l'Psle és tu, wa tomadeira de uamorndos dos outros ... Sú lHto. apôi< recqirocarem cruzes feitas com os di>do~, res1111va um ha– (JUI! lortll. lima das d11a11 balia com a ja n•il la 1;1 ca ra da out ra. OCIO oco e~tavam, emperiquitadas, (~alvo sej a l as Pa11agaios vis-a- vis com aio Ara– pira ogas. Daqui ha pouco, a me nor das Pa– paga1us, um diabrete de saia 0 ritou j)ara que todos ou vissem : b -O uome do cachorrv ,loidn (' Arapira11ga !... Prompto. Estava a tirada a• luva para a justa dP.sse dia. T,·reoci;i llo- 11orata e o Juquinha, indig11~do~. lreµaram nas ca1oiras o de ram ini– cio ao revide. Sua isto pr'a lá. Sua aqaillo pr·a cá. Tap~nam 1~1,.a lá. Taµanam pr'a cá. Uah1 a 111111ulos as Papai:aios, tAudo exgotado o vocabulario dos insultos, com a uxilio dos dedos fi– ze~am um_as cart~tas que si u· µro– µno Qua;;1modo as visse, cle-:erto abria o cbawbre, tão borreuda~ eram. De repeme, porem, deslizaram as cara nlonhas e co111ei:J r:11n a cuspir 11ara os lados exclamaudo isochro– namente: -Suas porcas, sua~ sem vergo- 111Jas, suas ... E i!a todo o ardor di>ssas descom– pouenda~. s11 deprtJ1111dic1 que a mai– o r gloria para as Ara plrangas seria Yer a~ Papagaios fóra rlalli, 41wr di– zer, n111da ra111- s11. 1!:rn ta11 tu igual de– llejo 11u tri,t111 r>sta:=: co1w r11furn11c1as ilqu 1 ilas, 111olivaodo ls~o, de pa rte a parte, Ullla Lel 111osia acerri111a de não <!arem o braço a torce r. E as- 111 m n tempo passnva. Ora, num do111i11go, pela manhã, a~ Papa:iaio~, só paru fazer (IÍ'IUB, sa hiram ua nca ndu o rigor da ul tÍ– ma muda. • Ao u1Psmn tempo a vt1 lha Papa- galo f1111i:a11do de raiva fecha va to– dai- as ja11..llas. As Ara piraogas. al• ás da porta, «p'ra 11:io serem vista~ 1,e las pestes rias Pa pa:raios». vira m ludo e de in– \'eja t, rlu rurnm hraws. T1:re11cia, a poplPctic a, br.r rava: - Só si UP.us n;io q11izer. ~las e llc quP.ro11do, p ara a fti, la d11 '.'im:areth vou ma11rli1r fa;w r u111 vestido de seda pnra dar a nota 111is~a~ d.-lam– bidas . . E,se 111 ~0 1:0 111 c1,r l<.l1.a 1: o di uhei1 o das galllnhas 1p1e i,,~a:1 fei– Li i:P.iras ru11 i,a111 ... A vtilha llouorata, com a sua gor– du1a disforme, uem podia fa lar. Pa– recia engasgada de colera. ~las como ludo, ueHAmu ndo, L<' m uw l'iin o destino qu 1z riue no~se 111es1110 du111i11!lo cahisse o 1,a11110 daqnulle co11 li 11 uo e I ioicnlo e~µl'– c laculo de 111a l()uerenças. Seria tr<'s horas da tarde, quando circulou a noticia de CJUll havia u1n cão hyd rophobo no hairro. Todo 11Ju ndo correu para as ja nt' llas. Lil D1·s11Aces~a!·10 ~ dt•clarar q ue [ (I– das e~sas 1wn pecias li ~w anr a rap,– Oe1. duiu r1>l~111µ~l\", po1q uu t e11 1111 tarr!uem a~ r\ra µira11gas quei mado 0 ~ u ll11110s c,1rtuchus dtl doestas 11 <IP a11odos. t.-u1011do perd..re111 11 coni– i,atr, q~ia11~0 vira111 us osga , PS úa, Papa:rnws 111:a r_au, tflo JIO~se~sa~, l:io dlllllllll tl'S_ dP v111~a11ça 'I II P. 11:io 1)1!11- SHnllll mais nalla >J U!! 11f10 fuS~P lllll (' de, forra tnn tBrino, . Por isso, com a ce;: 11,ii rJ, ro 111 a hra vu ra de c; 11e111 prPfo11, 11101 ror., 1111Lr1>gar a ha11di>1ra, ,1 n ra111 -~e cl t cos_las par a as suan ter ríveis adVl'r• sanas e. num gn~t,, ~11:1 ulta11co 111' ll!P. ra ulho, d11ra111 a rúpida imprr ~– s~o dun, phot,,g raphrsmo ul t!·a-c ll– btsla. Não foi preciso mai~ nadn. Esla – rn ganh a a e11carn i,;ada batal ha. Nu d ia S~l(lllíll0, e111ru as chaco tas da~ Ara pmrngas, as l'apa:iaios lr·vanta– v~m ar.ainJ1a111e11to, ce rtas dtJ tt•n•m ~1rlo derrotadas. ,fACQlES FLO lll-;8. - -~---•n~·•-n•n•.._---~----- S enmul o o con-.elho de nH'dicos c, s mais n ot,.1v1• is, <' deu iab pes~oas critc1·iosas, SAB/1O Rl'SSO o ma is byHicni co <' p.-,· – fnmtHIO J)at·u a peJJe, 11su1lo nos ha11ltos <•n nns ,,dos 4 ; ,, :i~– s,•io, JH'e,·ine mol<•stias pcs lns:is, fehl'es tia]ustr·t•:,, ., rnalari:,s, caus.,nclo ni1Hla c:•lma <' hrm Ps t aJ· nur:ulan•I. '1

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