A Semana 1922 - Outubro v5 n 234

r r ·------······-··································-··-c NOTAS SOCIAES 1 Sr. Er11n11i llc11riq11e Teixeira e a se11!tori11/ta L eonor Fa– cióla Cotrim, que se cousorcinrnm em Belem, a 3o d o nu: /1roxi1110 findo. O LADRÃO E-. Quem dos 17 para os 25 annos d11 - idadP, 110 frng ôr agi lado da li:111pci:– La rl1! de uma vid a d ,! 111oç[l, chP.io de ave11turas d o Lodns os lypos e espcci es, 11ão te v<•, 11nq111\lla pll:1se do P.dadP., u 111 pedaço lll l'll!Oravel, lembrado com uma suudad e i11 1i11- da, muitas vezes ama rga e cruP11l~ , todavia, in,isquecive l H mu ito nova? Qua ndo l' ll contal'a 17 a11,1os chi eda de, fazia p:ir le dr u ma l11rrnn de alumnos, q un co1np11 11 ha o 4 · a1111.) do «Gr11lllasi11 Pal'S de Ca rvalho». Cn111111 igo cur,ava:11 as a ul ::i~. va– rios co ll rgas, tarnhP111 liP 17 a1111o~ rdadll essa da Lurn1a , qui; rcz ,·11 11 ; q11 Ho rPve r,?11do conego Cr1lle t, ll'tl• Lo dogrcgo,daqu ello e,La1Jelr.r. i111 ,~ 11 _ Lo de ensi110, 1i11trasso A111 seria: cn– gi t~ções philosoµ h ic:rs acerca lia unidade da edade nos c ursos. All i P.stavam, li s·111<1oso FaiJia 11 0 luru11a nus declinações n 110&verbn~ ll'l"<'gos, o J. J. 1\IJ1•11 ,\ . llar, o niar– ty1: da classe, o A11,n:·o Lla 111nsr.,!no hnJe_mr.dil:o; o Od1111 Ha111o s d,; Ar-auJo. li ,ilerno protesto da cól la u ~loLLa S_r j.!u ra, l"' dr:1 du loqu e d,: Ah-;-Bal,a, o C11 rvall1 0 llr.j si.1,-o ·a . ca1111u da classe, ü lanlos outro~. J App rox i1 nav,,111-sr. os 1ixa1111is P. o cu, so u111 ta11t,1 dif!id l pois. o 4. 0 :.1 111111 t:0111p 1111h:1-se dt! dt!Z malnri– as, q11 r. 11 0s dav:1111 au-ua p1•la ha rha (sr. hc111 !Jll" só o 1là 11111scP. 110 a li– v,·ss1!) exig ia dos al u11111 os u111 r s – foro;o h•·rc 11 lc·o p,1 ra ev itar o pá u. MPdro,o e 11a trisll! cspecla li1•a da p,!rda de um n11110, q 11 Pi111a1·a as pes– la11as, :rpr.gado nos li l'l"os cscol:ire~. An tes, dos PXam<'S, porém, 11in– g1wm Jiüsso u vida mais bohe111ia e disw luta do qu e eu. A horu da vol ta aos pe11atr.s era sr. 111prc e inrariavr.lmr.11te as 1 da 111a nhfl ,_ na occasiào 0111 que a )faria, 11 111a ~ria, .11111 lala e gô rcl a, perso11a d,, 1111n ha 1r111:i, dt!scia de, 2.o andar para laz,•r o caré 111al11li11o. J11st:1111.,11te porqu e a casa linha do.is ª!'dares, a rapazi:. lia dormia 1111 Jll"ll1lf•iro e o rns to dor111ia ... ~per– to r.us ceus co 111 os passa rinhos». Aconteco (Jue u 111a noi te uào sei po1 'I un urtes ti" ,\Jorphe u, rnco l11i . Ili !! 111a is cêdn. isto é, ús ~ hora~ 8 cu1110 a r11i11ha reli,,, a rmada com u1u mosquituiru . ficuva quasi 11 a "º' la da esca tla que da aectJsso pa ra l>.srg 1111do a11da r, lirni a roupa e en– t, egue1 r11 e nos braço~ do de us do so11111n · 1 A's 5 ho ras, 1 1 rrcisame11tr arcor- l o ,, ao lev• t ' xo d· . • a 11 ar llle passo por hai– u •êd(. e com espanto sinto uma correria di,senfreada, escada aeima,· acompanhada de ·gritos: ladrão, la• drão ! Este g rito poz a casa em jJOI• vurosa, accordaudo ludo. O velho, meio assustado, arma-se de um revólver e g rila lá de cima : Cuidado I Não se ·exponham.! O resto da tropa. eá em baixo, armou-se como poje. U,11 lançou mão dn urna espada que o ve!ho possuía como reli11uia da P.X lincla Guarda Nacio11al do onde P.lln e ra corunP.I e tinh~ sido u111 p1:Psr>11LP. do l'X•ilopr.radur. O11lro~, i11d,stincla e prev ide11te~ rn1!11l!l, an;,avam-se com cal.los dt1 vassoura e tra11cas do ferro, um verdad,•iro rcholiço ! D,q,ois d,i i111prolic t1anwnte pro– c11ra r111ns o ladrão, cada qual mais a1nPd ru11Lado, fui ·uecessario tomar i11f•1r111ações II lá fui eu pedir ex pli• caçõns á mulata : - mas, oni1e vorê vin o ladrão ? Passou, quando ru d,•scia por hai- · xo d>-l s ua rêde, uú da ci11lnra para cima e de CP.roulas, adfanlando, que parr:cia que o corpo luzia muito como se tivesse íoas~ado ~êllo na pel ln. l•oi ~ó r.ntào que PU 111Ele pe ro:P.• lll'r ou,i a criada 111P. to111ara 1101· u IH lail rão polo halJitti de não 1110 vl!r •·slar 1•111 ca~a aquella hora. E' o qu e faz se e ntra r cêdo en1 casa !. .. Eumco AMANAJAS. ····································-~ ···············-···-················ 1 '··········-····································-·····-························---···J··: 1 A' trav. Ruy Bar- . ' bosa 45-a, plissam-se · e ensina-se a plis:;ar sai– as, pelo systema ame ri-, cano, e faz-se point-à-jouri 1.... . . . . .. . .. . . ........ ..... ...................... ,_.!....•: ···································~ -··································· PENS AJIENTOS 1 D 1souTIR preferencias esthetidas, é o. maior estult ice dos cribicos. Cada qunl tem em ,si um gosto re– quintndo ou banal de esthesia, F oi por isso que Deus poz tanto. cousa ·linda. e tanto. cousa horrenda, povoando esta boln a que chamamos Mundo. H A homens que não podem usar violetas nem camelias é bo– toeira. E' que essas flôres quere,u que to.das as almas sejam jardins de sonho$, de · saudades, de romantis– mo e de poesia. Por isso é que ell.as não murcham ás mãos dos poetas e dos tristes • .. B. )

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0