A Semana 1922 - Outubro v5 n 234

empreitada theatra1, levando mesmo a. dedicação ao ponto de elle proprio incubir•se de assobiar num dos mf\is interessantes numeros da soa re– vista. Bravos ás actividades dessa tem· pera porque, nesta epoca em que as mulheres se fortalecem para uma formidavel concorrencia ao homem, estes estão, na obrigação de ganhar o pão de todos cs dias sobre multi· plos.aspectos, na certeza de que.cada macaco deve pe,·manecer no seu ga. lho ou, então, «vae ou racha». E ' assim que pensa o d1:, Genaro. - ••* . T -: MA outra do dr. ·Franco Marty– U res: A senhorinha A. B. procura uma cadeira. e escolheu a que f icava ao seu lado. Vem u~ pobre homem e extende a mão na esperança de um obulr. · O dr. Franco :ifartyres, fingindo– se revoltado, excusa-se a saLisfu– zel-o e ver bera acremente a mendi– c'ancia no arraial. · A gentil senhorinha retira·se, pouco depois, e o joven advogado, dirigindo-se , aos amigos proximcs esclarece : - Vocês gostaram d0 meu truc? Tive que me manifestar bastante contrariado contra o pobre mendi– go, que me ia coilocando mal, junto áquella tentadora menina, por não possui{: na . occasião um só nickel no bolso. :El' tndo dinheiro graudo.. • ••• A maior al1>gria a uma creanç.a é · iraoscavalinhos,no arraial,corno ella propria designa o antigo car· roussel do velho F ialho. Essa mesma satisfacção devem experimentar diversos meninos de barba, entre os qnaes o dr. Bricio F ilho e o Odilon Burl amaqui, que numa destas ul tim~s noites, cêrca A SEMANA a-•··.• M lt U 1t lt lt AAAAAAU AA lrlrlfli de 11 horas, se deleitava~ marty– risando os pobres lombos de um elephante e de um porco, nos quaes, respectivamente, aquelles cavalhei• ros se lembravam da infancia que tão longe ficou. UM hon;em sem· vlntem no bolso é a cousa me is desastrada des· te mundo. O ar. D 'Artagnan Cruz experi• mentou esse desa5tre encontrando· se, no arraial, com um;rs mocinhos pcdiochonas, suas conhecicla,s, que o julga varo capaz .de i·epresenta r o papel de coronel, muito t riste nes· tes tempos em que .o dinhei1 0 a11da excassc, Inopinadamente ·obordnclo; qunn· do lhe 'falaram paia leva l·;s a um' thea t ro qnalq uer, o d r. D' Artn1;rrnn' ciefe11deLrse: - - - Não valem nada; é tudo immr . rali d ade. -Vamos. 1>ntão, ao c:nema ? -O film de hoje é insípido. - E ao areoplano? -E' rid ículo; vocês não são cre. anças. - Então pague q ualquer cousa nu· mn dessas barracas: um casqu inha, uma unha ou mesmo um pastel, - Não; olhem as infecções... As meninas desembaraçadas com· prehenderam q ue se encontravam em presença de qnem não lhes po· din ser ntil e uma dellas, francamen · te, exclamou : - Deixe de historia, seu D'Arta· gnao, você está é pr omplo. E estava effectivameote. 81sBJLHOTEIRO. ................. ~ ............ PENSAJIIEN'l'O p ARA o artista, a belleza da vida, está no seu ideal de arte. Esse Ideal é muitas vezes absurdo, louco, impossível. Mas é sempre um Ideal. · Festa de Nazareth G ~ «TÁ NO PAPO!... )) 1~ l i ! Elmnno Queiroz : ............................................-..- ..! Este é o felizardo auctor Da revista de verdade Que já bateu o record Nesta formoso. cidade. Não tem nadc,-deu·se a flôr ! Não ha mais necessidade De no soneto se J?Or Foguetes á novidaae. Basta dizer que é o Bimano Para toda gente fina Pedir 'bis por todo o anno. Quem negar leva sopapo. Juro pela luz divina Que revista é a «Tá no papo !.. . •> Zi:: V ICENTE. = ====== 0 ===================-~ ===== .·Ca1nisas, Gravatas, Go11aPinhos, ete., recebeu a CAMISARIA E CHAPELARIA 65-Rua Cons. João Alfredo-65 PARÁ Chapéos - DE - Palha -E - Massa VERDADEIRA NOVIDADE ---

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