A Semana 1922 - Novembro v5 n 240

, - fit-:--:D- ' ,._.....,,...-~ ,i;.,.,- dePº'" - a~udfdO: rece, ./~On t 0~1 -=-~ · -3 d:d~emdnd retrucou. cast-ii::º 111:0 e 01udoá Ne(l) (li ti DO é cé., utras terr que o deÔ-re l)usca ºt,a tudo, QueCll s? taucia aca vi''ª a que a d1s 11aodo conte do de E acoalPªºda pfanS 811 íL --- ~I Máo Presagio li De Antonio Lamego !\faria ·01.1, mosa r1ue pisava o Rólo 2'78lª "Olhos d:Agua". Tra• o o rapa1.10 que a re- ,,.. · ·· · minado por sua belleza _.,-ífa"'cía de seus grandes olhos rogros. que sabiam attrahir e pren– rl er. CPoada f!ffi p )P.na IibP.rdadP., 11nm mPio rnslicn, onde a simplici– <iadfl r.Jos nsos e r.ostamr.s ainéla conservava todo o sen encanto, a cracios;i mPstiço. riuo já se abPira– va dos dr•zoito a11no~. era o idolo rtaq11olln hoa gP.11to, tão hahitnnda ~ ~un alncrirlado o gestos bemfase– J os q ""· q 11 nti d ia namente. exaltavam a i11111 Pxcollente indole. Quando na JlAfl ll''na povoa<'iio occorria nm ac– cidPnte, nm ca~o de mnlestia, um dnsgosto. Maria11i11ha Pra a primf!ira que chPgnva, P, com extrema dP.di• ra<;:io, pror.urn va attonnar diflirul– clac!Ps, animando e~lP, r.nnsol ~ndo :iq11PIIP: fl' os ~Pns sPrvicos nnnca Pram regPitados porrine a snn pre– !'r•11cr1 c1111~til11i:t o maior allivio, nos momnnt<,s afllir.tivos. -Bom rti;i, ~forianinha l -11om dia, "sPn" 0Pr.o 1 -r.arla vez maii ho11ita ! Quom pf,lrdcu honitPza pra en acli:ir ..• - Então qu.\ndo me d:1 um:i ros– post:i ? . - nrnvo ... no dia c!P S. Nunca ... E. rlnsapporPcia rom aitill1lado cri– poA1ra a dentro drixanrlo o "~011" n,,co mais apai~ona<lo ainda. Esta ~cAna rP.pPlill-~e dinrianrnnte, ora com A!\tP, ora com aq11PllC, SPlll QUA 11rnh11m _consP!!nisse Pxperimootar :J ~Pni:açao rio triilmphn, . . 0flnlrfl ns apaixonados dfl M~ria– n1nh_n. 11m hnvia qno, mais pertinaz, n11tri:1 l! l'anrtPs P!<prra11c:1s ele ven– rPr aqnello ror:i~ão rehnlde: era O .1~1rri. um lrnllo typo de cahoclo f~rte, viril A rnergico. a qní1lll M:irlan111ha trn lova com mai!'l affahilidade. - :~na l:1rct0, ~fnrir111inlHl 1 - oa_ta rd01 .loca l 1 . -?F.ntao Murianinhn, quando 6 o C lll -()uo dia? -Ora ... 0 di:i em 11ue você ha dr SPI' dona do "Hetin" ... - Que "f1Pti1o·· " ~ru·· .lúcn ? - <Ju,, '' i1\1 plt';~ 11 ! o " ltl'liru·· 0111.le - a toa • pressao replicou · . 1 oeco lllorre, cau e, de ouuca. to, •• A sauda 50 trc1rneu faz crosce_r o - separa, d . tanc1a oao ·llleo lO, · · tenho a minha casinha e as minhas A 19 o esqueci c1ue ter a só separa . s1·1enciosoi-.3 . ' r s... am a li -Ah !. .. Não sei E todos o1:t' iusa sertauP~ ' ~ E Mariauinba 00 ·1~i 11 da 8 sorri- le dosabafo 3 ~ve melaoc9,l~ dente ia componrlo a rodilha de l'reguodo de 5 ;1;...~ folhas seccas de bananeira para b'ta ----:!:..~ descansar o pote d'altllil ú:aq. .,_.._-_u. alto aa rnauguei fôr:i t,un-- ,r-..Jà:o_c.tH(,.. .Ji!liC,lÊi>IC.1'-----~ -'0J11 C n ra 110 . ctar1uf!IIO c: 11 -Se não é encommndo. .. A escala chromatica 0111 sa1casl _Jóca apode1,ou-se da vasilha snti~- 111°~1Jre ecoou c~lll~ sta feito com a concessão. entro :is aleg, ias 3 e • -Jóca, já deu meio dia? - Cruzes 1 1 -Deve estar pinga ndo. re!!pon- •- Pra longe O agouro· rsliC deu, rel~nceando a vista pPlo zeu ith. E os dois cantadores, Sl~pe -Entao vamos .•. o moliuetP P.stá osos, abaudo11aram o desafio. ã minha espera e ~ão horas do café. ••• -Pois vamos... No dia sPguinlP. Deco des:ippar E depois dP. um cur'ln silPncio: clln de "Olhos d'A:.euas. Tiuha ~li -Você então nã r, decide ? liido para logar remoto sem de1x -·Decidir o que?... iudicio pelo qual se pudesse desc, -Ora... seja franca. Se vor,ê gos• IJrir o sru parad~iro. Decorrido u ta do Deco diita logo .. . Eu me a 1111 o, Oeco que fora em demanc conformo com a !lorte. O futnrn a de outras terras, para esquP.cer M; Deus pertence .. . Tamhem vrndo ria11i11ha, régn issára. A' uoite, sei o "HPtiro" e vou cuidar da vida ~ur visto, e11ca111inhou-!!e dirccl, noutra paragem... 111e1110 pa ra a ca~a de Jóca· al.Jriu Assustada, Mariani11ha parou n íl- tro11queira, penetrando uo'terreir xaudo em Jócao olhar teruo e sup- plicP.: ~rue_o mallogal iuva<fira, col.lri11d - Não! Fique... ,11lP.1ramc11to o atalho 'IUI• lhe da\' Um rnez depoi~ r.a~aram-sr. accPsso: A ca~a fPchada. Niu 11 Ut>lli Eslt!pelacto, prt>Vt>lldu graves"aco11 ••• Noite fria dA j11nhn. Cfin r!P~nn– blado A a lua cl11.,ia dPslumhrn11cfo o tranquillo rincã o, ondr ~r dP.~ta– cava a aprazivP.l vivr11dri da Jóca, P.dificada ao sopó do morro n prote– gida pelos sombras dn vrtustas mangueiras. Como Pra veFJ>era do San to A11tonio, ardG no tpn•r:iiro a tradicional fogu eira de 1?r:J11dc!'l ló· ros dP. camboatá e 111,111jólo, crepi• tando e aq11aca11do os circ11m~tn111"~ 'JllP riam e g11 lhofavam na mai~ corcleal rxpansão. UPco, apesar da tri~lPza que o empoll!ava e do amar• 110 rPse11limento 1111e 1d11da <·nr1~P r– vava da sua derrota. a insta11cias reitPrada!'l de Marianinlrn. afinou n viola. a inseparavel companhrira do soliladP., a contemplar a rnparii?a, como a pedir-lhe inspiração aos gran<lPs olllos negros ... - \'amo~, Deco; comece que eu respondo. falou n .l óca. - Om desafio! Br:ivo~ ! - Seja ... respondeu aquelli', qna era um cximio tocador dn viola e rPspeitado 110 drscante. E depois de nli,:uns prcl11dios, Deco cantou; Não h.1 dor c1ue se compare a qno vem da initralidão. Q111• cn~tigo d1n·r. tor 'lllll OI dP~Jfff'7 '1 ...-- . . " t ec i rnPu to s auida . 1 Nad·1 Rod . ' oss, 111, Jaten '· "ºº o 1-dilicio o . :ispccto rte ahan 1 ~ mes1111 ui11has fl t,epad,:i~~• 0 • 1 ~11·vas dam culando portae~ . 5 >lavas, te11ta • jaoellus, vicPjav~n 8 l• 3 r11prilos dai tre ruína~. Que ~ romo o ht>ra f'll· Oes cr. u desauimad~I:! acontncirlo 1 pav?r, galgou a e, . e tran~ioo ti,. d!l ,n_ínrrJraçõ,?s e /•.ada em I.Jusca da pn111e1ra cllo 01 hater á 1 ,ortH -Já n:io mora ~na. - Nlió 111oço ,~uguem no Retiro? t~do . .. Foi no a"ªº sabe? Morre~ ~•_irn fez uma li,~11110 PasMdo A he So_ esrapou llhit ~fª _no ''lleti;·o" ~ coitada I Perd , a, 1a11inha Ai·• u111 estrago n(,11 a hellPza·.. as, com o rost 1 º. nioç 0 EI. · • . Foi fundo dt! ~.~ cnvact 0 ·i,u ' la ficou -. O <IUP. d a l•Pneira e lltHu " s d · 011•11 f · •• a P grande ' . alou o O -E· o que Ttºrn111ução rco, !)re- nho Jócu . . •e digo · • · mãe de ~ia':.~ '"!l•iis, u·,;,, Morneram de11ois do 1311 1nha u ae delle 0 • 1 · cns • os · · • -E ondP. 'ª 111 " rito.. " 111 te dias - Dt.1ixo esta ~lari• ·. hnndas di a lerru. I 1 n•nha? casa (J Caxito •alou 1: 0Pcoosa:~~•11•feito~ i !\Lia li do,1 a~J~·o; rando. 0 u-se l · · • . l'i~t - IJr 111 ' e, 111 • • ,. , <•., a COl'llf Ili fllll- ''" ••i . a ca ., ,,;,,, 111011 ....... .,......, • •·• ... 1""·· _111_1 l•áo

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