A Semana 1922 - Novembro v5 n 240

.. t , - - . . ~••••••••V\Ct'~••••••~~.... A SEMANA 11a posiç~o de centro ava!1~e, es– tando indole n te, sem prec1s11.o nos tirns, mnis prer.ec11pnd_o com o «peso> do que com o ,1og-o, que– brnndo com seu constnn te ntrazo a h eg·cmonin do quinteto. O Pay– snnclú, sempre com seus ·h omC'n;; ng·e is e rapidos, npert:-n constnn– tc,s cercos á vnlla nzulma, até que Gnimnrães aparnndo 11111 pnsse innndnu f1;; trnves, tendo Seabra ng-arrndn nrnl a p_elnta r111e a sol– tou para i\facnmb1ra fa,,.c r o pon to do Paysn.ndú. . . Os remi ~tas contlllunm a ,1og·11r S<im esm,wccimcn te,, clecorrenclo tnrlo cnltnnme ntc: a té q1w o s r. S ilvcrio Aquino npito11 u.11111. «1•cna maximn» dnmn bola qne Octnyio e Vi roscns podin vn rn cm np1111ha1·, tendo C'.s te jogndcr pcg-ndo-11 de cabr,1;a por cima. O n.rbit,J'O alleg·n,•n tC'r o za– c:nciro tocndo c;m a môo , tendo ;,,sn joµ;arlor protestado com o· :ipoio cios co111pn11h C' iros. E st:ibe lecen- se a bnlbnrdin , ne– µ·nnde- sc o ] forno a contin11:1r o .Í"!-!'º· .i\ ss11n tc·rminou o tr.mpo, t1•1Jclo r- n rliitro conferido a victo– ria no Pn.ysandú. O dr. D ',\rtng·n:111 C rnz 111111111 p<•lcmica , ohrP. ~ u ltimo j og:o llc•- 1110- Pays:111dú, com o sr. Ab,·1 Barros, f,,i fl"l' este re ptado l'"ra uma prnya pnhli P.a de arbi t rag-P1n, fe ndo arcc•.dirlo a o r epto, O e 1H·on– tro ,leti ig·1rnclo foi o Bras il - P11y– s:111d i'1, te11do o dr. ]) 'J\rt11g-11an mostrado os seus conh eci1J1c11tos d e fnte-bol , se co ncl n7.indo de 111a- 1JPira corrnctn., nnqnelln p ost.-i. As– ~im ficaram «11mito estendidos,, no fü;-n1mpto snbe11clo que pn.ra ser nrb itro n:10 precisa te r prev ileg-ioL. O dr. D 'A rta::·11a 11 recebeu 1•n– rios c-11mpri111c 1{tns, in clusive o do s r. Ah1•l lfa rros. ORITHMO DA ·VIDA • ••• ,, . ... ... ,,.,, .,, . ,,.,1■11■11■ 111■11 ■11■ 11■11 ■11■ 0,■11■1 A Lauro Covnllero Barbosa A outra, a que era baixa, loira e rin sem cessar, inda gáro.: -Porque estás t1 iste, Lydn '! Tu qu e és tão festejaria, que zombas do galanteio dos homens sempre és tão s ilenciosa ... Ora, d ize-me o que se pa~sou na festa de hontcm.... quero snbê r dos ªflirts", da elegancia dos rapazes e da ''toillcte" das moças..• Alta, morena, de um porte ele– gante e severo que lhe salientava a bellern entre amigas, Lyda era en- Sr. Lauro C,nJ11!h·ru /Jarbv:•a, que rom- ! j,/c-1011 l11111v.s " 1_9 u/,•imo. j i ·········•·······················- cantadora na s ua linha de mulher moderna ... D eFpre~ando o modo lev iano dns outras, que ca nta1·am v icto ria pPIO n n rnero superior de '·pequenos", clla não tinha namo ra· do , . .. E:rn se,rrprc 11rni to silencio~a poré111, nessa tardC', o ,·eu s ilencio tr:1hia a prcoccn pnçiio do seu espi · rito. F:rg 11eu os olhos, sorrio para a nmi!.!'rt e re~pnnd e11 : - Que tolice. C larita ! Estou sn– t is feitn e perfeitamente alegre no t eu lad0. Gosto tanto rle t i... Quan· tn tL fe,ta esteve s impleHnente bôa. Pe11a que tu não comparecesses. Mme.'.. te111 muito o-osto artistico, O progrnmma foi esplendido, todas as mus icas novas e bonitas . .. - Ah ! minha amiga, e lembrar: me que perdi tudo isrn apenas poi causa da minha modista... Somen– te hoje estará prompto o vesti?º· N umn festa como essa é estup1do apresentar · se a o-en te com uma toillete conhecida~-. Mas fala-m~ dos "!l(rts"•.. Com quem " b~nco~~ i, Ln1z1nha Freitos? O Sylv10 foi· Dansaram juntos? Hein ! s im, sim.., jlí. s abia . . tudo perdido... . . Lyda qnasi achava graça naqmllo_– - Ora Clarita apre~enta-te á noi– te, no ~inema 'com o teu vestido novo e trato d~ desbancal-a . . . Ati– nai não sei porque esta questão quando ainda te restam uns poucos de nomorndos... -Ah! mas tu niio sabes que o Sylvin é o mais sincero e, franca– mente, estava resolvida a abando– nar o t itulo de ven<:edorn, ficando s6 com elle. pelo motivo unico de o amur... Ah! isso t udo é assiro.•• Agora tenho inveja do teu silencio, Lyda ! Parece que elle é o rithmo da tua vida! Lyda estremece u e começou a fa– la r de um mod o extranho: - H oje, hojP. elle é o rithmo divi– no do meu amô1·... porque o meu silencio ª "'Ora o-uarda os rithmos de uma voz q 0 ue o71vi hontem no baile, emquanto 1olava nos braços d 'Elle, ~omo uma creança que sonhasse . .. fu tens razão Clarita ha sempre um homem qa~ nos do~ina até no olhar ... E eu que _sempre zombei dos homens senti hontem. pela pri– meira vez, que não era mais uma força diante d"Elle . .. E o meu s i– lencio é 11gora a vontade poderosa lle dizer a elle ou a a lo-uem o que eu s into de extranho na" alma! Tu t ens raziio .. procura-o novamente... Tu tens rnziio, o s ilencio é div ino. Elle é o rithmo do amôr e amôr é rithmo da v ida! E ella, a que em s ilencios a e tris– te, abraçou a out ra e, num extase, machucou-lhe a bocca, num beijo de exultação .. . M uNIZ BAnRE'l'O. Sabão <tBébé>> E st e proclncto, que constitue uma das especialidades d a Fabrica Lealdade e que os laboratol'ios de analyses em s ucccs!.ivos examPs reaffi rrr.am sempre ser nm sabão purn, d e g l'nnde con veniencia para a saude dos que o empregam , r. mu ito economico, é en contrado ti venda por O'l'OSSO em todos os arnazpns de estivns e a retn.lho em todas as mercear ias. Esteja o p ub lic~ acn utelado 'com numerosas imitnções q ua t,·•rn s 111·gido pal'a engnnal- o. O sabão Bébé, ma l'ca re<Tistacla tem de , , um lado eF-1:ampado o seu nome e do 011t n1 • Fa):>ricn. L ealdacle- Lacercla & C.n _Parti».' 1 ambem vendemos materia~~ para saboaria~ co :110 se,1am : bren, oleo$, so<l a c:iustica, etc., as~im como outr~s marcns de s,1boes especi!les, cnJns a n~osLras podem sei' v istas n a fabl'ica, ,i rna cios Tamoyos, esq uina da travessa de Bre ves ou no deposito, á t ravessa Marquez de Pombal, 3 -A. · 1 -=- Telephones : 992 e 980

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