A Semana 1922 - Novembro v5 n 240

A SEMANA . -2 F rrivolidades pttaianas ~~· ~-,-•• •••••••AA.••••• .k/lrl(~ ra uma allusâo á acção de frei C:sneca, em Pernambuco. d e- Quando o meu amigo Abe– lardo Condmú, ha dias, pisou pela pri71eira vez o convez do "Emp·reza", para ir ve ranear no l\losqueiro, houve a bordo da '' veloz" embarcacão, uma ver– aadeira manifes ta 0 ção de apreço e sympalhia ao Condurú, esse fer vo roso sacerdote da M0rda– c idade e da Ironia . O primeiro a abraçai-o foi o deputado Honorato Filgueiras, que exclamou risonho : _:_Oh Vid ri nho de Veneno ! --Oh Thesoura, murmurou o Carlos Bentes. tou da medida policial vedan– do a permanencia dos veranis– tas no pavilhão da ponte. Ao principio, quand o a auctoridade mosqueirense não consentia que se permanecesse na ponte, a formosa e genti l senhorita ques– tionava que assim não se po• dia fazer compras na canôas. Mas agora que o edital prohi– bitivo apenas fala do pavilhão, ella , mu ito intell •gentemente, fa la dos raios soh, re~, que lhe vão c uei mar a "cutis''. O que 111ademoi.celle 1~1ais apreciava no pav ilhão era JUS– tamente a s,1111br:1 ! . E, UQ1 por um, foram abra– çando o Çon du, ú, os famosos "t b - " S *** u aioes : y lvestre Barroso, No baile do Ideal-Club, 1v1 J_uca Vasconcellos, J oão Vicen- s 1 t d C dia 1:> de c ovembro, o . Y ves- e e. am pos, Hen rique L€ ile, F,ranc1;;co. Ca rvalho, J osé Ceb o tre [3arr oso convers;iv} com um ele Ca ~t CI amigo, quando em meio da con- . . ':; ro, iristo Pereira e V 1 out1 oc:: feren..:ia do d r. ,.luca a:--cor,ce · ·, que cons ;d eraram logo o . me_u amig o Abelardo " az lo~, orador o f:i cial do acto. a dos ~ze_s" ent,e os Te~ouras pala vrn c,111.eca chegou aos ou- mosque1rt ns es. vidos do meu amigo. O Co d · -Ora, g raçns a Deu~. mur- . . n 1,1ru, s~nsibilisado com essa prova d " rnmou O Ban o~o. que vamos e con11:1nça p·o- metteu põr 1 • ' ' tomar c111.'.llquer co?:--n. · a ca va a mo;;trn a · 1 - tod0s os "tub - ,, o S ylvestre não tinha rnzao... . 1 arues ,:ue act u- . a mente inf t· . • ' Tratava-se de un1 engano . .. · · ' es am as praias , · Absolutamen te,' não ,n correr O d . a utro ta, na terrase Porta Larga, o dr. Mecenas Por· to, numa roja onde pontifica· vam o dr. Cunha Coutinho, 0 Alcides Santos, o Romeu Nobre e outros, fitando a graciosa se· nhorita D. G., exclamou: . - Não ha cousa peor na vida do que a gente ser ímpar. Ao que 111ademoiselJe per– guntou : - Porque não se cas11, dou– tor, para ser par? E o d r. i'vlecenas presto res· p.:mdeu : - Estou mal .. . não recebo,·· ando roen te .. . *** O maio r succe3so do Mos- queiro, em rnateria de modas, é o chapéo brngnn tino, de m 3 • deirn, que está sendo usndo pelo dr. Honon:to Ft!gueirns - St>gundo a opinião abalisada do Henry Ma rtin, é de jnra;1a; que r o C:arios 8 , ntes, porelll, que seja de pin ho de Riga. Affmrn, ent1et1nto, .9 . dr. Franco Martyres ser uma ver· gonha que o dr. Honorato, che· fe pol ítico de Quatipurú, use um chapéo que é prova prova· da d:-i v ictoriosa indust, ia bra· gantina. ~** a caneca, como de fa cto não '· Mademoiselle G p - d J r e LINGUA DE PRATA- -~ • . nao g os- correu; apenns o r. uca ,z - 1 -~=:===========-==-!..0 -ª===~~~~~====~======~-C>--<~~======= . Sgmplionia . · Orguflio 'I'odo o meu ser d:. n10c,d•id~ 1 • 1 n:i Ot=c hestrnção -sonorn ' " e es u n b .·. l • soavam c lnrin• 1 i ,tc a c n onvta: npotltco~es vibr como <nn c ryMnl, q ne irrorn 1111 ll:ls, dl! lt,umo nia. i\L,s a T, istez-1 . 11ritas de ln- " cm 111 •m ch eg-n 11clo, fri n, ' z nos mcn 1 <l 1 b on(;o, 11111 s _ 1. · s so illl:i 1•p ora . .. ll l<111•1 " ' t I e, 1 . e111 f]lll! a a1j 1111 d : , _:--~ _rH11 1a •:Jyrnp 1n111i1, . os Vlúlt 110$, g·1.' 1110 e c hora. /)(',ntH•:,ntou- sc mi , 1 • •• • \"o 1·01"1(•:10 1 . 1 1' 1 ltauta nist,ca. . ' (• , - l ll'/410 dn n1· 1· ... , . 11 11,/;1,; :<ntinrns ,li' " ,-- csc11 to, ' s nnd 11 sa ncnstica ... ,\ ('l"llf•ria l n·a jnz no cl, 'to I t"d , . · · • >ar I a . I•, n 111111,,n ,;om il!,!Onisn 11 tc i\ 0 frn c: to clit:i f'll!O(;,·,p,_ (' Ili ' JIH' !'li ,·il:u·0 i "ª Yicla. À() Lindolp/10 1\fesquita. S 1Ír!.!·istc cm m011 cn:~ti n ho em 1nen e ins de rni11 !ta, c,·i n;,::lltdo o gnn :eo cullo, nni11do ns 111;111, c1,. np:dn , ; c;brlle irn esparsa nn vt:n tn qnnl ~l:,g-t!Hln,_ mostrnndo o porto real, c1,rrncto cm to<la a l111hn- E n rssc corpo nnle n te e fin o de zn ~aln cnm pose sc11h11ril de 1t1nn. g·:,rça 11rnri11ltn, . . nnrln um qnf: cin cs ple.nclor, íjtW qnHlíjll•·r nd1v111lia pe lo estylo do andar e dn(;nra. da fa ln. E 1 ·ú 11nc tn c 11co11trl' i, qiwro a rirnn np11h-11tn 1 • • 1 t d,,mar cm versos 011rle a g-rnça, que n• lc n ,t do ton olhar ele de nsa oly 1111,ic:1 n p:1p:it, se Cl~ pn llte em chispa<;Õ<'S clG rnarinores de Paros , l"l qne 110 cr,·stHI dos h r 1n1, t 1eh tos ran,s, p,l ' ' J 1 1· 1 1 . 1 deslumbres 1111111 fn l!,!·1"· clP r::; I' e n< 11 a 1111111 lil • SANDOV,\ I. L Acr::. j 1 r '

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0