A Semana 1922 - Novembro v5 n 239

T 1 1 ! 18 Novembro 1922 I P.DAr.t'OR CUEFE ROCHA MOREIRA DIRECTOR- PROPRIETARIO ~:r,...C=:t==!=).~~ . -~~~TQS Numero .239 ... Anno V SBCI\RT.ARIO BIANOR PENALBEP\: , -------....i.--,.-------~ or.oM:roo: EDGAR PROENÇA · TELEPHONE, 278 Todn n correspo nde nda deve ~er <lirig ida á redacção BELEN- 33, TRAVESSA 7 DE SETEMBRO, 88 - PARÁ CAIXA. POSTAL, ·132 , Despertou .(e tH•m pod1~rn de outra íorma Sfü') o maior e ntlm– siasmo, nas rodas _intellectuaes e 110 seio do jurnalis111n d 'aque111 e d 'alem mar, a nscolha a certada e folir. do pre,idc11tc Art.11111· He r- 11ardes, indo buscm· a o Se11ndo e ao «Jornal do · Com111e rcio », a fi– g ura sympathisada e que rid·a de Felix Pache co, um dos huninnres da i11te ll1sct11nlidade brnsile ira, · pnrn occnpar a pastn das ]{ela– çõe~ Exteriores, no ac tual qua– trie nnio. O s r. F elix Paclwco, a fi g ura mais j oven do ministerio Arthur Be rnardes, 11i10 é uma indi v id11a– lidad1~ decorativa, u111 desses ho– me ns que g·alg n:,11, na v ida, a s me lhores posições, g uindados pe la Política e pelas ••pportunidadt•s i111previst1ts, ajudndos peia Furtn- 11:1 ou pe lo pre~tig io alhe io. Apoiando- se n.pe mts 110 se u tn– lcnto e 110s 111e reci111e 11tos pro– pri11s, o homem qne vae occupar ., Itamarnty, oste nta 1111111 folha corrida l.Hilh1111tc, t.e11clo pt>11et rn– do ,,s l111mbraes <la A:.:a<ll'111i11 Bra, ile ira de L c tt.rns; ·ha \'l\llllo se a sse 11 lwreaclo do carg·" <le reda - <·to r-che fe do «J ornal do Com- 111:!rcio»; conseg-11i11do uma curnl - - ·-- ---- --- - no Senndo da R.~pnblit·:1. e domi– na11do a pnhtic:L do l'ianhy, sun te rra 11atal, unicn. e e xclusiva– me u te porque a isso n levaram o. seu t11le 11to e a sua l11111i,10sa e~- . t re lia. Se a s nurns do entliusiasmo, se os louvores com 1p1e 11111 lw111e 111 <'· 1:ecebido, qu1111do occ111i:t . um cnrg o d t\ re~ponsabilidade , por si Oi;-na a capa de hoje o re– trato ,da dis tincta se horinha •Julia Am.!lia Motta , que prC:: 0 sent~mente faz os s eus es tu– dos n a cidade do l 'ortb, em l 'ortugal, e é irmã do sr. Ar· thur I e reira Motta, conceitu– ado commercianle da praça e chefe da firma A . I '. Molta: ...::::::::-:::::::::::::=.::::::::.:::............·-·····-·········-·················.. ···i·· ! sós .bast.am para sa g rnt· umn i11tli– v id11!1lidarle de de ,titqtw, n. i11g-e- 1·1rn cia do novo ministro 11 0 Ita– mara ty só pudeni ser bene fica pnrn o Blllsil, 11estc se nt.idn j .i. ,e . t \11do mani f'estnclo 11: i111pre 11sn ar– g-tt11t.i11n , frnnccr.n, l11si t1111a e 011- t n ts. (._) ·q n<•, ,po rém, provoca ns n os– sas syn1p:1thi11s pP.)o ,;r. F e lix Pa– c he<:O, · 11:ío 1; o carg o que e lie, orn. occnpn, mns a s un s,1be rba trn,iccto r ia na v ida publica , con- quistnnclo, sem o nnx ilio de uma )'Oder()sa P. protectorn mão, o~ rne lbores log11res nas lettras, 110 j o rnalismo e na vida politicn. V e ncedor da vidn, mnrchando sempre impnyido p01· e ntre uque l– les que cldla sito vencidos, P e l'ix P ,tcheco, enc lausurado no seu -g a – bine t<\, estudn e t rinmpha , fazen· do-se victorioso sem ~ auxilio dos t itulos que se tornam a ga– rnnti:i dos primeiros . su cce~sos na Yidn. Hontem reporter; rnnil? tarde escriptor e poeta; de°pois · pái' d:i Academia Di-asilelra ·d e Lettrns; hoj e 111i11istro, e, relf\tivame11fo. moço, u s r. F 11lix l"ach eco a,i.1{da 11:10 cheg ou a o fit~ · de sui des– l11111brnn te cane ira; ainda . pl\rn' a a sce nsi'w nà u conheceu os límites q11e o D t•stino estabelece, dP.ve1,1- do, yorque a isso o . co111peli iriio o~ F ados, a t t ing·it· os · U)llis nl tps post os quP. a R e publi~a pode d cs– t iuay aos seus iilh!\s. ]~ por ~e r n:;:;im, de ntro de )'OU· eo te mpo o pairo \'f'rificarA os fr11ct11~ que podem re sultar d e uma i11 tell igc11c ia p re vilegi11da e do trn bnl110 de um h omem quf'I se tem escrnv isndo aos d icta m('s d a H on ra·

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0