A Semana 1922 - Novembro v4 n 237

r • 4 8oood Novembri 1922 §w»-S ~ l\•!DAC:TOR r.u•:•••: R OCHA M OREIR A DIRECT OR-PROPRIETARIO ALCIDES SANTOS SEr.RF.TARIO B IANO R P E N ALBER TELEPHONE, 278 T oia 11 correspnnde rfc ia d e ve se r <lirig ida ú. r edacçiio 33 - TRAVESSA 7 DE SETEMBR0 - 33 CAIXA POSTAL, S ELEM P A RA' NORTE B SUL Um amigo me u , cav:!– lhe iro viajado, q ue ha me r– g ulhado no seio elas c iv i– li sações e u ropéas; qu e viu a s g randes exposições d e P a ris, Be lg ica e Lond res; qne; d e quando em q u:u1 - do, pa ra, como Juan P, n– ce d e Lt>on, m i1 ,ir al.i!o 111Ie110, prepa ra o L1 rn1- l d a jo rnad a e se faz ca11i inlin d a Euro pa, t'eg: r 1~ssa11 do agora do Rio de J .111~irn, a pós ass istir á in:1ug ura– ção dos p ri 111<->i I os pa lacios e pavilhües da g rande f1t i– ra int e ru aciona l, d<:>po1s de te r a d mi raclo o J:ta r bo d, .1s cadetes mex ic;•nos e () S ll · b li111e · e s fo rço q ue fez a maruja ja po1wza pa ra can– tar e m po , tu g uez a noss:t «Canção Militar», d iz das s uas imp n ·ssões. O me u amigo na a ns ia de co111me nta r o que v iu e aquillo que v rovocou a s ua admiração, sa b~ndo q ue se re presentétva uma r evis ta d e costumes na g rande Ca pi"t::11., do Bras il , q ui z assist il-a no santo in– te resse d e d e sop ila r o fl. gado e gosa r doces mo– mentos d e hila rid ade . 'Entre as scena s q u~ pro– vocaram a s ua atte nção, de tacava-se a refi: rente at> Concu rso de Be lleza, ins- J'/!1:..... •··•·•·. .....................•··•·............... - ~ -~ --- - ~ e:;~c ~ ~oM~1i,:~101tAMOS :111111 nhií. nma grande data : , o 111111i venmrio nat ulic io <le Ru y Barl,osu. Tecer e logios ú. monu rnt-ntul obra do egr e– g i.J brasile iro, n us colu n11111s d ' A !::>E~IAXA, equ i– vale u cnhir numa 1·ed 1111dancia, ou repetir o q ue todos nac ion lle~ e extrnn geiros, s uhem. l'ena é q ue Hny LJ3r bos11 perma neça .uinda co11 v11 lesce 11te <l u·en fe r111i <lod P. que q nus i o leva d u nossa venernçào, eu lutando o B ras il com a perda de seu g rnnde fi I ho, e não possa rece– be r, e m pessô11, 11s m il hares d e h o111e11110-ens q u e lhe seriam ce 1 ·tu1upnt1.: levacl us, como ~o 11 - sagruçüo ao seu nome hoje a u reolado em todo o u n i~erBo. l\lesmo ass i121, parnsatisfacçiio nos– sa, o ;) de novemb ro nao puss urá despercebi· d o e cada brnsileiro, ge n uliexo, ped irá a Deus pelo pro l0 11game11to da ex istencin preciosa do genia l velhi n ho de Haya. tituido pela «Rev ista da Sema na o e e m · que sur– g ia m a s iormosura s do S ul e do No rte . N·o rtis ta · de r aça, a ma n– d o essa parte do Brasil) ond e o ho.me m é por ve– zes como o Titan da len– da, fo i com d e sgosto que o me u a migo viu se pin– ta r a lH:-lleza do Norte com a s nu a nças .do ridiculo, surg indo · em sce na uma mulhe rzinha toda ingt--nu a e roceira, muito · con ven– cida no seu vestido espa– \'entoso e a ntiquado de bord itdos. Cu11;0 sempre a ironia ca us ticante do s filhos du S u I e d o Centro, dis tribuia ao Norte a pa rte d estina– da a provocar o ri!>o na p la téa. O me u a migo teve uma d e sillusão. O lhou e m rod a e v i_u no rt,istas que ria m, ~ort1s tassem a mo rproprio, mc:1p::izes d e uma ruiâosa pateada, dig na do i·idicu– lo a que expunha m a mu- lh e r do Norte . · - E você amuou-se, he in ? pergunte i. . - S im , mas depois exul– te i. Cama uma sobe rba li– cçfto aos conve ncidos pa r– t ida rios do Su l, dias após, aportavam na formosa G ua -

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