A Semana 1922 - Novembro v4 n 237

ontotc::: -– crd~ernctíld li .. ~ --1j ALMA NOB~~ re Antonio Lomeoo __] 0 rdHlt" plangí'Jilr. do volho si 110, ochoandu, cio q11ehrada um qu 1:lira– d·1 clt111 lr11 da nuilr. P.~c111·a n ~1(e11- c i~sn, all•oroçou c•sc1avos e _fore11·0• da fazo11da, •1 11n ,h s f:!d•:rns "" d ·,a ,1u~can~ava111 ln111qu1lla111c11t,•, ' . 'l 1 " l•' :11pwlla lt nn1, Ao l!l'I o < A uiio 1111 á li~o11ja, por te rn11eramcnlo não sahia agrad ar e ossa aspereza de caracter 111~pirav11 ll s1•u souhur a mais profunda nnli11:1lliia. - Não fui cu I Estou iu11ocPnle !... Foran, as 1111icas µalavras que pro– fr rin. E M' m uma qurlxa _ou outro fll'lllllsl,1, SII Jll'Ul'I OII . hororcume,! lo o rfn ro fl i11j11~lo castigo que lh o 111- íl l:: ira o fn,•1111!,iro. 'l'a11lo qne pou- A SEMA N A Aos nossos amoveis collabo– rndores rogamos, com esp ecial interesse, que nos rem ellnm scm/Jrc com muita a11tece de11- cia os s eus trabalhos, afim de n iio en coutrarmos embaraços nas provirkncias que tivemos d e tom ar n a f ciçrio dn ''A S e – m ana" e em beneficio /Jro/1rio daq uclles vah'osos coo/Jl'rarlo– n•s, que O st7o os c lem culos cm cz•idcncia n as !cifras p arn– cuscs. l 11sistimos /1or que q11aesq11cr producç,,cs nã o sejam longas, evitando assim afastar esta revista d o as/Jcclo le ve q ue lhe resolvemos d ar. Qualquer colla/,ornção que ,uio venha d ,· jJ,•ssôas reco11/,c– cirlamc11te idoncas nc1 se<fra ,kis /e/Iras desm erecerei dn 11ossa acolhida. ca II navia Ir· / 10111c11s o III u I herPs, 111_11 · ui<lus dn foices o enxada~, 11_ccur1 •·· ram ao local, di,cididr.s ª. c1rc11 ,_11s– Cl'tl\'Or O incondio 1pm, 111111cllHl11 pela vtraç .:o, amoarava 1_ra 11spor, i111prluosa111c11 l", o carro,!'º rr,11 11 sor ciouava o vasto cauu:11:1a1. Er:i lll'Pciso, a todo o trao•í', 1v1tar fos– se alliugida a outra pai tP,. 011d , 1 11 coafor111ação do lNTcno rllflicu I la– r ia uma :icção Pfficaz dn cf pfeza. O :icoiro fazin-so 1•apida11w11LP, á 0!1'– cliffa 'Jllll vl11ha c1Jc:rn~11l11 0 P l'SSOUI rlí' ou tros sítios, allrnh1cl ns pCllo cla– rão i11lr11 s11 que so rti\•isava dn al:rn· ma11 /,•g uas. om d_orrecfor. Para a f 'X.li n~·ào Jo 111c_o11_rl10 a taclfca usu_.il c io d ofPza ro11~1st1a nur,ia Op!'rar au de contra fogo, r m toda a 1•xto11s:i u cio ae1?iro. Compo-la a orla d,• pro– lncçilo, :1s cham1nas :ifa~ll'a va111-sr. tia poriforia para o C(' nlr,1 até quo sr. c ~l111g11la111. A ,111 (•~t••za curu quo todos :1cudlr:im n cha111ada, 11 11111 rtP.s lo d,• solidai h·da~lo P os n_11•ios lllllJll'Pl!arlos fl:Jl':t IIVltfll'P.111 ma111r1•~ 1irl'jnizo~, d,,r.1m opl1n_11ts rni,ulta– ,los. O fll:!O niio cl l'~lr111 11 lotal1111•n– te o grn ,1<10 ca1111avi'.d. 111~s, aind a ;1ssi111 o <l,1111no foi con~1dorav,-1. 'J'Prla ',.irlo casual'? Diziam que 111:ios r.1i111i n11~:1s havia111-110 a teado, ora 111 islr-1· se do~cohriss,, o nntor tln 1wrvprsiclacfo. l)opoiii dr u111 ril!Ol'O• so i11q11e rilo, r n! rruo 11ada !11• apu– rou, 11 capitão M1g1wl,. quo l'l'a o la– z.,nd,•iro entrou a sc111 mar •1uo sú o ZHfon11 1 0 1,odia L1:r sido o l11c1?11- diario. -Nflo foi outro . . . \'i11 ~111H,P por. que \'f'ncll II Val,iaua pai a r.antal!a l- Jn. J~ rs~a id,'a l11 11 lo su lho a rrai – ~ou na iniagin:içào 1111n rlia~ d"pois 11rn11tl1111 1111'lll'l-o no lrnnco. O Zo– f1•ri110 <ira 11111 11 r.gru moço, d,• lioa 11!llal11rn, foi tr , rnu~cnlo~o, mas ta– ciln, 111\ <' 1osrn ·odo. Sohrio no rir o 1111 fa la r, rumpria as suas olulga ('tirs eon, srri•11id11tl r., llleC,JIIÍ('ll lllflJl– i,•, qem :1ltiluclns dn 1r h11 ldia e '1r.s. f ftS dn r,•s1•11'i111P11tn~. l11cli ffPrc•11tl' elo vnr-so livro ria Jlri~iio, ganhou 111 :ill o o fu giu, ltomi ~iando:!le e1!1 Jogar disl 111tr l' s1•g uro. Um ll'l'~Jl~'I• ml vrl dt>s,1j11 cio vi111?a11çri assall,1v.1- o n 1·aila momr ulo. Era uma <1urii– l:w c1:, o111•ort11 11 ida~".- L~ os,ta~•a111 a , rica t, iz,,s cio l1a1!1C1o _a ,tvh ai e~l– llw o odio. li capitão \ll~nrl, po~lo 1111e destemido " :wcloz, autla i•a ~0- hresaltado, rrcnia11clo algu_mn °~ 1- hosrada. pois o fll'l!lo rr.a. 1~1 ª~ 8 v!r~– #falivo. l, 1113 hoa gra ld1car:ao fui a pr11111rll11la a qunm o capt_urass"; o nwU:111 o srrrns foram hat1das sem 11110 Sf' co11sr guiss11 do~cub rir-lbo o 1rnra<loiro. E!-lavam a• coi,i:is ne~lo ftl', quanrl o foi <IPcrPLarla a aholil'lio da esc1:i1aln ra. O c:i pit:io ~líi.:;1f'I tra tou rn t:io de vcud r r a f 9 1.P111la ,1·1•ti1?ndu-•P par:a fó,a do l!.i\in icipio'. Zt•li,r,..- 1p1P fu ra a C111_lagri ll,t <'Ili hu~r I n co111p:1 11 h1 ·11 ~ 00 11 ,. :i, ,.._-:._-:_-_-_-_- ----- - ---"'""--- -_ -_ -_ -_ -._ .... _ --- .A SEMANA lnslolla11 do-se em torr3s do fazen da 11uni Hilio <1uc lhe era foreiro. Aclivo, trabal hador e bemqoi~lo, \'il'ia frliz, goz·111do as doço,as da lillerdad<', 11uu jamais conhecera, ao lado da bna Fabia11a. ve11do q ue a 11rosp1!ri:fudo lfio p, odicameute re– compensava os seus i11fa1i,::aveis es– fori.-o~. Quando algnem lho fa lava 110 ca11itã 1 1 ~ligu,•I, qunda,•a-se tiiste e meditativo, a lembrar-se com vi– sivel anl! ni:lia dn ca~li110 infarn:inlt~ que soffrera sem 1norecer e dizia fra11zindo os s111l1•r cilio~. -NIJO Migur.l ha de pagar.. . Deus está lá om cima . • . E111 certa noitfl, Zeforino 11un vol– tava dtt u 111 estabcleeimn11to com– mr rrial. ourle fõr:i vender 11roàucto~ dll sua pn1JUP.~1a luvoura, ao dt'frou– lal' a tron,1ue1ra do sitio, viu cahhlo n hnira ria estrada, 11111 i11di\ id110: Mais adi:1nln, ll•11 cav~llo, arr11ado, ria~lava _ lr~11111!illa111enti•. N:iu flO · dr•udo ~1st1ng111r a, f••i<;ões do ho– mem, 11seo11 um phusphoro e ahai– xnu-so a 1•er s,, o reco11hec1a. Sacu– dl n -o por \'arias Vi>ze!<, chamou, ll'fl tuu Stt11lal-o 8 nada COIISP!!Uiu. . l?1!~aeor~ndo pela Pcllbtiaguez, o viap11_10 oao ~" 111ovla. .\pó~ cu rta l'PílPx an, alçou-o a nlPio eurJl::i P- 11011do-o fis co~las snhiu a ladeira da ~nsa hatcu á porta. Fa hiana vei u ahnr-lh'a. Prr.para a can,a para <'SlA homo que_ dava c.i ilfo porto da tion– quo1rn • . . Or 11ois dn cl_,•ital-11, re trocedeu, apanhou o an1111a1, <lesarr,•ío1i-se, deu-lhe un, fl? uco do milho, sollau– do-o, em sngu1da, no pequono cam- 1i_o CPrcado, 11110 Cicnva jun to ao 01l? O da casa. Dn ranto O resto ela 1101lo velou 1rn1tu do feito como se noll_e r!'1 onsasso um llnto' Cjuerido. lú w o ~oi pur hom a lto q na ndo ~ honw_m dn~111•1·tou, Sorprohnndido a_lln111~0. _s <!111 comflrf' hnnder 3 su~ s1l11ai.-ao,111lg1111,ln-s,, viclima do 11111 soul~ll, rela111·non o olhar 0 01 torno, loh11~ri11do na fl!'n 111uhra O vul to du ~<'for 1110 <1uo o con templava 1 , 8113 _ lisa do. - Sin hõ está n1illió? - 011do Pstnu ? -Em casa do gento !toa !t' 1 ·• 'I , • 1 lJ l u , ,, - 1, as, como foi 1~., 0 •1 - E11contrci sinhõ Caido na e l · ~1ª o e;!' rri.: o('i flara u1i11ha caR~t t n- 1, as uuo i:.e u~suste A . • • •• A1rnra vou h11scar ,;m sso_cc>gne ••. caló que vosmic(• deveª d l1golh d o co . .• IH• rcisa lOIIJ(l • e está. tra. J:i dr i mil ho ao ca~ry 1 uma cois a . .. pai:;taudo 110 cnn\po. . ª. 0 <1ue està O capitão Miguel roconbec"udo o SA~J ex-escravo, ergueu-se e, c1,hl~ · hn1:-.o, a pPrlon-lho silou.-1o~111111~111,1 a larga 111:\0 caflo~a. 111110 lu,;r1wa rolava -lltr pelo s1•111hl11111 11 • • • E assilll so ,1ui: 11 rn n,111nfln alma 1 ucl r <.Ir• 111•µ1o ••• ,.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0