A Semana 1922 - Novembro v4 n 237

Ü dia de finados é, para muitol:-, c 11srjo a alegrias e bem pnu!'0S -dig;a-se corn pe:,ar - vão ás uc1.!l'O · po les pura i-e11d,..1·, na verdade, 11111a h ome nagem d e s,wJude aos <1ne de· sapp11rcc:::ra111 para se111p re, isto é , aos que ::ão volt a111 11mis, do utrinu. cont ruria. ,í. rio ct r . Nogueira Leoca· tlio (;i-L1erre: ro dti Faria, que pensa j ustn111ent.e ({ uc o f1 t-gue~ 1110 1-rc n1ns i·1.wpptt 1·ec.:e 11a:::,; ses::-Õ1!S espil'itus. J,:, co111prnhcnde11do ,11rn 11111it:t ..e;rte co11funtle o cenoi te1 io de :->1111· :'.'a lz,Ll.>cl c,!111 o arraial de Na,111 reLl1, 0 dr. Cyp riuno :Su.nt,>S u,·ab...,11, ap– plau, ivel 111e11lt', c111n as ha1nt 11ui 11 lms iu1i,rovis,~d1LS e,11..·Ífente e nas ; 11 1111ecliaçüe.: du l'l!s ide nc iu dos nos – """ uxLincLw; pu1·,rn tus, !i 1uidando de uu1?1 \'t"%. pat a st:nI p ,·e c.'111 u~ tli– Vt'l'SÕcS u qut, se t•11lr,·g·avun1, apre– o iu1ido uma g arapa I.J 11111 pastel, <li· versos moços e 111oci11hus, entre os , 1 uu us o dr. Anas lo,c io 111on teiro, que namora alé e1n 1Ju11rto do d eíunc to. i,.' eff.,cliv111Lentl:' um gra nde abu– s > e a 111i11ha alnu} ,e confrange ao c1Jndemna l ·o, pois n ão se comprn· l,ende que o dr. Otho n Chnteuu ,.sem u e nhulll parente nem adheren te no cerui terio Santa I zaLel, lá estives– se, a nte• hontem, todo e nluta lo, com os seus ocu lo,; de ,·õ r, utrnvés d os quaes grlllava uma pe rna~ aprecia· "ª u111 decole 111aí;; exugernd1J, ••• Só as mães são ins uhsliluivei;;. • A perda tlos pro prios paes pode ser re pa rada, porque a inda ln~ o re– c urso <lo pae Alcaide {não eol1Ín11- dam os leitores com o s r. Arcadio de .Men ezes). No anno transncto, nesse mesmo dia de finarlos, o sympathico cirur– .,•ião dentista, fnn ecionario fecleial ~ambem, chorava como crnança j •1 n· LO ao Lltlltu lo Ja j oven esposa , pou· co tempo anles full ecida e c ujo de– , i,nlace l!lle lastimava tm ex vlosões ll e cte::-esper o. Doze mezes passaram e unte h on· tem o vi, na 11,esrnu campo , já se111 lag-ri1n11s e no lado da g rnc iosu se · nhorinha, irmã daquella que lhe fôrn. ('Sposa e. que. em breve, constituirá as tl1 licias do seu novo la r. E exuclo: sú us 111:"res são insubs– tilui v«ili. Em certo pedaço, verdadeiramen· te entristc<.:edor. on vir 11m -se nns so· luços. Era. o dr·. Fracisco Bolonha, qne não se conteve e chorou i0'1· pressio nado. A nota mais co1nmovento do d ia d :,s mortos foi o art igo do dr. Innocent'io D,-nt"", que a gente lia e. ao fim, verilicnva o exemplar da FOLIIA t 1a.nsfunnutl0 numa maré de lug ri111as . }'l t;;s,ms vo por•is q ne de ixam o nos– ' so porlo P se destinam ao sul d o Paiz muiln cuu, u se exgravata. A' sulti<la ultiuttt do Hio de .lu- 11ciro , o nde o dr. lt.,ymundo •rrin· dude wve a / i1rl111111 de tomar um 1efoigeru11te pago pelo d r. 'l'heophi · lu 1:·,,rtnna, li1p1ei al:,rmado com a <>pidemia cio !.!n.111oro, que grnssa em t ouo o terre no. Assim l:'L estavam, apr 0veita11do' a confusão de despe'.liJu;, o joven fi– lho de um exlincto c,0111111erdnnle, morado r á av,•n ida ::Silo fcronymo, com a se11huri11ha ~- ('., qne pare– cem incli11ados a comparecer ao ptt· lacete azul, onde o c,r.rivão Roy – mundo H onor io os t~ pern pura o ajuste de u 111 con trnc lo, que nã > se, n. d issolv ido 11en1 que hoj a arre– pend in'iento. Q Antonio Alve, ,,!o C:ub <lo Tiemo, eslá !lcando 111:i is rséovado que o capitão '13ezou ro ,la reviala do Bt:nano l.!ueiroz. N ii.o h a mão de moça qúe escape a 11111 beijo seu e, nssim, vae ur ranjan· do madrinhas posLiç us e lll penca . O ,\[all(Íus part iu e, com el le, uma formosa senhorinh a da nossa socie– dade. Pois hem, 1) Antc,nio Alves n procurou, menos pnnt os voto.,; d e bCm v iagem do q ue parn o osculQ q ue va~ toma ndo a s prnporções de u111u. doença. • ••• N 1 i,;omrn, como casado, desejaria vê r-se n os mesmos npuros ent que se encont rou, Íl semana i,ussada_, o distincto cavalhe iro rnsidente ,. avenida Nazareth. El le, apparente menle um homem c ircuns pecto, todo zeloso pelo htr, viu c!esmoro nado o conceito em que o tinha a sua carn- metade. Se não vE>jnmos o que nos affir- mou , em cart11 1 a esse respeito, o s r. Rau l C:ardoso du. Cunha Coimbra, conceituado desvachanle da ud ua· n a paraense. Ao ci,egar em casa, de volta de ulg uma sessão maçoniça o u coisa par~cida; o cavalhe iro <la aveni<l.u Naza reth sénLiu·se emba· rnçado quando a virtuosa consorte n otou , pendurado n u sua clwtelui11e, um brinco, por signal joia de e le, vudo custo. Estupefacta, a di g na senhora fez um escarceo, dominada de ci ume e, com j usta razão, j u lgar.do -se lesada nos seus d ireitos. A scena foi to– cante . Ao I oare ma,·ido, pPrturbnd i~~imo, nnda occrrnu.-- pun\ ver-:;e li\'re dJ. , iti.açãn in1previstu " '" 411e se t11· contrava. Vn•11n~; expl icn.-te, exig iu, c h o– r osa , a c,i,us u 1,1t, 1i11dradu. .8 o 1tn~~o tuoig.u~ agurntdo ú pl'i- 111e ira descu I pa. re~pon .l, 0 11 : - Não ttJ z.1111l!utJs, lilhu. Foi, cer · tamente, ú e ntrada du O _y 111 pi11, aos ern ~un t>~s parn ve r i\lia .t.luy e 111 lkvduçlio, l[Ue o hri nco vuiu parar 11u 1uinha clwl c/u i 11c . T•m~A-F1m1A ult ima. Soin:c da mo- da 110 Ol_ympill. Um r,1111 emo– cionan te q ue t in ha como protngo– ni;,ta d e escúl a seJuetorn l\l ny Murrny. I•~· 111uito bíh1 e~sa. l 're\•in,i111-se os se11hvrl.'s caso.dos, ev ilandõ 11 1·.,· prouucçiiu de SCtlllllti iJc nL,eus, pu, U ,1ue ti. eut1nda 110 e leg 1111lt• saiito da fir111a 'J'e ixeirn Morlin;; &· l'. · n e– nltunn\ joia lhes venha acco111odur ,;~ nos bnl,;os. 131sB1 I.HOT1::1Ro.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0