A Semana 1922 - Novembro v4 n 237

nabara, pilotando as frage is alcyones do mar, os primei– ros jangadeiros do Norte. Dia a dia, novas jangadas e canôas, todas desta parte : tão nialsinada do nosso paiz, corrian~ · aligeras sobre as ·aguas da ampla bahia, reve – . !ando aos filhos do sul e aos ho111 e ns de extranhas plagas, naquelle mome nto pizanr:lo as terras da Capital da Re– publica, uma raça de fortes, A SEMANA cuja alma s e c:1ldeia na ad– versidade e no soflrimento, e quP, em· todos os te mpos será o e steio quasi anonymo da segurança do Brasil. E o meu amigo, como se fosse elle proprio que ti ves– se dado essa prova ·de au– dacia e coragem, sorriu com delicia, julgando assim d esa– fruntada a h onra do· Norte. R. M. Ao dar um gyro na chave, recuou assustado. De dentro re– tumbou um barulho de jarros derrubados e vasos quebrados. DuviJar era impossivel : o ga· tuno estava no quarto. Como_ é que entrara é que b estudante não rodia atinar, uma vez que tudo estava fechado. O rapaz não se acovardou. ======= 0=======!=:=======i>->--<:l=== :,_~~~'-,rY--,.;L~~~~---✓-~~~ ~ . ~ Applicou o ouvido na fechadu– ra, e percebeu que mexi;im, lá dentro. Armou-se de coragem, abriu, muito de rnnnso, e entrou. com pés de lã. Es tarreceu ao \'êr, be111 na frente, um vulto humano, immovel e sinistro_. Era o ladr.ão, c0:n certeza. Sem hesitar, o moço- ergueu a ben– gala, ~ i)lll · uma força decuplaJa pela e111'"oçã0, e de[xou-a recahi r -~~-·~-$* CORAGEM· l**··~~ ~ ":lt -r.~~"1"""rr•~.. ~v--r~.,,,.__.l'..~:r';.c~~~;;1.:~ bairro adquiria fam <1 pes– sima . Quadrilhas assal– tavam os quint,ies. rles· povoavam os gnllinhei- - ros, saque:wam os co· .r11douros, e aggreJiam os tran· seuntes. Cit;iv 1111-se casos hor· _rif1cos: tiros ouvidos alta nci– te; senhoras e moças aborda· ílas por suje_itos mal e ncaral!_g,5; ,· ~tm rapaz esborJoado .e •i'.1espo– Jado por homens·· armados. Q ter.ror ia avassalando ·os moradores e, depois de uma certa hora, ning •Jem se a rrisca– v~ pelos lados que a ,·oz ru– bh.::a. apontava ~orno perigosos. . _Bradavam os j0rnaes . . A. pc·-. l1c1a nndava nu n1 -- ·do-·b d t · t " a oura < 01 ' 11 · Gruros de c·d · d- t ·u.Jh i ,1 aos pa- . ' nvan1 o local mas os mal– le•to res, zombando i ·t relho bellico continlues e appa– d d ' avam nas epre ações e insolencias. Quando sahiu do cluh tnn to enthus iasmílri 1 ' um • . ' ,.o pe os sc/10• pps que in_gu rg itara , o estud:rn– !e que habitava no b . . . 1 1 1 a1 11 0 ns ,·o- a, o ~Je os gatunos, sentiu· n necess1 ade de se · r · <1ca 11telnr para ,azer fren te <1o ' r rerigo. '- omo os ra ladinos nie :1· "' , 1ev11es :ipertav:im os CO[)os cl,, ... . . . " ,11J1 ln· dann, nss11n o rap;i z seguro" n forte bcn? ala de muirnpinim;i, com castao de marfim e ron tn de aço. Pro,·ocar, não pro,·ocn– ria, mas tarnbem recu1r, não recu:1rir.. E marcho:i rara a casa, !;O- violentamente, sobre o g 1uno. nh:tnJo em façnnhas, valentias HoU\·e um gran.le rumor cte e ,·ictorias. · i a vr.lro partido e um gato, nun , Batia fortem~nte a rua com carreira Jouc:i, ganh ou a sahid;1. o taco das , hot111a~, para mos- Reinou então um silencio de trar que alli i.n_ho,ntm dr,;posto, impressionar. Nem um gemido e na.la molle1rao. F1t:1Ya aurlaz- - . êscni:oti dos labios cio bandido mente o:; tra nseun t~.s que lhe ruj ·i siihuetn desappnrecern. Ap- p~~s:1va111 :10.- l:ido. Reprimia rroxi"mou-se O rapaz e viu... vmlrncnte o s\r:to c,1u:::a,lo por E viu em mil pedaços o es· algum gato fuJao, que se lhe relho do armario. O que toma· ntravessa no canrinho. Uma rn r ·elo vul·o do s:ilteador era vez, ven.io uma so:11bra immo- a s ua, rrop iia irnagern, reílectid:i ~d, co..:1 eu a ella e tomou sa- no espelho biseauté, collocn 1° t1sfacçao n um ro.•te velho, q11e face á entia.la . o rrngor de lou· lhe _Parecera corro hú•,,a1w. As- ça quebrad;i vinha do g ;1to que sob1a:·a alegremente afün de np• derrubnra uns jnr'ros e, 11ss11~- . par~n_tar r?ragem. ta.1 o p• la chegn.1:i do dono, f11- l• _01 ass11n que, sem mai ores g ira a bom fu g ir rel.1 ro1 tn en- nov idade:', 11lcançc!11 o seu do• tre-aberta. micilio, .::om 11 r han tasia r hP.ia dos rerig0s a que escapara e dos saltea,fores que r,oderi;i ter e:icontrado. Morava num qua rto a: ugndn, cuj,1 rorta dnvn pnra um corredor. Parou. Olhou n redondez;i. Não vi u cousn al– g uma . J\pen;is ouviu o pio chi– ador de uma coruja. Abriu l1e manso o corredor, e íoi ter no aposen to. ............ ··-· ·-·- ····- ·· -········· ·····•·····················•······- Orna a capa de hoje o re– tra to da formosa senhorinha Etelvina filgueira Mende~, fi– lha do exlincto sr. Salvador Mendes e gracioso ornam en – to da nossa sociedade. PADRF. nunots. ___*___ TOP/CO S 0LEM'.'IIZA~II0 -::, prirnni ro contC'nn- da nossa i11dcpe uclf'11,:in. ci rc ul n· mm em grandes ocliv<"ie,; c,;pec iaPs os prin ci paes o rg ãos ela impre11~1> brnRiJ.. i1 n. O .Jonlill rio Cnmmcrcin, fazPn– do urna cs totis t ic o elos jornnC'S q11u f'irc11lnn11n n 7 dA Rcterubrn, 1·pg·i:-.– t on qne a strn ccl içiin hotera o /"l'C"n/, rPpre, enlacla e111 G8 png inas cn111 a ,\ollabo raçiío ele n otaveis h om e11$ J,, lei t1:as . . O nnmern festivo elo ncnta<lo JOr· 1m l · pernnmb11c:ino. que é ele prnpli· eclade do dig no e d i.;t:i nct o cnva!hPi · ro coronel J oiin l 'ps~ôa cl e Qut>i rc ~. ti vem o l·o em mãos e ponc11,ns :ittcs· tar qne fa7, ho11rn ú irnpn•nrn uo llras il.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0