A Semana 1922 - Julho v5 n 222

.,,., _.__.:: r...... 1 1 1 r *~OS QUB ----------=----------- t~LZ~.:L'W'-~.vàl~ "-"-~-.dJ.-"-'Í~ .r....,;i~7~ ~ O h- f< ~ .......... ~ ..., rp aos ¼+-$ ->$<~.-*~ ~~r--x ~ Z"'~m~"%~ Qu,a n tos pdbres, q ue vivem na orphandade · não podendo a vil fome mitigar imploram p elo mundo a ca'f!idade com lagrimas dos o1hos a brotar . . . 1Cruel destino, triste soleda'<ie ! Orp'hãos sem pão, ao re len to, sem ter lar, ... tendo no coração um a sauda de e 11a alma dores vh·a•s a sangrar, Vivem e ternamente abandonados Vagando pelas ruas tris temente como se fossem ser es co:n'.demna·dos . .. ,Lucinanle viYcr o da orphandade . . .' Quantas vezes eu choro oo'cultamente pelos orphãos mil pr antos de piédade . .. c..~.~~•...i•~-+~-+~ t. GLO RIA i !.... ~ .. ,.... .,... ........ ~--$... ~ Francisca Canalho V ço,. de feito.s glor iosos e teme– mrios ! Chegando Gago Coutinho e Sacadura Un bral. o Brasil os 1·ecebeu de bn1t;os abertos, e o que ell€S fizeram ficarrá assi– gnalado, na,s paginas da histo– I'ia, como UlJ1 feito -audaz e glorioso. Brasil e Por tugal, a quem os velhos laços de amizade, d~e muit os annos entrelaçavam, agora se beijam e se abraçam, atravez, do Oceano, para com– memorar o grande " raid", e com ess"' feito, a s duas nações amigas, mais -se approximà.m ! Gloriosa trajectoria, que, per• correndo mais os paramos do céu, que as •regiões da terra, Deus, do seu t hrono, abenç.oou n1ostrandoi1hes o Brasil que: rido, v"'rdejaute, de altas mon– t anhas, de f runoso.s thesouros e de céu azul bordauo de my– rfa cles ele estrellas .. . Do " lluzita.nia", guardamos immorredoiras sauclades. O oceano quiz aca.l'inha l-o ent seu sei 0 parn embalal-o, nas i:;uas ondas altaneiras. Gentil Puget Q11audo pa1·ti 1·.1111 1ln Yelho Mundo, coiu o r om<) ío cheio de fé, peustn1<lo sempre em Deus, t raziam co1110 emblema de s ua glor ia, .t el'UZ ele Chris– to ! ------------ -,.S....-- --·---- -·-·-·--·- 1A t n 1vdssa ndo pel'igo'I sem tnuta., l'Cncendo mil obst a<"tJ · lo!>, q_mtl mai01· gloria, 10 que esta? ... J)(',-;!;;c> lll<'!-UIO l'ol't nga l lle out1·'om, glor ioso e hcroic,,, 11,.n'iin1m as fa 110:sas c:;qua· ,Jra.s !le , ·a~eo da numa e P c– d 1·0 Alvares Ca bi-al que, " po1· ma1·es ll ll llC:l tlautCH lla\°Cga– clos", 1'01·am em busca d a \'i- ctol'ia . e em s11a~ velas, CS· p lendla, a mesma cruz rle Christo ! A fé foi que os trou– ,-e ao nosso qtwrido .D1·a1'il. Po rtug:il. tr1·m t111e1·i<la, que foi, na a11tign icla1le, l>erço de glorias, e Í' e será sempl'e bei·- --~◄=M=eu=p=a=e=►~-- l'al,o ilia (Lo .se1i annwer.1ario natalici-0 8into no coração um grande amor, Amôi: immenso que jama is me sae, E' o amor sem rival e tão sublime •E' ·o que sei dedicar n meu pne. ' Quando te beijo querido, Heijo co,n1 toda nffeição, •l';ô 11or leml.l ra r o cariuho Que guardas no cornc:iio. ::;_ah·e ! : u meu bom pae fJll<' tc- tledir:t!!, Ji,m assuu d i rigi r minha ins tntc-<;ão, 'l'Nt nome para mim '-L'1r1pr,• i•,:tnrÍI, P er pl'tuado no meu L·orn,;iin. Aldebnro Klautau tI l

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