A Semana 1922 - Dezembro v5 n 245

ler~ 1 O_ezembro ~ ~ 1922 § ~...,..,....,...,..,;,J I\F.OACTOR r.un ·R ROCHA MOREIRA DIRECTOR-PROPRIETARIO A LCIDES SANTOS RP.llAtTOR: EDGAR PROENÇA 1 SF.CRF.TARIO BIANOR PENALBER TELEPHONE. 278 Toda a correspondencia deve ser dirigida :í. reclacção /JELEN- 33, TRAVESSA 7 DE SETEMBRO, 33-PARA CAIXA POSTAL, ·132 c..._,_@_ A_N~N~O~ B_O~M_?_._. --~~ __.) I IELA qua,ta vez, vencc~dn os obstaculos : cia11te, para quem correram maus os negocios; 1 que são proprios ria vida do jornal, nes- : perguntae, ainoa, ao proletario, para quem es– J!i!.i ~ te recanto do 13rasil, a «A SEMANA~ diz : casseou o serviço e cuj os braços ficaram iner– ~~ de um novo anno que s urge, anno que : tes, como os filhos sem pão. se ,·este do verde-esperança para os que sonham ~ Anno Bom!.... Não, ·não contemplemos e crêem no Futuro, f! a nno que se de5pe do ~ humanidade atravé,; dos oculos de vidros ~ª roseo seductor, para os r1csilludiJos da vi,t&. • de rosa de I-'angloso. Os homens soffre cor Nas tres prirneiras alvoradas d l annos, quan- : querer enganai-os, quando é viva a sua m e . 1 amar. tos factos dignos de registo na vida do j orna : gura, é a ugmer.tar-lhes a afflicção. e na vida dos homen~! Orgãos de publicidade : apparecera m e desapparec:ernrn co·no os meko- ; Para Adão e Eva, 0 primeiro dia do f . . . d .d J anno, ros, tenclo a vida ephemera das flôres... ns ; que 0 • 0 pnmeiro a Vt a, no ardim das D · d luct~ pela v·id~ b c • licias, devera ter assignalado um anno eh . e- ' homens, vin os para a •• "• ra e- i . _ e 10 d jaram como nirnfragos sobre o mar encapei- ! ft:l1C;tdades. Eri:ando ent re as 111.'.!Cieiras apejada e lado da advers idade, uns merg ulha ndo no abys- ~ entre os parretraes que mostravarn os cach s • mo inscndavel da mo rte, rara não mais voltnr, : rle uvas cor:10 grnn~es gfottas de vinho; en-1~: Ou tros triumphando da lucta e enr:on trando um ~ as romanzeiras, · CUJOS ructos rachav ' • d I b < arn ev j porto de salvamento, após os crueis ins tantzs : dencia nd º entes e e ru. im; abandonanJo.s • em que fcram mordidos pelo espinho da de- : na a lfombra , de onde subia o perfume d . e sas e nas angelicas, elles foram feJ·i as ro, s illusão. ! zes a té Mesmo assim, apezar do desalento que afflige ~ dia dof _Pecca~~- dEntretanto, desde então 0 0 t d . _ - anno 01 cons1uera o mau, porque O p . ' . a todas as gerações, qunnco os 1,1s sao ven• ~ r D Homem e a Primeira Mul her exper· 1111 •nie1ro cido , quer a ironia do estino que o ar.no ~ f ff . . entaran q ue ve:m se.·1a chi ismado de Anno Born. el do 50 nmento e sentiram as angu . 1 0 • T b li Sttas d Mas acaso haverá um a11110, ao menos, que : ra ª 10 • O seja bom, uma vez que pers is te o egoísmo dos : Felizes daquelles sobre quem 19 '> 3 . - desp • homens ? • a cornucop1a das vent uras. Para ess eJar Perguntae se fo i bom o anno, para a deso· 0 anno for fii1do, terá sido bom Pares quando 0 f ·11 · ª os out (ada mãe, que per.Lu o 1 10 que em o seu elle terá 5ido apenas um portador de ros, unico animo; perguntae, tamb<·m, ao comrner- turas! desve 11 ,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0