A Semana 1922 - Dezembro v5 n 245

J ' P ARA o dr. Henrique José d~ Lima, conhecido bacharel, foi u m dia de cansa\'.O a vespern do Natal, este anno, que me ,ve iu e vocar, vendo-o, a qua dra radio– :;a da minha meninice,· quando me dispunha, despreoc.cupado e ale– gre, a percorrer casas comme rciaes e di spw.tava um bdnde, uma fo– lhinha para o Novo Anno •.. O joven ad vog·ado, que tem ami– g os na pruça· de Belém, tirou um dia da sua advoc.icia -o sabbado nl t.imo,- limpou bem os ocnlos, para mcdhor enxergar aqnelle~ a quem devia solicit,'lr fe, tas, e triumphou, como· vae triumpliando no nosso fôro, pois ao m~io-,dia, quando. o e ncontrn i 110 larg·o do Palacw, ape r tando-lhe cordialme nte.a. mito, ia suadissimo, quasi a despejai· o coraçito pela bocca, conw elle pro– prio me disse, conduzindo, no_ am– paro cios braços, clivers,1s Foll'.1nh~s e outros tantos objectos, ate cai– x as de_ fig os, emquanto os s~us bolsos se avolumavnm com vnrias cousns. -Como vae, dr. Henrique? per•·· N O Palacc-Thcatre, por occa– sião do ultimo concerto de Luba d'Alexandrowska, quando de um intervallo pnra o outro, mui– tos dos olhares ela nssistencia se fixuvnm para o lado do camarote cm ']llC me encontrava, dcsper tan- ·····················-······················--- Notas sociaes A qrncios11 Ame/ln. filha d o sr. A11lo• niÕ flfn ,des, 110.t.fo estiuuulo confrade d e i111J1re11.w1, e q ue! / e:: ,111110s n 28 do,.. ,.. pirout,· l 0·1111te i delicadmncn tc. , b E clle, sempre captivan te, rcs- cio a minha attenção, pois até o pondeu: . dr. Sy nval Coutinho, bcatica crea- -Bem meu amig·o; m1pto bem • turn,: e ra elos que mais arregala– de saude: e melhor ainda porque·, . vnm ;os olhos para o mesmo local. aproveitei magnificamen te a ma- A; principio extranhci o caso, nhft, tirando Festas, ~ara m 0st rnr porqúe não via motivo para tal; aos meus desaffcct~s qttc tenho ri1as depois, dominado de cmiosi- prestig·io no commercio. cinde; achei a rnzito de tudo: pro- V inhti um bonde da .lin~ia Cir- _ximo ele mim, no cama rote conti- cular. b ~Ir. He ririquc L in~a tomou-o g-uo, estava um fascinador typo de de assalto, deixando cah1r, com as belleza, a senhorinha C. A., mo- embrulho de nozes, rndorn Li aven ida Nnzarcth, que é, p ressas, u m . 1 f I d q ue alg uns vendcclore_s_ de J 0 .rnu órn e e uvidn, um dos mais lin- .d .. te cmquanto cios ornamentos do nosso esc<l! so- J ·untaram rapi amcn ' . d fi ,a O me recorda r, cheio e e ia] e 11111a verdneleirn amostra ele cu ca'' " · t · f li b d ele da epóca fag'uc11·n e a ·1111- onnosnrn na mn 1er rnsileira. san a 1 ' E n. senhorinha, que nessa noi- uhn meninice,•• · · d te parec ia mais eslnmbrnn te, tal- ••• .ve:,;,não notasse o enlevo qtle . pro- porcionava a tanta gente. ••• A S escolhas para preside ut d L . p e a 1g a arnen se de Spor t T . t . t · 1 ·c1 s e r- res 1es em reca 11 0 por . · ' mais de uma vez, em cavalhe iros d .d · · · e n ten 1 os no assumr)to como - · ' o ·ma· C~rlos .Damasceno, o senadoi· F:]or r eira de Sousa O di· E . er- - ' ' · neas p· nhe1ro e outros. 1- Agora, seguindo O me • " • 1· • smo cri teno, 101 e eito o ma 1• or S - ·1 d . ousa F· 1 l<J, a Intcndencia que . ' 1- · 1 d , e urn e n 1ece or profundo cio cfo t b o- ••• 0 - ali... » O sr. Manuel Motta . , consu} d Mex1co, foiao conce ·t d o d'Alexandruwska, án te~~ e L11bn, O prog ramma lhe p O 11 te 11 1 pouco ex tenso e a- . nreceu lllll. • , ~sun nu numeros da te rceira m dos d . . ' parte o a ass:stenc1a lla]m ' qtla n_ - ' eava f t 1camente a afamada . _ re 11e _ li d . . Ptanlst sa, aque e 1stmc to ca 1 ª 1·u s cordon, es11an tado p' ~a heiro a c- ' 01s -~ - alg·o dormido, e meio J: hav ia. pe rguntou a outro 8 1 Pei·turbad en 1or o tava numa cadeira . que es Q ' .lllnt 0 • - - "'ue aconteceu ? a su 11 : - Nada, sr . consu] . interpellado· é ape ' tnfo1•111 01l ' ' na:3 n o tação ele cnthusiasino d 111 :tnic . 1 . ll es_ eia pe a rnsig ne Lnba. assist 0 11 _ O sr. Motta refie t· d l e 111 e nas pa avras pron . npe 11 llnc1on ns - Ahn, sim!. . • : ••• A senhorinha L. B à avenida N azn .,l t·esident d d ' .. ,rc t 1 • e sa ora os constnn t , e 11, e li' l · es Pas · ll11_ a 1, e o 1n tclligen te . ' seios, qu~ dent ro de pouco~loven li:. P~1· sarn as aulas eh ll1ezes ·, l • nossa C\\\• e a F acnlcladc de l\:[ 1. _c 0 nceit - A . . ec IC111 111\, gentil senhorinh a. d. • J n, ªº 1z, nao ac 1a O an 1 . 'll\e E , . o1 csn1 se , snn, mu ito dôce g"nd .. º·~ B1smli-1o;,.._

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0