A Semana 1922 - Dezembro v5 n 245

tÀ5J)ECTOS MORAFS Aquclln hora O 1,nrciitt' . 1 · ' , sos111 10 lcmbrn vn Yng-nmente uma , , ' . . p,1y,n- g·e111 es1'1ntun l d<-! b·, h rl· , , .1, cm qnc os arvoredo~ f11rmnv·im rl 1 ' , occ, e a lu:i, faz •11do 11v11lt •ir O I I ' l ese n , 0 rendado dns follia .. ·ens dº\"' · :, , u. '"l :t lH\ - turezn o tom sce nOº TilJ>h ico 1 ,.., ' ( os gTallcl<'s qnndrns SP.11 timcntnos. Tal vez porqm: a hom fosse pro– pic ia n co nfidPnc i:1, tal vez porque as suas a lma s tmns bordnssc,111 d t> e111oc;i10, o cer to ,; quP a111b11s se SOB O LUAR surprelte11dcrnm, dn rnprntc, olh nn– do a noite•, n f.1l.1 r de 111ntivos em qur. clircl't,111w11tn pnrecin into rcs– sada a ~na sc11sibilidndc . Natnrnl– mcutc,, a co11 vc1·~a do:,·in, u sobre o nrnor, e o menos se11li111cntnl cl11s do is f,,lou ns~im: -No amor mula ha qnc ,·nll1a a fcbro e r, nrd11r dn pn~so. Sü clla tem dentro d e s i o i11finito na sna ple na nflinnnçi10 de poder ou rle r ictor ia. S n111 c lla,. o nmor c'• u111n cnusn i11e rtc, <i i11 nxpress'– Yn , um pnro dc lirio da imng-i11n– <;i10 exaltada e cl ,•eu te. E' i1111t il consultar os 1,hyl,,~oplros, lêr os poetas, dar 011r ido a1,u:11to ans ana– Jigtas. Stc11c.llia) e Mich e le t, B:ilznc e F lnuhert, 8clio111•11l1annr e D ' An– nnnz io s:111 con trndic tol'ios, e 11s suas opi11i üe~ s,-brc "amor trn-ln- 1 tem• zem apf'.nas o r e flexo e o seu pcrnmc nto e da sn a scn s ib ilidaclo. O nn~or é nn sua cssen c ia, um ~en timento que c sc11pn 11, toda ª 11n11lyse c~pecul11tiv11, p or qu e se contradiz a s i mesmo, ,porque se n eo•a a s i mesmo. E s t:i mnis nos do~1ini os el a pat.h olog ia do que • 1l1 e1·a de 111111\ pro pl'la111ent.e na csJ ' psyelir,Jog·ia normal. Qnn nd0 ns– s un10 11aH i,n:Lg i11nt:f,os ron,nncscns a fórmn J c exalt:1<;:t0, seja qual f • b . t· t<•iii de tomar 0 1' O se u O 1ec 1vo, · · · E' 110.- conta de lle a psychiatr11t. . ' rt·· . n r eceio dH isso que a 1rmo, sei _ · f 11 r11cio• e rrar, que o !.'C.'.ll unico 11 na! ü II pus$C. -Ni11o·ue111 s,ibc o que é O nmor, ,.., e' ·t en te I,a r csponde u o ou t.ro . e I am ' . f I ele clm•n t1~t 11e ll i, um ~ rande u11 10 • · r o]i o·ioso c,xaltac;:10. O 111y st.1c 1s111o "' ffi - 1 d s com cllti; tt\111 profundas n n 1c n e • S('Jl ºIO o tnr- 111115 a posse o que 1: , ' • • , 0 lin11lll mo de todos os a nscios e n r:cPssn rio d e um clc lirio que vao fi11<lar ? Mais d o qnc II posse, vale 1., duv ida, 0 110 :11111,r a tortura 1 " i11s ti 11 ctr, di v inatorio dos u a mora– d..s, n a11sicdade d11lor osa q n e ~s ,, t 11 ,·111 »·ustHl :l)'J>l'PX Í111a O os [11:JS a , ' :-, I . b ·a no mes1110 1 e v ive r qu e os II r nc;, . . , 11 \,ol ve no desP.,10 de morte e os e. . . 1 1, itc· de vida. l1H!5lllO 1111 pu sn nr' c l · Para nmladeirame nte amn r t\ prc· c iso s,,frrcr , e o a1nPr a q ue s_n . . t •11·cclla do sotfn · 11:11, 1u11 ;\ umn [" ' I · b . , m· afnnl ar- 1111!11 to n.ca a sernp1 c ]' • e t ri vial .las Sli 11n 111111s commum bnnalidadus. E os doí$ nmig-os clharnm se 1 . I . te rem levado s nrprnhe n c 1c os, pm 1 di V'l"º:l-Ç<leS so- t[LO nnp:C fiS SllflS e r-:-' t u .. ,; certn- bre u111 nssump o, q ., · mente muito i11 teressn11 te con~o • re rchd<•1- thema de ly r 1w10, mas \ ' ~ 1anw n te estcr il como cx['res_sao . 1 ti co1··1·1 1,hiloso11h1cn. sen a e e u ,na 1 , ]{,,flcrti11,ln, ,·P rifi<:m·nm •1ue o s

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0