A Semana 1922 - Dezembro v5 n 244

p AEl Noel, o velhinho amavel que é a encnnt4'ldorn illusfto das creançns na noite de Natal. vae apparecer, pelo menos este anuo, para surprehender muita gente barbada, brindando- a com o que lhe seja util e ng radnvel. Assim, ansioso de bem servir nos le itores d 'A SEMANA, conse~ui, tnilng rosnmente , conversar com o e ncaneeido Pae Noel, que não é o dr. Jayme Bricio, para que me inrormasse das sensacionaes offer– tas que p!·etende faze r nn noite de amanhã. O interpellado, que é um cida– dfto affavel, de feições identicas ús do sr. Libanio Valie (só lnlt., n este n longa barba), recebeu-me muito bem e disse, como ndivi– hhando o meu proposito • - J :i. sei ao que vem. <iner sa– be r das snq, resns que reservei para o Natal de 1922 .•• '-Exactame nte, respondi com alnci-idade, }~ Pne Noel, solicitnm,mtc, falou: -Uma das mi11hns lembranças é n cei:_11 ~bunda~1tissimn, com que fartarei n gulodice de uns senho– res que de rnm a nota na firma T eixeira, l\lnrtins & e•., hn pou– cos dias, comendo O bebelldo :'i sombra do aviador Pinto l\lart in~. O historiador Braga Ribeiro que espere , .. Sei que o dr. Franco l\lnrtyres li um <!terno apaixonado de rno– c;as. Hei d-, saciai-o, pode crt•r pondo 1ís suas vistas o que tive:. de mais ten tador no gencro fc- mi11:no. Est~i em inodn, com'! sabe, a prt•fcrencia de certos cnvalhc iros de ,nais de mPia ednde por essas me u inml de 14 nn nos, quando dan– sa 111 1111s fos tns, l' lldSI 111 nito lllC cs!Jllrcerci do scuador Al\"l•s da lo Cunha, do coronel Leite Cher– mont, do dr. Doming os Acatau– nssú Nunes, do dr. Luiz Barrei– ros, do sr. Robert.o Costn. e outros. O dr. Arthur Hitiévcnart, destn vez, muda o C[ frnck>, porque o substituirei por 011tro menos l11s– trnso e mais toleravel. --E no dr. No~ueirn de Faria o que o senhor manda? interrom– pi a narrativa, porque muito me demorara calado. Pac Noel ni10 gostou da minha lH\rg·unta, com qu1\ o atrapalhei, e, testa franzida, disse : - Ni10 me lumhn•i do sr. LHo– cadio Nog·ueii:a, porque ni10 g·os- to das Anuitas e dos J oiH1s, scns affeii;oados, nn que estou inteira– men te soliclario cnrn o meu syrn– pathico arnig·o p:idre Dubris. Notei q11e o me11 entrevistado i11 fi cnndo nspr ro, 111vcstindo fu– riornme ntc t·ontrn o espiritismo, do qual não me npcrccbe ra, e vendo q11e a co11sn ia mal parada p11z o chapéo 1't cabeça, retirando– me pressuros11mr nte, or:;ull1oso, entretnnto, porq1m c~livurn proxi– mo de l' ne Noel. ••• biéa, numa resta linda, ns rnoçfül •se enthusiasrnarnm, porque aquel– le talentoso mP.dico estava, evi– dentemente, um mimo de ele– gancia. Diversos cavalheiros em evi– de ncia na sociedade paracnse fi– caram militarisndos sem que pro– duzisse sen snçiio a primeira ve¼ em que se aprescntarnm fo rdnd os. Mas, ag ora, é o illustre e ~mn– vel dr. Auzirr Bcntes que fci1 ª sua estréa como 1.º tenente da principal reserva. do Exercito e :p<'sso garan t ir que é um .enca'.lto vel-o respectivnmrnte un~fo~mi~a; cio, com e, garbo e a diS t mcçll que lhe sito peculiares. O major Oswnldo e O te nente Au:1.i1•r Be11 trs, francnmentc, •~ni– prcsla111 brilho :t classe dos hn- 111c n~ dl\ g-ali"to. • •• • · 1 J lo llen· · G os1·0 da sirnphc1cilCC l rique L e ite. . 1 d O f 1. da c1c a tJ ra, quc•m se n I\~ •1 d d d . 11-, 1 i-ts troca para n s11av1 a e ns 1 • • • o luxo pelo maior conforto l 10 ~si- ) Jc •tqne lle vel. Assim compre 1 e 1 H • 1 . d li •iro que, no syrnpal u sa o cavn •~ , . . . ,!timo foi Mosque iro domingo 1 ' . c1· '. t f·1to de n:1.11· aprec1n 1ss1mo no sei • . 1. 1 b ·aui.:o nw1- lito, chapéo de rn to 1, • as verdes e a lpercatns. Ag rndou mesmo. ••• 1 emnua íin· T 1m1; A-PEIRA C estn S NTE atra• do quando o A1.~tmA. . . ' . 11 lo P1n he1• cara i1 ponte dn. v1 1\ l . . l\[ •tyres foi ro, o dr. ~achnnns l ll 1 . 1 t I os de pas- vIsto comprnnc o car uc 1 . so,-a e fílh ós de g irimú, n cmc<, Q lºA:O-Oo o dr. Oswnldo Bnrbo- J>or um tosti1o. s11, en vergado nn sna Carda d ulSBII.HOTEIRO, e major, a ppareceu na Assem- ,1

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0