A Semana 1922 - Dezembro v5 n 244

r ,.. 1 1 • I ~ l,unnoninsa cnn vivrncia <ln 11111 i rmf10 e na singela aff,,içã. > de 11111 n rn i gn. A fel icirlade rx i:--tP. sin 1 , 110 co ração dos n .:isi~rutcltl:-i e na <~0111'11 u– nhão de ,.1,11as <pie $e cn111prehe11- <lcm. K n perfrita e ~nli,la 11 lli:1.11ça <10s trei' sagrados sent in1entos-G ra– t i<lrín. Arniznrle e Ar:ro r. · Hcsio-na-tf', pois. Sabe amar, com– prehender e perdoar. e dirás um din : «A felic idade não é o i nferno, mns a doçura <ln v ida». Duke ouvia-?:.e sile nciosa e com– movidn. Duas lagrimas, c nsombrando o c laro azul de seus olho~, espelha·· vam n sublime . regeneração de s un alma. Ajoelhou; e, num olhar divino e supplice, enviou aos céos nm n prece. Depois, tomando-me doceme nte das mãos , d isse: «Já não te nho mãe •~, e nnncn t ive irmão; pos, íro e ntre- f tanto, uni e nte arni go é~ tú. E se • felicidaae é poss ível, a minha con– s iste em con~ervar pura, na atm·os-. phera de hy po~risia em qne v ive· mos, a t-ua franca e leal es t ima». Estnn.::aram-se as trevas ,le ,n i– nho alma, á lm1 pura e rír t ilrt da amizade. Volvi, então, os olhos para o awl dos céos, e agradeci. L rr-:TTf.;. ---•--- Na madrragada l§'T o'"" ~- l~~- l~A fó ra. na madrngada fria r ~ 'I ~ lon ga, a qnietn Je inipress io– ,,,•., , ~,j nnnte dn natureza par:i.di e , " r:~. d (\\! êt lllll li •• • i-~r,;!t. ~ No gabinete côr dn losna, i~,.,n~: . . . , .. -~ , sol, a lnz mac ra do nlparhrz de porcel lann japnnezn. Alrlov ir Val– rnont, o ,ÍOVf'n udvoga clo e jnrnnli:-:· t.a, n µma µrn funda dep ressã o n er– vosa, procn rn conci Iinyn pe nsnrnen tn. Ent nirn no ite altn do lfohr111e, o OCIOJ=C,L. cassino e legartte da a venida Atlan– t icn. .:,nbbado nmanhr.ceria proximo. e o d ia passaria, de CPrto, a dormi r; á noite vol t arir,. ao Boheme. R estava– lhe. ape nas, o resto .da madrugada para rnhi;;ear a c hronica: domi n ical qne abri ria o grande matutino de que era s uh-secretario. Num e sforço quiz re unir as idéas C?mo que fu g idas para regiões lon– g rnq nas! - --· .. ················································-·······- Eduardo, interessante filhinho do nosso amigo sr. José de Siqueira Rodrigues, despachante geral da ?Hfandega e da Recebedoria. Nem a quietude impressionante do aposento. 1,r.m o siburio -hxquis ito do ambie nte lá po r fó ra, ·11e1n- a s a\1- .dnde dum Amô r qüe e ra o seu, o afastára daqnella n egaçíio in com– prehr.n dida d o seu proprio «eu» . E lle, o ch ro nist,a primoro30 do • .Tornai <la Mnnhii ". ~r pghn tia na rnn is espcsinhanl·f• tortura e111 bus– c a de 11111 ass11111n10 pa ra uma chro · n icn e, 1W~$a ans ia , a e xaspernção i nco11t.idu, j,í. n d ominára :-Ah! é o abando no emqne v i,·o encla us urado t Não! S,io ns noites de d esperdic io no cass i110 ! . E. assim. me ia Jinra dec"rrê ra sem que o j overr j o rnali3ta h ou vesse t ra· vado uma I inlra.. L e vanta11do·se brusl'amente, cor• re n ,í. jane ll& e d esc prrou-a. Ac ima, por sóbre a sacaria do pie– dio ·fron tf'ir<>. num pedaço: de céo no alto. o_ 111in g u<t11te ula ranjadu ! No run, nm a specto de ·abandono ! Da esq u ina prox im a chega, como 11 1n écho, o sonar a g udo do assobio ,de 11111 noctívago reta rdatario. Al<lo vir Val ,no nt, vo lta a gitado á secretaria. e s 115pe11de ndo a vista ; A h l, f'xcli•111a, a «Semana »! Hece– bi-n pela ultima m a la do n o rte e ainilu não a v i. N um impulso natural rompe o en• .vc,luc ro t imbrado d o corre io e abrin· do-a com cuidado ficou -se a percor· rei· a quellas paginas de uma leitura ·verdadeirame nte deliciosa. De re pente, como que rec upeníra :a 111en ta li~ade gasta e quiz começa,-. O l'Plocrio·o-rande da varanda mar· "cnva us ;eis da manhã e P acifico, o ·c riado d e quarto, abria c nute losa · me nte o. po rta, indag ando lhe se po· <lia traze r o café. Ht>spondido-l he que sim, Pacifico ·clesapporeceu emquanto A ldovir mo- uologou: , E' curioso ! Esta madrugada em ·que me debato sem meios de fu g ir 1 ~t fraqueza patente de meu cerebro, e a mesma q ue- passou est e moço (a pontando para um c lic hé do. re – vist e.). madrng ada, fria, e nervante, estu pido, medonlrn., mas que só• à1ente os artistas s abem te1·. E lendo baixinho : 4,1.Xa madrugada a hrnma. se_rsgarçando. . . E $1j nús d1)is. na ~ala, quasi doentes 1. . . N:io sei •quo tenho, nem tu o <p1t1 sentes, . Mas sei r1ue o nosso mal n:1o tem reruedio.. • - N1is re;-ordarno:; nesta 111:ulrugaUa !. . . ~ a 111adru~:ul:t a hruma se es.~ar,·audo muilo longe alguem passa a ssohian<lo ! ! . ~hRTlNS VJANNA. OCJO OCJO das 0 :~inas da ;~:7o=1o Marco de Eusebio Car– doso - Maracanã-Para. ,. ,, ' ·. ·•·. ---=-- Ih -. · Producto rigorosamente puriflcado. O ~" seu uso na casinha e na mesa lmpõe-se a toao consumidor cioso da sua saude e hygiene, que dev& systematicamente re- D fugar. o de outra procedencia, contam/- 0 ·S4L-13ufoFicÃoÕ 0Ã;~11~ õ 0 MARCO f.USE610 CARDOSO t il\RAC/\f1A\ PARA' 01::10 01:10 /7 a d O ~ v:~!ªe~ ~f d:~r:: ~~r:O~ ~:ercearias pelo s ~ i n s i g nific antes preços d e SOO, SCO e 2 00 rêis- 01:10 01:10 O' 101:10 :,

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