A Semana 1922 - Dezembro v5 n 241

A SEMANA .~****'"' '"****" ra de um mysterio, •vim te r a este degredo amigo, onde Ire vês. E aqui estou, céga e muda, ~em lhe poder dizer .......................... ____________ dade no mesmo logar onde eu vivi cpmo illusão, Irias ? o que sei... A rosa ouviu cm silencio, e , passado um insté~nte, sus– pirou: _ Quem me dé ra ª. mim, "ílamboya nt", o 111yste r_10, teu d estino?!. .. Pudesse ea 1r. pelo mesmo caminho que vieste, para dizer ás mãos que te mandaram O suave segredo que, na tua nudez apparente, não quizeste revelar... -la, sim,--affirmou a rosa· E como não sei a estrada por ond~ vieste, vou voa r, com as azas do meu perfume, pro– curando-a ca rin h osa me n te pela terra... Adeus ! Despertei, ass:~stado. A pé · tala de "flamboyant" e o tre– vo de quatro folhas estavam humidos, frescos, .viçosos, so-,. bre o damasco da mesa. Na jarra cheia dagua a rosa pen– dia, quasi murcha. -Se eu soubess? de onde vim dir-te-ia o cammho, para que' fosses vive r como sau- Sr. s,•mplicio tio 1Vasci111t•11to, cstimnrlo e /111/,i/ o/Jicial da 11/<1ri11/u1 1tfercn11tc, A saudade havia sobrevi– vido á iliusão... HUMBERTO DI:. C AMPOS. -·-·-·------------- A ESMOLA 1 t n com o beijo conformidades que os A. esmo II ei . - ·d d · s A esmola e a expan~ao da can a e, tornam "'emeo · b º , . e• a expansão do Amor. como o e1JO . _ . A m do curaçao, trnzem 11s mesmas nzas, mbos vee 0 mesmo ideal. voam para l • · · a di dá é como a ,occa que 1,e1Je, com - A mão que 11 ' b beijo o mais feliz é quem o 1ece e, e fferença que, no 1 é quem a dá. n a esmo 11 dide tento a esmola é beijo, como 0 Mas em v, r ' b · · · .. .' 1 porque a esmola é o afogo e o e1JO e be1Jo e esmo a, um soccorro, da cai idade, como o beijo é a A esmola é a t ernura . d t ernuro. eandude ª pre um carinhoso afag-o de mão nmo- A ola é sem .. . esm .• beiJ'o <laclo pela nlma, lie1.10 me1gemen. rosa 11. esmolo e A f E ' ~ estendida dos que tem orne. o t d · to n ª ma.o f · e epo" . esmola atirada á bocca dos amm- 1 . . • a Jvad0 111 )CJJO e a s Ai I dos pabres a quem mãos generosas tos de amor. . i I porém, muito mais dos desgrnça- , 'l'ern • 11 d d · 11 U-'> socco• uando Iheci não acóde II carida e e dos que emant, q _ , lva<l.::re" • certos labios sa ALUlZIO Azr-:v1mo. IMPOSSIVEL Não pode haver quem dois a,nantes visse Que se quizessem como nos queremos; Mas hoje uma questinnculo tivemos Por um capricho ... por uma tolice ... -Acabemos com isso! ella me disse. E eu respondi•lhe assim:-Po is acabemos 1 E fiz o que se foz em taes extremos : Peguei no meu chapéu com fanfarrice, E, tendo um gesto de desdem pr')fundo, Sehi cantarolirndo... Está bem visto Que a forma ali contrefa~ia o fundo ... E lia escreveu ... Voltei. Nem Deus, nem Christo, Nem minha mãe volvendo agora ao mundo, Eram capazes de acabar com isto ! AwnIUR AZEVEDO. >--<-"'"*é?-<> ....................................----................................................................................ .. .. ........................................... ..................................................................... .. . ,.,,, . camisas, Gravatas, ' GollaFiohos, ete ., recebeu a --------- ------------------ e o~ 1.. ,yo CAMISARIA E CHAPELARIA 65-Rua Cons. João Alfreda-65 PARÁ Chapéos - DE - Palha -E- Massa VERDADEIRA NOVIDADE

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