A Semana 1922 - Dezembro v5 n 241
do •' Paysandú" 1 na parte da espla 0 nuda do Grande Hotel, que demóra ao lado do Olympia. Não honvei alli, quem não examinasse. quem se nüo extusinsse ante as fe içües deli• cadus e meigas dessa bella creatura, que, ile pequenina e gracil, parecia antes meninâ que de nzella. E era de vêr•se a subtileza com que aquelles lahios, cnrmineos e finos. chnchur– reavam o sorvete. assim estivessem heijnndo a colherzinha... Os dez mancebos ficaram como que em bra· sas ... Nenhum se assentava direi- to . . . t inham, todos, bicho carpiu· tei ro nas pernas, no corpo . .. Um, então, · ficou de p1ompto att1ahido, fisgado ... L evantou-se e sentou-se nont ra bnnquinhn, jnnto á da ceies· tini creaturn, q~ie negligentemente se inclinavit, n saborear o sorvete, com a lang uidez e candura de um ly iio ... E ufinal os olhos dos d ois 1,;e entrecrnzarom: os delle Fm febri· lhas de nrnô r e os della em doçura de innoccncia . . . 011 ! nunca, jamnis v irn o mnnceho, o forte e insinua11te ephebo, olhos assim tão puros, tão candidos, tão cas tos ! E o idy llio alli se entreteceu de platonismo o mais santo, o mais cordial. Os outros no,·e rnpazes µermaneciam boquia– hertos, babados de iuveja.. Mas, senão quando. ó ironia, ó comeclí••, ó farça do c-.ndiabrbdO deus Cupido, s urgi' no local, sem •e s aber como, 11111 velhote gordanchudo e vermelha· ço, physionomin. de satyro velha• caz, que, passando o braço pelo hombro da "deusa", assim llie fn1!1,, brejeiro e senhor de toda a int imi– dade: - Descul pa -me. filhinha , o fazer· t e esperar. .li.las, n õ.o percamos tem– po. Leva o pe11 ueno n. rasa, e volt,1 breve. P assearemns l,oje a t1Lrde in· t e ira, ele automovel, alé a 11oite. Faço questu.o de ex hi bir, ó. luz ple– na desta tardP. vernnica, a <leslum– lirantc joia que conqui~tei. A 11da ! T,c•vu logo o pirralho, e rrgressa drp ressa. A formosa e in11ocente creaturn Roerg nen-~e nnm repen te, afn~tou-se tocl u saltitante _e dengosa, cobrin do o '·atilntlo" e "experime ntado" spor– l11rn11 com 11111 olhar que co1ta\' n e A SEMANA fendia, de menoscabo, de troça, de lastima. • . E os nove rapazes, então, espou– caram numa ga rgalhada formidavel, lc•n gn, sem fim, e tão ruicldsa, e tüo ferina" verg-astnnte, que o ephebo, pobre lôr pa experimentado, sahiu corrido, nmnrello de raiva e vergo– nha ... ARVALLE. J 11111111111111111111111111111I11111111 111111 1 111111111 li 111111_;; ;; ~ ~ NOTAS SOCIAES ! A clistinct,1 sc11hnra Alicr! Bacellar K ~stcnbader, cspo- ! sa. do Rr . Tfn11:,; ](11stt111hn- - ~ der, 1~111 companhia rle qnem ~ ~ acaba cll.l r r!!,'r<~s,:lr da Allt,· ~ - manlrn, a' -b~rdo do paque te ~ .. «Jnazt' irn.» A llectunsa reccpçi'to toi f'e i- • tn. it lal<m t ,,sa e n prrciarla ~ - pinni stn, que é ornatnento - 1!111 e videncia no nosso e~- • ~ c1íl social e filha do illnstrr. ~ - dr. iiatta Bacellar, 1nedi co • ~ ~ Ê ne,ta capita l. ~ •111111 1111111111,1111n11111111111111111111·11;1111,11111::111f • Fºl r,omea,lo inspector d.1 Pr0phy laxia Rural no Re– rife, 1in-le exerce com brilhan– tismo a s ua profi ssão, o nosso talentoso e distincto conterra– neo dr. Dionysio Bentes de Car· valho , filho do corone l Ainaro de Carvalho, probo e digno ins- pector da Alfandega daque/la cidade, O dr. Rentes de Carvalho foi director da Hj>'giene de Per· nambuco, cargo a que deu de; seh1penho irreprehensivel, hon– rando a terra de seu berço: ----*·- --- Não ha mulher nemhuma que sal· ve. Homem perdido por urna; não pôde S<'r salvado por outra. Cami/1" Caste llo Branco, ---o--- O embarque do dr. Sousa Castr0, preclaro cht:fe (10 Es,a,10 1 co1r, destino á capital da Repuhlicn, e,;t~ nrnrcado p:1ra a p~oxima te1ça-feira, a bor,lo d ;) paquete «Joazeiro». A SEMANA renova ao tmi– •1ente e,;tndi,;ta 0s votos de fe– liz vi2gem que, em seu nume· ro transac tc . teve a satisfaccão de exrressar a s. exc. · ____*____ UM NOIVADO U M acaso r,•l iz f,.z-nrn d eparar, ho11l1·111, ..:0111 a g raciosa l.1•0 11or, l1!r11a1111i11te apoh11la ao nni v,, ex trn111r.cido . . IJ,,c,i r-·moi;;io a ha\1111- 111-, o ,,spi- 1 llo. f:\'o lo11-s,,.111e a alma para o 1>assad11 1• d"~c r tin"i, com s i11c-,ra sa 1i~l.11le, toei,_,~ o• tranq!1illos epi – sod1n• do · 11c11va<10 d,~ Alice . A' hora 111'1da111:oli1·.a do crepus– culo. vinha c 1la SPll!ar-s r. e 111 un, t_ó, co ha11q11i11ho, ~u h a espes,;a lro11d n dP. 11111 carama11chf1n 111•111 cuidado . Ahi pas~:iva lo11no te u,po ahsnrvil 1 a . 11a m11<1a co11Lt•111plaçf11; cll' 11111 11hJ•·cln. q111i 11o , s11io 11rcul– ta_va ú pr11fa11ai::io t1" 11111 olhar q11•• 11a11 lnsse o sr.11,- 11 l'Ptratn tln AI · varo, por q1w111 a111·iosa1111•11l1! PS· IH! r:1\' 3 . Chr :.(:t\'a, Pn1filll, ,\! varo : tn11,a • va-lho das 1nf1ns ,i 1l1q11111ha ..:11 111 ('ari11hn, 1•111 sua ,·ir:.(i t111I f11,;1 lt>, 1, osculo hahilu:il cio 1111iv:1d11 . S"11la • va-~~ 1'111 frp11[,• (!,, i\lic ,i a ado· ral -a, f!Xlasiatlo n f,·liz. Segure a vida n' A Equitativa
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