A Semana 1922 - Agosto v5 n 228

=:10 0 1:::10 0 1:1110 A Sll!MANA ,, T ~um pedaço de confidencia... '! ;;; Tn<lo o que vês aqui. jnuto de ti, ~ teu! _ E porque é que és tão má, porque e que é mnu teu rosto... Quando me \·é sorrir, ficn nssim, num desgosto; Quando me \·ê chorar como quem se esqueceu De que a vic111 não é para tnnto chorar, De que os m:1Jes do amor não são males perversos, 'l'em elle um riso m\íu, tal e qual os meus versos! Ab ! se eu te pudesse obser vai: De dentro do teu corpo florenc111do ... 'l'alvez que eu não vivesse clesassocegado ! E me fulns da paz do teu conven~o ignoto._.. En lá quero saber do meu pro1ir10 martrr10.. . l'ura mim és um c·onto remoto, A personagem desse conto, cõr de Jy rio, En"anadu uaquiUo que não sou ! El'; um vulto Jcndurio,--o meu mal, meu esp.anto,– Que se c,ouhece bem e que, entreta nto, Nunca ~e viu e nem no menos se alcanr.ou ! R ecordo as tuas mãos. Umn flammula crême. uma rusu vermelha em'lora,ndo-te as milos. E uma 11ammula trêmc en tre rosa;; vermelhas. E voluptuosamente a minha dextra freme! Tens o requinte das perturbações ! E de tudo isso o que é que rue aconselllas !... Dizes que vnes seguir . .. Vaes seguir, Yues ficar, A' procuro <lum Bem que uiio htt de cllcgur ! fE eu, truosformudo, Noutro monge inesperado, Hel ele vêr-te pnirnr como umn sombra exoticn, SOJnbrn de prisioneira convertidu, RcCJect iclll, Na eolumua ogival dumn jn uellu gotllica ! ll:: lít dentro <le tun!< ccllas mal fechadas, Tu pnssarás como uma flôr captiva, :Mt•ia nrrepen<lidn, mein Dc-senh11d11 nas larupaclns velndns ! r,: ha de- sc-r minhn vida, ó minha fugiti\'a, Uma Sl'gnnda Yida, C'heia De princczni; enc·lnusuraclas. Abguar Bastos ::10 !! /1 ~ i, 1111 ma relloleirn de mattO baixo r ralo mas multo esfolbado, num Cllr/asco . Ao deixarem-rio, foi jú muito cm cima de um 1, rec-ipio, qur 0 \'elho conhrcia, mns se não lem brava naquele instante. Só quando 0 tonro se dC'Bpen hou no 21hysmo e elo <:avalio só restun1m, firme.• JJ0 cliiio, os pés trazeiros, foi_ qnr 0 vaqueiro, conbec-cndo a pel'l~osn oura d o sujo, jogou a;: redeus 11ar:1 n miio dirC'itll e i,C' benzeu com a caubota. ruifu, o ca,allo cnminhou tle costas nrrastando os cnscoi,, a esfolar o C"!Jão, e lll uo fundo escuro daquelll' soca'l'ão medonho, estrondou n 1111.:• tia de um corpo acomvanhnda do r heiro de enxofre . _.com u cunbotn '! ~ 1c· o pnsso mnis forte <ln r ezr. ! o Ntvnllo, então, se empinou, milrt– grt>samente, e ns palni; da frPnt.e fiearnm-lhe II nuclnr uos nr:s. Qnaudu o Vf'IIJO. fez u derr1:rte11·~ •b1:nz('(]Ura, lllllS J{l ('0IJl a muo d1 - I•'oi o novifüo ! - Foi o novilho, nacln ! Foi o sujo, seu .\ prlgio. O diabo em -carne e OMo, trnnsformntlo naquella rez parn arrebntor, em vida, o vaqueiro vt•lho ftS profnudas dos iJ1forooi::. Ainda hoje, qn(.'m anda u;or nqucl– l ns r,ur:i;;cus 1·ê os i,ignat>s <lai; du 1:::; patas do cavnllo, que 1·ecuitrn pu– xado pela reza. (2) (~) Oi< ]eilorr.- ('OnhN•('JU aqn<>lln u11<!c•1Iota da e~u11 Lisettc, c•11rnl~11- d11 veto general )Jo1·bot, qnc inrlo ===::aocao OCIO-i Facturas, Enveloppes, Me– moranduns, Notas, Conheci- mentos, Circulares, quem ti- li ver de mandar imprimir e jS quizer gastar põ"\lco, deve procurar a A SEMANA. TRAV. 7 DE SETEMBRO, 33 Telephone, 278 o OCIO OCIO 1 P ois foi esse vaqueiro, que mor– r eu de ,elho. quem, meia hora ~m– tes de el\,tregnr n alma a Deus ensinou a Ornc:ão tle Siío ::.Uarcos ao pae cio ten <mte Basílio. E tai oração forte, niais que oun·a qual quer , foi quem o livrou elo "vea – diio" em que elle niio acreditava. -Como? - Ao ver n sua espingar da ~c>1r- r endo agua pela boecn, re-~on lie– pressn a poderosa or ai;-ão, e viu o galbeirão se afundar , de terra a dentro, em dois tempos. ~em ch.?– gou a déi:s:ar mõssa no chão. Assim porém, que se acabou de sumir, n terra derredor toda tremeu, sncn <lindo tunro os galhos ela nn·ore (Jue qunsi ar remessou o velho com rêde e tudll em baixo. E' por isso, meu amigo, que por melhor que seja a espera e mais bonita a lna de agosto, uão ha quem, por n<iu i, v:1 esperar no ,Ji~ de São Bnrtholomeu . Nem, ao rr( n os cacnr. :\1esmo que os cac:ndo--a sejum nm ,bando e· os cnc•horríJfl nmn "qucirn"... (:q ) Jns. nfioal. i::en Apri~io, como ' se imhill YOd\ '! .•. -Como lhe contam, cu tinlrn o<: mu\'imc•ntos <.1nnsi tomados e os C'a– bellos a subirem. Em certo monPn– to, o Sussunpi'lrn comel)ou el e •·s– caucnrur muito a boccu pnrn mim e eu me> !lenti attrnhido pnrn deut ro clella. Por feli<·idade, me lernhrl'l, n tempo, de minhu madrinha, e lh1> roguei por minha vida, mas deu– t ro tlo meu eu1·.1t;ão, porque ji\ não ~odia falar. .. - E·t . .. -Elia me valeu. · - Quem? A sua maclrin hn ?! - Sim, sen hor. A miuha mndri- 111J:1 (, XoS<Sa Seulltll'll da (;011t-el1;ilo. - Ah ! Agora per<'t'bO..• - R eu tumbem. Hei é qnr reza- va i111'0C'anclo-a, e que só fu i :lar por mim com o ROi jí1 levnntatl o ,111ando despertei p(.'lo grito esfar– rapado tle uma ro.iiosa, 11nt' se e::1- panta rn não ~1,i de <.J\te. Tótó Rodrigues lf'vnr lllllU Ul'll('nt de Xnpolt'iio, a Eylan, teve, de ,ulla, a egun f critll\ ,por 11m 1·os~uco. :\Ins a 1,isC'lte. so– hrp os dois pé1J trazelrO!I, t'Ou~c– ;.:ni11 fu;.:i r JJ4l'll I~iian, sob lllll,l te111pest111le rle ueve. · (:lJ Grupo de sete cncborros. ! ti 1 j o 1 o ! u 1 ! !

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