A Semana 1922 - Agosto v5 n 228

OJmC OIIJ!lll!r 01 À ■tll!U.N.A. ,. •8 ~ ~0 i Ultimo sonho f qne el111 ia forc;a ndo n memoria a e\?/Jcnr coisas emociona es.. . 111 Ili Ili Ili lll lll li l 'I Ili l 1 1 111111111'11111 11!11111" 111Ili • ·0~~~~~ P elo s ilencio verde do pnr11ue ernn-a, n11 tarde, uma cloc;urn infi– nita ele infini ta tristeza . . . •\1h ! aqnella t nrde er a npenns o .refle xo apugado d as ontras : das ta rdes cõr de 6cu, ve rtiginoslls € cnmnntC's... - pensou 'l' hayde, a– bundonada na longa poltrona com velluelo preto... . Ao seu ultimo desejo, Ba lbina . a crendn preta e fiel, ,·e.sth•a-n ele 1branco e leYá r a nlli para o jardim onde florescia m !~•r ios rnxos come a sauelnde .. . Oh! o ultimo desejo ele umn 11111- Jh'er ! Ia morrer. . . sentia qne o s1•11 corpo não nodin, por m11is tempo r esistir íiquelln febre len tn. . . Por isso p refer i ra nquelle 1·estido an ti• go que r elemhrun 1 o seu primeir c en con t ro coru llC'lio .. . Oh! pobre Ue lio ! c·omo irin soffrcr ... E f(lrn 11or cllc que ella se C'nchrn!-<ur:u··1 alli, no s ilencio e na solldiio ... _\ n– tes de o conhe<'er nunc·a 1mdPra conceber que o nmôr fos;;e c·a par. de tanto sacr ifício ... l'ohre lll"lio ! ugorn ta lvez fosse fel iz . .. Ell11 niio lhe poudf' da r a fC'lici– clnde ... I~lle chP;«1rn tn rdc- . E11c:on– tr11 rn a ve11as o resahio do.s ou tros l1c-ijos ... elos heijos anonymoi- q11e d ('J)O ÍS () ennojnYlllll ltllllO ... gn, tin~rn ll!l<'nas o re flexo a.pa gado rln sua b<>ilêr.a. q ue us J~ri mri r us ~.vru– pf OlllllS rln <loenc:11 OI ÍIISCllYa .•• Ah! a s ua belleza ! Era talvez :is,;im.. . a ssim c·omo a qnelln tnrde sem sol .. . L\ fehrc 11u~mc-nlnva ri meclitla P or fim a'Clormecêrn. . . ••• AquellPs vultos que ella 1conhec:a. mas que tnmbem oclia rn, ngorn a ten tn..-nm, novamente, com o brilho trngico dns suns moeda s e o sorriso c,•nico dos seus lfl bios hyipocrita s ... • E ram todos nmbidosos, famintos elo seu cor po e cgolstns d n s un bel– le'✓.H . . . Ah ! em mnis linda assim tle brnncó... linda como a tristeza! Alfredo. .. Mnrcos.. . Julio .. . Não, não os r111erin \·êr .. . foram os C'ausn'llor es de ella não fazer n f e– llcidnd <" de H elio . .. Odinrn-os to– clos ... 'l' iuha mc!lo ... elles se fornm e ií <li,; a ncia, surgiu o vul to ele H e – lio, a clolc>scente e j o,;ia l. .. Ah ! E ra Iã o h n 111 ! ~i;rriu nos labios côr de cêra .. . \ 'inha ,;occ·orr el-11. s im, elle \'Í· nl.n ao chama do da snn alma .. . l~lla t·odn estremeceu de alegria " .·lumou: H elio ! llelio ! ••• (J1111ncl n u mulher abriu os pl hos sentiu n cn rir in vülludosa das mãos do c·ump:111heiro que, de joelhos, se flcf1rn, de 11,1 mnito, a eontempla l– a, nos ui timos I110111entos ele vidn ... A pnhrC' tisic·n. hranca e triste com d oí,; fio~ de lngrimas n C'sf'Or · r er dos olhos ~ci.smnn•n tos, nrfon mnis. 1111 t•xtru uhn 1·ihrn,;ã o de :;na a lma c·1rnc;ada C'. l'0llamlo, uo~ elo amnntC', os labios de mort<>. Cicon li sonha r. n sonha r. e tcrna ulC'nte a i;ouha r. .. Muniz Barreto ---o-- A SEMANA, a prince1a das revistas brasileiras. TRAV. 7 DE SETEMBRO, S3 ¼ Era o jagunço t l'fi111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111I V elha. historia ao Zé Vicente. es~e bell o e f ormo.go espírito de oohemio, que v i ve scmvre f eU:::, espa,/h(llndo a, alegria, e r indc de tocZos e ele t "ªº. O Cnetnno Peroba tinl111 combina– do com n sun amada, n Benedic:ta P enteada, umn entre vis lia p ara a– q uelln noite, em ea sa dellu , í1 hora I em q;:ie o " velho " e clerunis 1essons da casa estivessem entregues nos braços do tal deus do Somn o, o \, sr. :\lorr.heu, de abenc;oa da exls– tenciu 11nm os vn<lios e "maclrasos" dos pucleir os . R ecommemlon o Caeta no fl mor:n que prendesse, 110 qnintnl dos f un elos da casa. o cão d e gnu rdn, o~ J1agunço. sujeito mnlcrendo, brigilo e aggressh·o, princ;ipn lme-ntC' ú noi– t e ; e hem assim que r olloca.~sc m cadeirns dfl sala ( n casn ürn d e 11111· tn ~- jnnclln) no mC'io dC'stn. pa rn fknr e llc, o c actnno, rom n J)ns, sngem line e tl C'RC'mhnrn,;nda jnnto li pnrecl e . E s tn recommC'ndac;ão tinha lfi 1, s un rmr.iío de ser : o C'aPtnno ·ulo. ptaru o pcssimo cootnmC' d C', ,!e, pois elas J'nrras, nncl11r :1~,urntlo r,, 1 1111rc>cles clns c:n:::ns, lle morlo 1111 1;ara C'h<?e:nr fl rua l'lll qnc rc•si,Ji: "t e a cer ta r ,·om n 11orl n cln (·asn. nrn 1 J)l'Cl!an1 um lrahn lho PC'llOSO, <lo d i11hos . Nessu mndr11~adn, crnm dnus ho rns q 11nndo u C.'iH'tnno n c·a ml uho, C':lSU, a l!nrnldo :ÍS }lfl t'C'cl(•:;, lcrllh!'<l i,ic ,la tal c-ntrcYistn amorosn. Jllntiio, snbe D c>ns POlll que s:1e·1•if , l"io llc locomor;iio, toma ndo um 0 eeeeeeeeeeeeeeeeeoeeeeeeeeeeeoeoee• eeeeeeeeeoee eeoeeeeeeeee•...,,.•••••••• •~ A prosperidade da vossa casa está no annuneio que della iizerrdes E este é o problema mais facil de se resolver : as paginas. d' t7/ cfemana para que o triumpho seja pujante O reclamo sabido nellas, é lido attenciosamente e conservado para sempre como reliquia, por milhares de pessoas da:,; 5' partes do universo. ------.S<~- --- Travessa Sete de Setembro, 3 3-Telephone, 2 7 8

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0