A Semana 1922 - Agosto v5 n 228

guinh/is s uni;;, numa festa, elln on– cábulon 'de tal fórma o dr. X., um cil-cu~s pecto subio, que eUe sú t e- ve un1 caminho a s~guir: a (;hnr gra-. ç:u e i osar o· seu desast_re . :\Iuito seria, mlle . ];: . R. disi;.:, ao sabio : '·, -Faç:a o favor de tin! r-me !le . ·úma, duvida . .. 0 - sr._ que.. .crui!te(;e bem as nossas leis diga-me: "pÕllc um homem casar com II irmã rl.a s na viu,·a " '?·. ,o ·dr. . tomem :ares de impôrtan– <:ia; ctmcentrou-se e; u epois,. r éspoq– deu sentenciosamen tc, com a rhnxj- 1ua ·c011vic!:ã o·:_ -,,P.óde, auHe . Ei1tão mlle . , d eix1rndo brinca ~em seus lindos Jnbios, que occulta vnm valioso collar de uivos dentes (vêr– dadéh'oo), um cios seus eucantaclo– res sorrisos, que sempre fer e,'n cora(;ues, protestou : -Pois não núcle. Sabe porq1w? "Sendo a mulher "viuva ", o se·.1 marido, morto,. não pócle casar-se de novo." Johon Krisch! ___*___ SILHUETAS VI H. J. li. Este, é da terra rajada, onde os Potvg.uá,ras ·dacam muito o que fa– zer ·aos portuguezes. Ex ·alumNO da ' Escola :Militar, ex•ofl}cial da B riga– da, ex-promotcn=de· libellos. denun · cias e accusaç,jes,· criou t~manba amizade a cidade da margem esquer– da da fó,,. do Amazonas que, um bello dia, os baéabe1i_s.es, fizeram-no o•overnador do município. ., Veio para a patria do assahy ain– da em cueiros. t odo branquinho, i-osadinho, loirinl_10, t ravessinho, iu- telligen tão. · Um dia, iucnmbido pelo Governo do ERtado, desandou de Belem ao Gurupy , s uppor~and?, nessa v iagem. 0 que o dia bo enge1tou e teve de eng ulir o omiapé negro I! duro, cha– mado «cabeça de macaco>, , amolle– rcido no ming·áo de_ cu!,y l,ranc:n . p O a,lmoço ou Jantnr, quando ·f:i~: va a, embiúra do mu.tto, ou _do • . CºVº valenteme nte no mw- tJ0 avan ,. ~ d b. . ' ' ? f . assim que, ten o s u ~- o-ao.,. "-' 01 G 1·11pv e d,- ., .., : arou no u J do O (:l u ima, V a·n tão celebre t . - ue nesse 1 '" . • zem n e tJ ' 1 . • a do Para, de- para_ a cate.Rhbsi~o1~1csaltoLL aos qun– non11n ou- .li . e;. onddo em !3e– tro ventos, PMª 5 .A. IBIUKA ~{.**************· lem e em Roma, a famosa phrase: • - Vini, vidi, vici !.._. Chegando ao Gurup:v, v iu tudo: -matto, montanhas, barrancos, rios, furos, cncurys. ygarapés, cambôas., il'has e barracas; mas_a_respeito de Urubiis..: n·eris..: (Os damnados tei- - µiam em permanecer na barbaria e na ladroeira...) De volta da immortal conquista, traçou o Relatorio bruto calho.ma· ço··cfe 969 pÜgin·as. Diâs'depois. t o– mem, senhores leitores da «Folha o! -la veio a piquia.ra.na pelas colum– nas da dita. E todo o mundo ficou sabendo a chorographia do Gurupy, na, -pontinha da língua ... · )?rofund& conhecedor dà abanhe– e:1g<1 ta,P~Yª, o ~eu ~aior prazer é s_apecar es,as palavras esquisitas 'que·uzaram os ndssos b isavós. sen– tinâo que a cavaçiío do «pão nosso de cada dial> não o permitta entre– gar-se, ele corpo e alma, á cateche· se, como o fizeram os Jesuit::i.s, Mer– cenarios, Capuchos, <'.armelitas, irei Villanova e outros tolos. que dei– xaram as capitaes· da: Europa para viver nos sertões deste formoso e rico· (?) Pindorama. ( Verdade seja q ue, aquelles, t inham a «boia1> ga– rantida). Qnando se refere aos patricios mo– radores das sel vas, commove-se ·e cl10ra, l!entihdo to.mbem qne. no Brasil, se não fale o Tupy, lingua formoso. e rica, poetica e arrevezada, mas n i}o perd-e a occasião de ir en– s inando que acà.nga é cabeça; buxo é tripa. iauára é cachorro, reiama é patria; cwihan é moça; chegando o ~en amor ao brasileirismo ao pon– t o de sú chamar cotiá-caní ao The~ odnro. - A peznr disso ou talvez por isso, é r1 '1tado de excellente cora.ção. sab,rn– do captivar a tod os os que têm a fn rt1U1a de se lhe approxjmar e, dis- 1,011clo de solido preparo intelleêtnal, entrou triumphante no caminho da vida, e das lettras, tendo já produ– zido excellentes trabalhos so~re a ethnographia amazonica. Não sei porquê, ultimamente, de– ram para chamai -o - Caram11rlÍ !... B, n. - ---*---- Os s. e. do 8/NS ~ -->'2),y, - ~ N in o-uem imao-ina quanto tem dado de lucro a P ará- Electric estàs duas lettras S. IJ. Com a g rande victoria. eleitoral ri o governador Sousa Castro. orgn– n isaram- se fostas e la estavam figu– rando pela priméirn vez os escudos ' -luminosos com in iciaes ~ - C. Depo.is vieram os ft>stejos da re– cepção de Sacadura Cabral, o qual não ,foi o nosso espanto em vermos aqnellas S. C., figu rando rendosa– mente a segunda vez! N a passagem do esperneio Sam- pa.io •· Corrê~,. Jlreteiidem organisar· recepções, iJ) uminações' etc, e la te– remos mais u;,,a occasião de vermoa. figurar os referidos S. C. Em 7 de Se~er!) bro, todos os Esta-· dos commemoram nossa indepen– dencia, ·e terá o BI NS mais uma. oppurtnnidade 4e adquit:i_r maiore1' ~E:·ocE*l~;N ::i\rQ ~: e. em SAL·· Que S. C. , re.ndosos 1 Ooorb. ___*___ Como pensa um louco... Deus não devia t·er feito n homem: por ultimo dos 11nil,)H1es. A n tes fos– se ,11or primeiro. O homem, dentto <ln nah11·ez11, (· assim uma espeeie· de moldurn vrceiosa, 1iar11 d11r l'a– lor 11 um grande quadro. Dem; já exgottárn o 111a11:1 11ci11l das suas· i<léas crendorns . l'ur i~so fe1/. o homem ú sua imngcm e semelhan,;a. *** .-\. muMler, como o_hrn d o Cria,lor -é .11rocl11cto d e uma hora ele tedio. EI!e nem qui,,. .-ujar as sm1s di,i.– nas mãos 1111 a r~ila quP plasmnria ·o corJlo d e E,·a. Como estava farto tio trnh11lho, deu fúrma á Jlllllher arrancando-a :1 costella de Adão. O e,;pirito da -:'n 111 her "coquette" é ta l ,qual 1111111 fit!) (!e cinema, ,·i~ra (L p)·imeira ,;essiio. Acho que O>< hypocritllf:, os ha jn, !adores. os ca 1111Ihas, os J)érfidús. niio dm·iam vir fl lu1/.. Era mai~ neer t11clu que lle,;c<>s:sem ris tn •n1 ·. .... X :10 ))Cl;SO p(•nsar. Quan:lo ]H'llSO ]lar<>ce qup- 111e vou elen111:lo .:l\lS téus. Depois sinto os pés nu :sólo. ~e ni"lo foi J)arn subir, como 11n.<.d unm :1 s:1s ·1• • • 1.\ (;olura<;ão da epiderme ti<' U t-lt<'– lo Cl'H 1 hratH·H. li'icou u egr:1. (•On lO :1 SHII alnia. ele""(' 0 (lia que PllP 11111011 lJes<iPnionn. An1 e.- lln intri~ 1 ele Ja;;u. n 111011 r11 j:1 ;;entia o aguill!Io do <·iurne que o tornou 11111 louco f' 11111 as"as,;ino. :'\ii(• h Pijo a mi1u de minlrn mãe. Das ~an t-:1s hpijam-SP os p(•s. :\linha 1Hii.l' n:io t• ~unta . l~' n:-::-:in1 11111n e!i• Pf'<•i1• tfo Ui d 11Ll11(1e que não se llere tocar. Aduru-n como 11111 lnr a y.j·;e mlor:111(11, u ,;oi. .-\. ro;;a e'• hella, mas tem e><1;i11hos. ] 'Cl"qllt' .-.:t\rft '! 1la 11111it11 !(PlltP 'Ili\\ incln fl lll:t a l S:lO. l'or i,sso as ·•.H ru,,·i ng--. o Iy– sol. as lHt,stilha" ,le s11hliuwclo, <•s pares •l P con lu cst:10 sem11 re l'JJl ,;ee11a, t·o111a1JCl0 pa rte em suiciilio!! por :i 111or. Barrabás

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0