A Semana 1922 - Agosto v5 n 228

~enhorinh:t. .T. i\f. 11a!<seava no ]ougo 110>< ill11111i11:1tlos e n1,;tus s:1- lõe;; !ll1 'J'1111a , e111 nquc>lla noite ele fes,a cled il·nda nos intrc>pidc,s ·11,·i:1 - <iorC's lusitanos . Os se111; olhos prl'– tos hl'ilhin·n111 a travé>s 110 rninn-"– c ulo "'pint·P-J1P1/.··. ,lc .. Y:n.:tando o~ i·P– e1111to>< da sal:1. i11q11iPh1dores e ,.J0~– N111fia rlus, c·omo a es1'1erar :1 (')1<';.;a– da <le Alg11em ... ~uhito. a on:hestra fere 11111 sai– li.:1111(• b1n:.to e do CUllll)lHti1111,11h) contiguo Bllr;.(P lllll YllltO S,\'Jll]lllthi– f•(l, elPgante e sorridente que, di1·!– ;.:in<lo-sl' ii SC'nhorinhn. lhe es hm– lle u ilrn(;n . Que s urpresa! Elln aiudn o ,;s– J1l'rm·:1.. . L P l'CS, le1·es C'OlllO plll- . rnn:,: soltas ao ,:a,bor da bl'isn, de~– lisa ra111 p2lo 1·:1s tiío snli'io. mima n111;ia i11(·011iida ele amor. 1111111 <!Pli– rio :IP ~onhn ... •*• :c;c11ilorinh:1 H. X. estii noi1·n . K:1 s ua 1rn0ti('a 1·il·e11cla. ft trnYe%:1 H ny H:irbosa, ,·emol-n todos 'JS dias í1 es11era do seu a pa ixonmlo Ho111e11, olhos 1·nlt·ados para os bon– des (Jll<' passnm ... E' a p·imPi1·n ,·ez que nma , pN· i:-:i:;c, ;;p 11C'sdobrn em cuidados, ul-:> Ot <:ult;:111llO mes1110 a " pontinha d ,~ ti11111c " que lhe Jaz yihrnr os 111?1'– ,.(,s, qu:uulo elln, g-0-111:il e in~inuan– tL•, lern11 :a o seu c-l1:1t1é11 urnnco em samla<:i'io a (JIIHhJ11er moci nha co– nheciclu. Al('ln <lo seu nfl'ccto, n:1o ntlmit·te outro n ff Pc·to, descrendo n té dn ,,s– timn re,:pC'itosn "elas nmiguinhas " e "das p rimas" . 'J'i'io grande é n sua cle~c•onfinn<:n, qne r esolveu COJ)l– muogar du~ intemperics do tra– balho no mesmo e.;ta'IJelecimen tl), do sen estimado e querido noiro, iiegui nclo-o com o olhar nttento e vigilante . 8e11horinh:1 1' 1· •,'lll(l,•1 t . t , '' ., !'IS OIIÍ!fl t• l'SíJllil'a. l\ing-11cm . lllc d escol\i•ê ma i>< 11111 SO~Tiso llenu11cia1l or. do .:ifl'l'(· 11 que lhe ha lo11<:unl a Hlmi~ e111 :!:as J>nssndo;;'., Vemol-a tris te, "em ,.._ h-in1sportes <le 011téor,r, IIIH rt.n·i;.·a(la por f11mlos peosameu– to>< 1111P lhe !iiie111 PIII sohresnltos 0 pohn• 1·nra<::io.. . 1 >izt·ll1 os m:í us que senhorinha deix1111-~c, prender por 11111 amor quc 1:;e dP~fpz ao 1n-i111ciro cmha te do malf:iclatlo destino. Dedicada P sincern. nrr etliton nos nffagos fin · ;.idos do <>lei 11,1 de !<11a :lima, 11 ar1t to1nbar depoi,- :111 11eso t orturan::e da rPalida de, ncsse 11rofnnclo es•:1- do de n•hatimento em que a vemos . Senhorinha P><t:na 1·:11Jiante em aq11clla manhã de l'cs h1, ao l:irl•J · d o ~entil <:aYalheiro que espf'l•:1ya o dPseti1har-que do aYindor port1.1- g 11ez no c:íes . J-;rn toda enrie:in s c <losYelo. Xi[o perdia 11m olhar, mll'es f jx:wa-o a 1·ot10 O lll(llll('IÜO 110 1'1111'0 que •,I 11compnnha1·a em·olvido em modC'r– no fato de custo. a pnlhu de serl:1. A f: emhar<·ac;,,rs ('l'UZ:t'l'fl!H fl ha– hi:1. s11hiam. <l(•s<'iam, ma s se11ll-J– ri11ha ern surtiu e c<'gil a tudo. Bm 1lnclo momento. n figurn es– ;.:-uin e s~-m~athica ele nma joYen, olhos nzues, c·n•hellos alourados. hrn C:06 delicnclos e nús, risca cm frente f\OS dOi f:. olhando <lesconf i1.– da parn o i11noce11te casal e esbo– çando 11111 le,·e sorris o no cnYalhci– ro . Sl)ntos Deus ! Senhorinha não poude conter a inclignac;i'io. Verh;!– r ou o procedimento elo pcYbre mo– cinho, em l'OZ haixn, pr onunciando palavrns energieas, que ben{ cfü'.iam de sun magna ..• Elle. .. coitado! era nina es11h . '" . . ) u. ge. ~,mpenha,·a-se em occultnr <lo publico ~t attitmle de sua formosa compunheirn, para quem os feste-' • •, - • .)O& Ja J1ao tmham . mnis o -brilho de horas antes ... *~* O pomposo baile da 'l'trna f~i 0 tormento de muita gente nesta e~ calclacli!;a terrn ele Santa ~faria de Belem. . Houve arrufos, clcscoufim1ças w -otestos 1le odlo eterno, scparnçõe~ dolorosas e, dignmos tambe,11 a , '- 11\t). r es no,·os (Jue .·e form:11:âm ao fnl– gor cliam11n tino <los -possnntes crrn– delmbros ... ~ara a l~uns foi hom. · 11 ni 'i•erda– de11·0 <"éll aberto; a outros,' enh·"– t:mto, eons l'ituin fundo rnartvri~ occnsi~nando a fngida inespe~·ad~ e SPntT1l:1 dn 1,_ rnnis doces illusõ,,s :1linH•11h1clas fl t n~tn de muitas ·: . . · VI• g il 111 s e vreoccn11:t!;ões. Pa t:n.. o <l r.' vor exemplo, e,~a mag111f1c11 . scrata occasionou . a 111:IIOl' <le todns ns cleS"l'~"flS ,__ ~ ..,... i.a J'ohrP passageira das clansns, ua vo. lupin 110 1110111c11to, perclernm-s e ns mais ridPn te.· c~ver auçns, esper.an. c;as C]lle o dr. Yinha gunr<lnmlo ha :111no:i ... Q11ehr:1r11 111-se os cios CJlle o iw~n– lli.am Íl g'l':IC:iO ·n deusa que lhe SCl'• Ybt de '· santa protector.a " uns ocrn. siiíes mais criticirs da Yidn. T.'m out~o nmór a r outiou cln11 :mi'ios snn1iliCJ1ntes elo dr., que, no sn,hi r. nlio conleYe o 1 r nuto, pranto bem füU_111,go e justo ..• As 11111l1Jercs ... ah! são sempr~ assim ... :\llle . F,, ll. t em um espüito fi. no, e11cnnt11dtn·. Iln di11s, em co1111)anhii1 ele ami.

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