A Semana 1922 - Agosto v5 n 226

===::1::101 A UlilMANA 'º 0 1::10 0 1::10 ~I=- = = ===== =================~ confundivel, que impre;sionn e dea- lj ·pLQRES DE LºLJAR... ~ l umbra e que chega mesmo a e:i- !l ;i cantur. p orq11e. com·enhomus. li~ -~·-···=== =·-·:;:;···=-·=--=·=···::::-=:·-::::-·::::·-:::.···::::-·=--·::::··-:::··:;:;····:::·-==:===============~ espiritos que gostam do que é fe:o ~ e ridiculu, como as pessoas quc- A Edgar Proença No meu jardim fccfüado, Estão florindo sonhos, rjsonhos como a felicidade, na ncile branca de luar . .. E a saudade de um suave peccado anda bailando no ar . . . Olho e vejo o cortejo das sombras desfilar sorrindo ... Passam de branco Lodas a's visões p isando folhas mortas . . . Lindo! Bea triz. . . Ophelia. . . e Sulamila, que imila o passo velludoso dos pavões... Olho e m inha alma chora commovida nesta n oite de rnagua dilui·da... Dentro do meu jardim f edha<lo, todo de sonhos bons florindo, deslisam sombras a vagar .. . O' sombras que passaes sorrinc;lo, no meu jardim de sonhos perfumado, vós sois as flôrcs frias do luar! Muniz Barreto ( l ·---·-----·· ....................... .········--·- ·-·-··--·········-···-·-•.!<$;,e-········-·······-···· IL FEIO .d o ,/OC(Jllf'-S JJ'l01'''8 Quando cu vt•jo P>'~ü ·· cumn1·,1- d:1 "- o A.nasio AndirolJa - env1!r– gando o seu 11rgro balnndrau, lem– bro-me dns pnlnv rnR sent\' nrioi:;ns que Luiz Fig11iN· c-s<•1'<'V<'ll no sen livro "0 homem primitirn'' :- :.Uos– trae-rue um macuco que fale, e 'lU r econhece rei qne o bomcm é um maca<'o aperfeiçoado". Sempre que por mim 11n ssn o Au- di roba, en fico pnrnclo, a olhar a s uo figuro desengonçada e carica– ta dc--feio..sem-par-e r obusteço a. crença de que elle vem clirectamen– tc do símio, seTJdO o mais ,ivó at– t cstado de uma das nrnilas aocrra– ções e graçolas sem sal da Natme– zn, impingindo-nos coisas inclassi– ficaveis. O snpo tem a perfeição do sano c-01110 n coruja as linbas 'f)erfeítu~ <la mrmn ela coruja, do mesmo mo– do que a onça tem a can'1lnca bem delineada ela onça. Assim o A.nasío 10111 {lS lính:11, irre11rebcmsi veis. Feio, do feio inco!lll)!lravel e iu- Devo inte~essarr~me pela União Popata., do Birasil Seminario, Pedro Rayol 37, A"OSt:1111 dos alm,0fCLdinl1us e das m,•• li,ulro.~as. Sem pertencer no nume1't> 1lessns 11esso1~s, eu goslo do .tndi roba, llllLº· que elle 1·Nrne em si o <Jt1e exis1c de mais harmoni01So e perrc-ito p,P·,1 n classificnc:ão victori11sa. metlJOclf– ca, i0111ecc:a\·el. para a c-Iassifica– <;ão 11s.,·choloA"ita do feio . Elle é a e11.:a rna1;f10 elo boruPm– animH I, <lo mucac,o do ims snrlo e creio que s.e uui orangotango o en c·ontrns,-e. cou1 elle ·'emonllhar b ·, a lingun, tomando-o por nm gt>nni• no r epresentante de snR r a,a. Um amigo m e u f ez Pste i·etra to cio A1111:sio. num poslnl c·outen,lo nm mncnco o uma coraja, rindo-se nm p11ra o 011t1·0: '· .\,s tuas feic;ões cltf– r,rn, scc·c·n~. 1111:isi ünmohilil'ndn:=: er..1 pellra, puxncla:=;. 11rrepmll1>1d11s nnm momo, L·omo u confluencia i nterio,· dos l)c~l'SpPrn:- e clns dm·us Tnrtu– ra,:, nl,rem-s·t' re!JC'llacl11mente nu:n san·:1s1110. ;10 1nnl. f1s n ?zi>S, nmn g'OOTÍ('t1::1c:iío epilepfü::i, l1C'Yl'Otic·;1 " clownesca''. fuz, impo1 nosa. tiro' tn 1· a g11l'galhi11li1 da s turbas. cm– q11tmtn n t un ,·oz c·oac·ba e grnsn:1, numa !leprednc:ão de- mortf', <·om n:-– verns (' snrda s vnriabiliclacle~ n'n• triloquns rle tons!!" . Segundo esse r etrnto. o honor ,lo Anclil'oba não (• i::••lllê'nle tle11lor,n-"l e digllo d(' piedadC' :· é Clb;:e~o. ·• ,\-; St1116 ('úlllprirlns VPS!f'~. \Jalnndl':lll· lnnte~, q11c ficaru-Jhc- em rngas, pm pregas NJ<'0lhirlus ,1t, lar1-rt11·a no i;e11 ,·mupridis~iuw p n~.;rn ,-orp-l Ni<JnelPI ic·o P qne pan><•em a mort.1- lha til' 11Ign111 llirto t~Hln,•er qu,• lwnve~S('lll (](',;('nternHlo IIS Sllll°" Yl'Sl<'s ar:oitnclas pelo n:-nto fort ,, , impieclol'O. alc::llll·Sl' ('til \ºÔOF. 1l1:– h:1tP11H1(' Nn s11:1..: lJ('l'lll\!< r-ompri dns, fina$ e tortas, qnal fn.-i,i,~ tremendas, a quererem Je,·al-o par:1 11!, <·nldeirn s cio PNlro Hotelbo... E. nessas or'<'nsiõ!'s. n An<lirolm, o meu sempre- terno .\mlirolm. o m l'11 mni.: ndoracl n 1'('1•reic• <' pa~"<ll– lPlllJlO. jí1 nii.o pu l"f'l'P lllll 11111<•:l('tl: trnn!-forma•~1•. ·r,q,ido. num Jc>~iti– mo e mons tro mor<'egv ! 1fr11·de111-st> 011trn1< porque eu •ios– to do .\ nusio .\ udiroba ! :Niio ll:l 1·uzão. ,1 nstifico . E11 :::o~to ,l<'li•' pnrqur t'.• 11 nhni ,mni~ i>t•rfc-itn •l) ~•eio. pnra 1·onf11ndir •n r,Y,rmn , 11orquf' Í' 11 ironia tln Xaturt"t:1. q,1 · t•le rnamc•nre eslú II rir-se d<'ll<', sn., ohrn primu. clu SIIII hOl'l'!'JHill fi:.,;11 J·a; flO!'l[ll(• P li 1·i1·t (ll'ia do Jrpiú 1111, <·o s,ohn• o qne i• lwllo, espalhaclo snbr<' a tc-l'l'a r porque .:ão de tort11- ras os dins tle .\11dirolm, sPmpre um dP'1illtulido ela ,h,ln d Nllll<' d:t r ('alid nde q ue s1'1upre lhP !ey11m ..,,,,.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0