A Semana 1922 - Agosto v5 n 226

' . ;:ro Oli:IC i-OCIOI A SEMANA n:::10 OCIO o:.. -~◄==L=IV=R=O=S==►~- " O UJ/l'JMO l'TERROJ"' . EJPIS ODlO LYRI CO DlJJ SOBREIIU FILHO. CE:l– R./1.'-Ji'ORTALEZ!!. 192"2. En\"iado pelo auctor, a cabamos de r ecebe r o lin– d o e emocionante lin-inho ele Sobreira Filho, um poa– t,1 pa,ra ense m uito joven, que nncla fazendo snccesso ruis lettrus de Forlalezn. P or ser tnlentoso e pertencer ú roda elos novos. a o qne nos consta, parece que o poeta, causou, com o .ar roj o do seu clesl umbrnclor nppai·ecimento, um ,·e:• d a dei ro torneio de criticas littcmn-ins . " Ce11i·á So<:inl "', nma dna melhores revistas .fa capi tnl cearens e. re ferindo-se ás qualidades intelle– ctuaes ele Sobrei ra l>' ilho. <lefendenclo mesmo a sun e spernnc:osn mocida de e o sen nome cle111ns iaclament11 qa e l"iclo e 111n·Pcinclo pelo escõl cln sociecl nde local. assim se e xpress11, sobre o ado injusto dos " n11•stres ·· qae c·om11õem 11 commissã o Julgaclorn dos Jivrc;,s ,:,.• v ersos vnrn o C'entenario, a rnspeito do poeta e n re– cusa do seu trnhnlho : "Que culpa tem Rohrc:rn Fillw de. nos lG nnno~ public:m· nma "plnquc tte" mngnificn- "O ultimo P iai· rot •·. emquan to a l;rnns ·•mestres ··. com n " hagntela" de 40 " j a nei ros" narla têm f eito 11 lé 11gorn"!" (1 Eº ~tllC.\ f i1·an<lo~s~ uns quat 1·0 ou c inco poeta s que ,·i'"em t'rn nosso me io. o l'esto é muito infe rior r 1 norn gern<:iío dr que f'azrm parte Sobreira J~ilho r mui tos outros .•· " E o Cearfl , qup jíi te111 reprc;,sentado 11 " inferio– riducle dimafic·n ··. re11re,-eu tarií. ll.esta ,·ez. com 2I– gm1111s exN•pc;iies. n ·' 111Pcli1l("l'ida<l1> " poeticn . " :'\la-:,. não f- ,;éi ii;to qnp se te lll dito elo estro cio talentoso !)oeta. 1111 lc•~enda ria terra da luz. •·.\ Tl'ihnnn ··, de, mcsnw Estnclo, fe,·e estas JJfl· 1:1\'l"IIS C:11l'in hosn~. fa la11clo "nitre o HIIC"[Or e ll S llll ohr,i. •·.\ lin ln "plnq11<-1tr ·· com que Sobre ira l!' ilh·i·. umn c·ren nc;a d e raro 11endor t>llrn a s Iettr as nlma lyric:n <lc a rtista. tn lharln pum ,·(los largo;;. a c::1b11 dl' se lnnc::ir no l10rbnrinl111 ela.; lin-urias. deixou-nos , 1 rnnis cleliC'iosa in1pn•s~iio . (),- l11•llos al1•xanclri11ol' 11,, Solll'C'irn ]•'il ho, llOH lºC'lº· SOS lmmorl_nt•~ le l°Y l'IIIJO, c!C' Hoslaml. pnreC'crn mocl:•– ledoi:;; 0 J0\'<'ll 1,octa 11ara1•11sc, a pesar ele 11l" 11 ,w1 iofhl<'Dc-ia rec:<:>l>itla do grun<l<' a uctor dC' '"C'l~1ut,•– c-Jcr ··. ll'III, no Pmtantu, 11111 "'que •· ele pessoul. rl<' proprio, naturnl. .. Nm " U l"ll imo l'ierrot .. SohrC'inl !•'ilho C'XjllCl?ºll lllll ,·clho l~S UlllJJIO l<C'utilllC'llllll cheio de ,·iolinos ao l uar. cl<' flores t'~lllaPci lus 11 ehorar no >-ilPnc-in cla,– n oill'; hrn11t ns, :i s l!l!~rimas i11,·is i\·ris rio pcrfnmf' . .. ( 0111t11do, os l"C'l'S0S ÍOl'llljl fe itos ("Olll rurn haLi– Jidncir :- siio formosos C' bem fe itOR . Yej!llll0l' C'sla r-úpln. solnc;acla ao Iou~C' por l'ier– rot, cheia de umnrgnra, tlolnrnsa e fata l, a rra nco tv- rico tlc um c·orn<;iío cm pcda,:os : · Ji11gi11 -111c /J .,0111 IIICÍUO (/(/ viríla Que em o despeito de Arlequim! Foi-11e-111c o r i110, e, z,.1110, r6/u D os 0111011 mcw,. prantos sc11~ fim... Fl6res ,, {!1ti8oa . . . Que me impor ta R aja prazer, aat isfartio, Se cat ei, 110 peito, a rrença morta, n especlat·ado o coraçãoP / Hei ele ser triste, semp1·e tris/a, E11,, (J11e era trefego Pierrot ! Ji'oi,.se-111e a gral}(I, todo o chiste, Minha v en t ura se aeabo11.f" Jii viram , por tanto, os nossos leitor es que o pq ta, incontestavelmente, poosue os seus mer itos de si tis ta, qua lida des essas que encontramos definidas estereot~· padas uns 12 paginas lyricas e apaixo elas cl'"O u ltimo P ierrot", um livrinho que a gen lê beija ndo as pulavras . Com a s nossas fel!citnc::ões í1 musa delicada Sobreira F ilho, somos g ra tos fl offer tn que nos f de sun deliciosn " pla qnette". fuzenclo votos pa ra q o seu nome, em breve espac::o de tempo, seja um ri mais acatados nas moclernus lettras nacionaoo, co inspir nclo poeta que é . ~, ,j • " I NQ '(JIE'l'UDE". DE .d.DELI TO M. GALH.J.ES . LJllRâ RIA. SCDE'l''l'J)IC R I O. O bizarro e enner vnrn clo pr osador ele o " T.uu1u da Vida " ncnba de la nca r Íl publicidade mnis ,·olnme de cout~ , Ja,·ornclos na sun prosn eicloni che ia de moyimen tos insopitaveis. de a rroj as form clnveis na linguagem e na <:onstrucc:ã o . " lnqnietude ·• é o quarto YOlume da moderna l! ~agem lttt<'rn ria do andor, cruc jft trrü 11111 logur , finiclo e Íl par te, nm su !iente destaque e ntre os no sos escripto1°;; contcmporaneos . Kotieinndo a r emessa do exemplur que nos of receu Ade iino i\Iugal hiíes, agradecemos apeuns n gentlle;,.a fi;lnlga, r eservuuclo-uos pnra muis ele c;,i,p ço dizPr nlp:o sobr e a sua uovn e bem t rab11l1111du b:– chura, impr e~c:u com a rte e truzc-uclo na capa. em J 11s cõres, uma e,<pleudida a llegor ia de Cor reia Dias . Bruno de Menezes D1 1 1 1 1 r , f.H,.t et--1◄ t I o 1 1 H ~ ' t • . - i'luuricio Br11g a11ru. ondurilho porluguez , prrsenfe. n,cnre e111 JJrlr-111. 1 1 1, 1

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0