A Semana 1922 - Agosto v5 n 225

r 1 A t!El!A!,'A ~ FOGUETl1VHOS _<§J-~., "Vocês todos escrevem rnáus ve.rsos... - Innoc - "Folha do Norte"·. Nós escr evemos versos máus, no emtanto, Muita gen te nos l ê com amizade, Isso, de· certo, não te causa espan to, .. '} \>,rque, de facto, amigo, é uma verdade . Acho que ha mais fulgor e majestade Nas rimas ternas de um modesto canto, Do que den Iro da prosa onde a vaidade · Anda encoberta. . . em tra nsparente manto! Um chronista eu conheço, cabuloso, Insulso, duro, verdadeira espiga, Que se julga da. prosa um r ei formoso! E não tem quem das letlras se coodôa E de chicote em punho, então, · pe1'siga, Quem muita tinta assim teµ1 gasto· á tôa ! Zé Vicente ====~-...:-c:i=============== 0==== elle discutir, o segundo s ilhucta ,lo e se o pobr e escripto r d estns liuha,– p escn um pouco d o nssnmpto, a elle o <leve; pois a sua cnbei;n é nm completo archivo de dntas e fa. ctos, de h omens e coisas. A :;eo– j(raphin dn Amazonia muito !lic eleve, pois tem escripto ve rd1uh •i– r a s e notaveis mon ogrnphias soll!'C nume rosos-rios e mnttns. E' 11n111. trn~edin pungente, im– p1·essio11ante, desenrol11da n a rnpi– ta l ela Ha ltia e qne t1•,·e tomo Jll'"• tagouis ta e 1m ica ,·ictima uma tl:é'S· sns malln-erit nraclns qne se inmi– lis nm n a vida d esr e;..:rn da , nrniro b em re!ir odnzicla nas e1,trophes com– mo,·e1loras d e Ran11I11h11 Gon l:nt. q1:1' 11 analyson com clenH;iio r-i·i– t ('riosn. ·' l'n;.:ina t r iste•·. que o 11oel 11 lan- 1;.;u ft pnblicidn<le c:om o •~-m 11~•':1- clonrmo ,\rt hnr Paulo Glon. che– ~ou iís nos;c:ns 111:ios JJOr in lerllledio do ilhlstre dr. O;c:car de Carrnlho. apretiado P hrilhan tc collabor~1rlor · tL\ sB:\[A:--A . D. ACEX. <lc ;1·11110 r/'.-tlma ( Ro!Jerto Lopes) . E' 011tr:1 111Íhlicac;iio intere;;snnte, .instific-ada. tnmhem 110r uma tr:1:;e- 1lia. mai;; s u111111nr;,a que a do 011·1,;– cnlo <le Hn1tt1lpho Goulart. 'J.'rnta– se clP nma S(•nhora- 0. Aee1t-•1'.ll! se foi ha nhnr e111 r-erto i;..:nrap~, 1)0 Alll:lZOllll>-. C lllOITell. fl!l:lllh i1t1U por nm jara ré. X onilla de adualitlade. (]UC' tn•1- .;c;11 ~ll(·ee;c:so cm ::\la na ns, é da :111- doria 1le Hohe r to Lope>-. C'Ollhecido e intelligentc homem lle Iettrns dn ,·izinh11 t·a11ital, qne lii;on ao do– loroso llt<'ntcrim ento nmn ,;í•rie d e fa t·tos in ti lllO>-. narrnndo-o,; t·Olll [t e~e~a1u·i:t ~l e ter111os que lhe é pe-– t·nlia r. Hohe r to J.011es. ·JIH' é lllll:I fi;..:lll" l 1<;.-mrathit-a e insin1111nte, fü•ha-~c em B elem. em serdc;o numa dns n os;;ns repartic;,ies rederae.s. e t e,·e a a ma hilidad t• tle nos da r nm exe:n– i;lar do seu lino. ---o--- .-1N EDOCT.•l Certa tlemi-moncfn.hre jft entr:Hla cn'I annos r<;!aliza um elos seus ultimos so– nJ1os: con1•prar u n1 cci.briolct e un1 caYailo . O cnb,-iolet ie ••• em terceira mão: o eayallo. como a sua nova pro– prietaria. ta.1niben1 alcança já umn eclucle respeita,·el. E lia. por~m. está louca ele contenle e quo.i: g-ular o ,·e– hiculo por s i mesma. :\las logo na su~t 1>rimeira sah icln tão 1nal conduz o caüriolet que quasi f ica e mais cllc debaixo de um auto– movel . -Que <le~graça ! exclama o c/11111/· /cn,·. l'or un1 tris que n'leu patrfto não paga l tulo isto con10 novo! E por ser f róro na Escola llc .\.· gr onomia e na Academia d e Rl'l• las-Ar tes vh·e, com v e nlndeir:1 m :1- nia, n t ro<:as d os pobres 11Iumitirn.s c~s Jettrns histor iea.s. __ --=...--=-,;:->>-<3============ 0======--= B. R. ____*____ Publicações 0 novas ~-- ]'.-\Gl '.\'A TRJ S'.rE. ele Ar//r11r P(wlo G/011 ( na11ulp1to C:011- Ja r t) . A ' " etll'ileirn f i e R1111~1lp ltu Gonla ri . · " •to nos en11t11·011, llen~1t111,-: q ne 111111 . . . •e hime n t·o ele Jllll faSClClllO cl5" o 1 ec .. em ,·ers o. n qnc dc1to111t- s n-a 111 v1,1, . .. " P:t•'"inn t n stt' . non 1 ,. ,·, s l~:'11.\XA s a !Jt•1t1 Jeitore,; t " · . OS . . k> festejado rnt c llN:tna I do uicrito ( tí' é Ulll d os llOSSCIS ,.li~– '.ll a gonuu, q'. IJUradorcs. e por i;-:••• t iuctos (' 011 • 1 :io p r i11101·oso ,. 11 bein n1•alit1 111 q1'., ·tu 1111i,:i1t11 s ,q ,,•. • 110 dezo1 ""ll Jivr1D ' 'f' .· •11f e Jllll'II l !lll' ""' . suf I< it nas mas o · 1 1 ,, . 1~ 1t111111,•?t· , . \ ll P III -, • · se ex111•r1Utl'llll ~ ..· ,,w:111t,11111:111u . !05 CI P n•rcl adt!ll •' 1 1 ( l. O.r lin,ltu ,• n,stnso.r /rab11/110s dt• pr,•1ult1.f, ;.•x/Jo.flo.,·, 1w Ju,/111·,-t,• de .ruo r,•.rid,•11t"it1. t'III S,io .l,·rouyuw, l,11 ,Jia.r, J.1,•/11 distinrla ... t.·11/wri11h11 Jttt1tf11i11t1 Sult,io. 1•111 os q1111,-." -"t! r,,,,,,_ l0111 o., d edo." /.,1/,,·i." ti,- .ruus 11/111'11111.f, qu,· -"tia st'nbvru.,· ,. ,"r'11hori11/u1.'f tio 110.fj "II r.r,•,;/ .rocinl. 1 i

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0