Julho v4 n 172
1tha que, involuntariamente, se torna sabedora do seu soffrer .. . E o remed.io parece que chegou por encanto. A formosa senhorinha mais formosa do que nunca, trajava de elegante vestido roseo e, como o fraco da p essoa,Sfoha é ... o roseo ... Emfim quem nos d.irá mesmo que, naquella oécasião, algum outro affecto não os quizesse àpproximar pela singularissima paixão das cô– res ? .Alh ! esses olhares, sor1:isos e vestidos de cô– res castigam tanto! ... Ao menos dernoiseUo, desde que não possa es– quecer os vapores que chegam, conced·a ao bom camarada a ~raç:a de muitas vezes se lhe apre– s~ntar com a t oilette da sua visita daquelle drn.. . .. Alegre-llie a Yista compensando a tristeza do coração que se não póde premiar. E o roseo ... o roseo . .. acre<lite-serú sem– pre o symbolo daquillo que 1·óe que róe e. fa·z dóe dóe ... * * * pon desfas~i~, _estas ,coluprna.s, que se crearam para_ futtli~simos assumptos, são occupada-s de serias conversas e apreciações graves. . :Não é ele a(lnJfrilr qne, <le permeio com um ~-1so ou ~ma. gargallrnda, snccedam {~ gente as rn eom·emencia s de uma tosse aborrecida pon– ílo:nos ús . "º!tas com a cara voltada para o tliao em at tltudes de palhaço sem vontade .. . A gr_é, e é, por exemplo, agora, motivo pai'n garatuJ.as do preto no branco. Não_ falo da g~·éve de cosinheiros, sapateiros, h?~ele1ros, patl~1ros e pedreiros, do pessoal ma• r-tt1mo, dos ~stivadores, nem. dos homens que, sem consegu~rem vencer pelas armas pela pen– na ~u pe~~s '.déas, tiYe1·n111 a magica Íembrança de se <le1xn1 em baquear pela fon,e R . .· · ·t l . na 11ss1a exq111 s1 n 'os nltimos mo\"imentos revolncio– narios. Xada disso. En qnero me referü 1 1 pa • 1 1 tnra do nosso interior., , r e1e < a m~gistra- Sabem po1·que ? Porqne uào a éntendo e RO 1 . 11ão sa bem admi ttir · u 'os homens que - 0 qne se não entenda q ~1~ nao entend~nclo, muit o embora se acl~itta a g1 é, e dos quê nao qneit--am i·r ,. 0 · t Jt. . . pa1 ar nos éos va a, mas acce1tar a gréve (l _ f ' . . e nao ornecer Justiça aos semelhantes é, simplesm t . , ,· sorio e cleploravel. en e, 1111 · J>izem que a g réye irá adiante. Não o creio, pois, os que a insuflai _ u se arre- penderao de _tal _ges to quando o zé povinho re- solv~r faz:r Justiça por suas proprias mãos ... Mas, af rnal de contas, quaes sf10 os gi·evis– tas? , .·•** **•'• •-lrlrlrlrlrlrlrlr*********-lri*-lr Um é de Monte-Alegre, que não tem razão de ser tris t e ; o outro é g r~vista velho, conhe– cido de sobra. Sem ser marinheiro ele primeira \"iagem. t em, por esta ou por aquella, muito pouca sorte– e ... falta de juízo. Este ultimo defei t o é de ambos, aliás. .. li .. A GOSTO, o mez, por excellencia, dos luares lin· dos, vem ahi. Para recebel-o entre festa s se prepara a Na• tureza. Cheiram as sun1:; noites deliciosas mais do . que a carne moça das mul'heres bonitas e re– questadas. E ' elle o principe, sem fayores, da luz magni– fi ca que brinda, com o orvalho sem igual, as flôres em variedade dos nossos jardins e o verde exhubera nte elas nossas florest as. Neste paiz de feriados, completando a tua feli cidade e o muito de util ·dos t eus 31 dia s. · bemdicto sejas, tú que nos reservas :sómente · 24 horas de vadiagem -permittida além tla dos • domingos em que at é Jeóva·h descança dos tril– halhos continuos que lhe dá o Mundo e1i1 con- i-t ante desconcerto ! ... ·, : r.-e:- ---.- Ad'Lvinho. . r~ ~~~~T~~ ~~~~~ i:-J,fo,.,.:, /~ ~ D o n as ~ lexandri na d o~ P re, z eres d e Oliveira e A nna R ito d e O l i'veiro, m ae e irma do sr. A bl lio Aug u sto d e Oliveira, com me r c io n - 1e dest u praça e q u e reside em P ortugal
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