Julho v4 n 172
O meu sonho ' A gente tem cada sonho ! Eu, pnr ex– emplo, outro· dia sonhei que o Magno de Ar.iujo, o risonho Magno, úm dns .. mais artenciosos burocratas, era o 111u– ~ 1'ubi.wba de uma tritu de indios em terras que demoram entre MÜrubira e· Caranan– duba, onde, respectivamente, o fones Hesketh e o Teixeira Marques ergueram os seus solares. O caso é que- para fesiejar um dos dias mt;mo– raveis da taba, o Magno, pelos seus secretarios, o XanJico e o Alfen Penna, convidcu varios ra– pazes, seus amigos, para um convescote na ma– loca, o qual serra abrilhantado com a pre!;ença, segundo ·elle affümava, de insinuantes cunltun· ians e ciuihãs poran.!Jas. Chegado o dia do pic-nic, por sign1-1I um do– mingo, tomei pa~~11gem r.o va por do Mosqueiro, e urna vez alli, tlum dos bonds espt:ciaes de tres bancos, rumei para o lccal desejado. Ao saltar do vehiculo tomei logo uma caju– ada na vivenda do Pires Teixeira, em Porto Ar– thur, e me iiz C1Jminlw do Murubir-1, onde na Ponta Alegre sorvi um licur de baunilha na re– sidencia do Carvalho Lima e em seguida uma chicara de café em c1:1sa do Jones. E, então, pedibu.s ca/canlibus, marchei para a ocàra do Magno, onde encontrei uma tropa ~urnerosr., que para alli segui ra á noite de sabbac1o, num navio fretado. ~uanJu cheguei no ter reiro da maloca, o Ma– gno como um velho abailé, attreito aos ~rinci– p1os da civilis;ição indigena, quebrou a flexa, symbolo aa paz. Então o Ildefonso Tavares, que desempenha- va as fun çõe!< de piaga, interrogou-me : -Ere ioiibé? (1) -Pa aiofa, (2) responJi. Ao que o Magno, faz~ndo um signal de ::ip · provação com a cabeça, murrr.urou : -Auge-be. (3) Entramos Imagine, porém, o leitor a minha admiração quando ao penetrar no interior da oca Vejo a tropa da cidade, que (em volta de uma 11) Tu vie;:te;'l (2 1 Vim, sim. \3) Dem dito. CARETA. DOS CARAS ::l?P .. J~ \ ;r-. \ .IJ.•$ ~, ·-~,t,, º'~~! .., 0Jo.í 0 • ..13of,_ fl'l>tc1 1 lia n,~~Hod ! ., • . 1 / 1 COMPA nRE-0 ornnnisndor cinco» dos program· mas •suecos,, das «copi11ações-. do Sporl Club. igaçaba se deliciava com um saboroso cauim, e que ao me ver proron,peu em saudações: -Viva o Lingua de Prata ! Entre outro~ leinbro-me dos seguintes :
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